“Povoamento e Urbanização do Rio Grande do Sul – A fronteira como trajetória”
Por: Ednelso245 • 1/11/2018 • 660 Palavras (3 Páginas) • 350 Visualizações
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A ocupação rápida das vastas áreas de campo entre a depressão central e a fronteira sudoeste firmou a supremacia da pecuária extensiva sobre a agricultura. O charque, com a instalação de charqueadas na órbita Pelotas, Rio Grande e Bagé, atraiu toda a zona ganadeira sudoeste. Havia consumo fácil para tudo quanto viesse das Missões: o gado para as charqueadas; os couros para o porto de Rio Grande; cavalos e mulas para serra acima, a caminho da Feira de Sorocaba.
Na sua fase de expansão os núcleos urbanos estáveis situavam-se na área da pecuária (23 cidades), isso se explica pela expansão de Charqueadas, empresa escravista, que exportava: couro, sebo e charque. Porém Charqueadas entrou em crise e a agricultura colonial e a indústria regional avançaram. Assim, houve uma orientação na economia gaúcha que deu novos rumos ao processo de ocupação e urbanização do Estado.
Com a minifundiarização e o monopólio exercido pelos grandes comerciantes, o pequeno agricultor acabou empobrecendo e também, com o desenvolvimento do capitalismo no campo fez com que eles migrassem para as periferias das cidades, resultando em um crescimento desordenado das mesmas.
Concluindo, os processos políticos, econômicos e sociais que se desenvolveram neste período, mal planejados pelo então processo político existente, como em outros lugares, resultou na massificação de pessoas nas periferias. Isso tudo, por falta de incentivo aos pequenos produtores da época que empobreceram e não tiveram outra maneira a não ser migrar para as Cidades. Uma solução futura era resgatar a valorização rural e uma política agrária coerente, o que não foi realizado.
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