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O PROCESSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO DO PSICÓLOGO NO BRASIL

Por:   •  2/4/2018  •  808 Palavras (4 Páginas)  •  263 Visualizações

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A ditadura militar colaborou, e quase que forçou, a atuação do Psicólogo na frente elitista. Porém, é esta mesma ditadura que oferecerá preceitos para a participação do psicólogo nas classes menos favorecidas, pois, sendo a Psicologia um profissão liberal, força a essa linha cientifica a procurar pacientes desafortunados, criando, assim, a “Psicologia crítica”

O período da origem da “Psicologia crítica” marcou o processo de transição entre autocracia burguesa para um democracia burguesa. Tal conjuntura, remontada na década de setenta, resulta na desmoralização do regime militar, e a democratização da sociedade brasileira.

Ao passo que o Brasil passava por reformulações político-sociais, as universidades iniciavam a manifestação do pensamento marxista e ainda de outras teorias que criticavam o atual sistema social. Além disso, a Psicologia começa a difundir as propostas antipsiquiátricas, e uma posição de esquerda a psicologia dominante. São exatamente estas propostas que serão evoluídas para posteriormente formarem a luta antimanicomial no país.

É nesse contexto que proliferam as críticas à Psicologia e a busca por alternativas. Serão essas críticas que resultarão na emergência de duas tendências gerais: a “Psicologia alternativa e a “contra-psicologia”

A “Psicologia alternativa” questionará a função do psicólogo e buscará oferecer serviços psicológicos, mesmo gratuitos, para a maioria da população. De modo que, a “contra-psicologia” será o conjunto de estudos que criticam a psicologia elitista, buscando uma “redenção” ao apoio à classe dominante.

CONCLUSÃO

A Psicologia, em seu primórdio no Brasil, era colocada sempre ao lado de outra área profissional (século XIX), como a medicina e o direito, ou até mesmo, relacionada com o poder político (século XX). Ao passar tempo, mais especificamente em 1980, a psicologia ganha certa autonomia através da concepção da “Psicologia crítica”.

Logo, a psicologia em seu processo de efetivação no âmbito brasileiro, era manipulada por quem convém e não usada com seu princípio primordial que é trabalhar com a população, sem distinção de classes ou interferência política.

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