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O Professor Que Virou Tênis

Por:   •  20/11/2018  •  1.385 Palavras (6 Páginas)  •  276 Visualizações

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Algumas tendências nesse período eram as seguintes:

- Consumo anual per capita de produtos Nike: US$ 20 (Estados Unidos), US$ 2,5 (Alemanha), US $ 6,5 (resto do mundo).

- Os comerciantes diziam que todo mundo vendiam os mesmos produtos. As marcas não se diferenciavam umas das outras.

- Estava ocorrendo uma migração para produtos de outro tipo (sapatos esportivos e botas marrons). A Reebok estimava que de 15% a 20% do negócio “branco” ficou “marron” em 1997.

- A concorrência por parte da Adidas, Reebok e New Balance tornava-se mais agressiva.

- No Japão, os produtos Nike encalharam.

- Um grupo americano de ativistas chamado Comitê Nacional do Trabalho acusou a Nike e outras empresas de administrar fábricas de trabalho escravo no Oriente. A revista Time visitou uma dessas fábricas e informou que eram modernas e limpas. O trabalho de montagem era manual, não muito diferente da época em que Knight havia começado. Os operários ganhavam US$ 73 por mês.

- O site Boycott Nike (Boicote a Nike, http://www.saigon.com/~nike~), lançado em 1996, pedia para que as pessoas não comprassem produtos Nike. (Em 2001, segundo esse site, os salários pagos pela Nike eram os mais baixos entre os das fábricas estrangeiras no Vietnam. A conduta da Nike em relação aos empregados de suas fábricas havia melhorado, mas a empresa continuava a sabotar a representação dos trabalhadores por meio dos sindicatos.)

- A revista Time também informou que nos Estados Unidos algumas pessoas perguntavam se era justo pagar 100 dólares por um par de tênis que alguém ganhava 3 dólares por dia para fazer.

Nessa época, a Nike definiu a meta de se tornar o líder mundial no futebol até 2002, na Copa Mundial seguinte. O futebol é o esporte mundial. A empresa percebeu que não podia ter credibilidade como marca esportiva sem atuar com produtos para o futebol. Para ser o líder, a Nike tinha que vencer Umbro, Diadora, Puma e Adidas (que era três vezes maior que a Nike no futebol no mundo). Nos Estados Unidos, a Nike era a segunda no futebol.

Em 1998, a Nike aumentou seus investimentos em P&D para lançar novos produtos:

- Alpha era uma nova linha de produtos coordenados (calçados, roupas e equipamentos, inclusive relógios e óculos). Somente a linha Alpha representava o triplo de investimentos em P&D desde 1995.

- As almofadas de ar estavam sendo expandidas, do calcanhar para toda a sola do sapato. A Nike prometia um novo calçado, que se amoldaria ao pé e teria peso reduzido.

- Camisetas e shorts deveriam tornar-se “total performance products”, feitos de um novo tecido que imitava a pele humana.

- A empresa projetou uma nova chuteira para Ronaldo, o jogador brasileiro de futebol, chamada Mercurial. A chuteira usava um material sintético, em lugar de couro de canguru, e pesava 50% menos que modelos similares.

- Os investimentos em promoção, nesse ano, eram de 200 milhões de dólares para patrocinar a seleção brasileira de futebol e 130 milhões de dólares para a seleção americana.

Questões

- Qual era o negócio da Nike até 1998? É o mesmo negócio que a empresa pretendia ter de 1998 em diante?

- Quais seus objetivos estratégicos? Como ela os implementou?

- Em sua opinião, quais forças internas e externas poderiam frustrar os objetivos estratégicos da Nike?

- Que forças externas e internas estavam moldando os planos estratégicos da Nike? Faça uma síntese dos pontos fortes e fracos e das oportunidades e ameaças.

- Hoje, qual o grau de sucesso da Nike na realização de seus planos de cinco anos antes?

- Avalie a missão da Nike e outros aspectos da administração da empresa relacionados com os conceitos deste capítulo do livro.

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