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O PAPEL DA ARQUITETURA ESCOLAR NA PROMOÇÃO AO DIREITO À EDUCAÇÃO: UMA INSTITUIÇÃO SUSTENTÁVEL

Por:   •  5/5/2018  •  2.219 Palavras (9 Páginas)  •  433 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

A confederação brasileira em forma de lei LEI Nº 12.378, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010, vigência e regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do CAU/BR ,seguindo por este parâmetro de pesquisa com o objetivo central demonstrar que a efetivação dos Direitos Humanos está condicionada; dentre outros fatores; ao atendimento das necessidades físicas e funcionais do ambiente dos seus usuários durante todas as fases das suas vidas.

O arquitetônico defende a tese de que uma resposta eficaz da arquitetura a este desafio passa necessariamente pela adoção dos princípios e diretrizes do Desenho Universal; de modo a conferir ao projeto de uma escola os atributos mínimos de acessibilidade que proporcionem aos seus usuários o direito de usufruir de um ambiente seguro, confortável e digno com o máximo de independência e autonomia, qualidade ambiental considerando o bom desempenho, juntamente ao conforto e à eficiência energética dentro do conceito de sustentabilidade, partindo da fase conceitual e da definição do partido arquitetônico e estudo sobre orientação solar dos ventos, forma , arranjos espaciais, zoneamento dos usos internos do edifício e geometria dos espaços internos, características, condicionantes ambientais como vegetação, corpos d'água, ruído, e tratamento do entorno imediato; (GONÇALVES 2000).

, juntamente com materiais da estrutura, das vedações internas e externas, considerando desempenho térmico, cores, fachadas e coberturas, de acordo com a necessidade de proteção solar com áreas envidraçadas e de abertura, considerando a proporção quanto à área de envoltória, o posicionamento na fachada e o tipo do fechamento, seja ele vazado, transparente ou translúcido, detalhamento proteções solares considerando tipo e dimensionamento; e detalhamento das esquadrias(DUARTE, 2004). No Brasil , o consumo de energia em edifícios está intimamente relacionado às emissões antrópicas de CO2 com cerca de 2,8%, pela composição de suas matrizes energéticas (FGV Projetos, 2006), devido este fator, um assentamento ou empreendimento humano necessita atender a certos requisitos básicos. Estes devem ser, em sua plenitude: ecologicamente corretos; economicamente viáveis; socialmente justos; e culturalmente aceitos.

2.1 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E ACABAMENTO

Combater o sistema de energia híbrido é uma idéia recomenda que para a obtenção de uma escola com alto desempenho, os materiais devem ser selecionados considerando-se uma série de características além das tradicionalmente avaliadas como desempenho, custo, disponibilidade e estética. Os arquitetos devem procurar por materiais ambientalmente preferenciais, que sejam duráveis, salubres, produzidos, reutilizados, reutilizáveis, produzidos responsavelmente, ambientalmente benignos, de baixo conteúdo energético, produzidos com matéria-prima rapidamente renovável, produzidos com subprodutos industriais, comercializados de forma ambientalmente responsável (SILVA, 2003).

Na seleção dos materiais para escolas, existem algumas características que, na prática corrente, geralmente são avaliadas adequação ao uso; facilidade de reposição, manutenção e limpeza; segurança; beleza; diversidade de cores, texturas padrões.

2.2 CONFORTO AMBIENTAL

O conforto está diretamente relacionado à sensação de bem-estar. Esse conforto dos espaços internos vem da combinação dos parâmetros objetivos e de fatores inerentes ao usuário, tais como conforto térmico, acústico, visual, dimensões do espaço, fluxo interno e requisitos de organização (SENGE-MG, 2012).

2.3 CONFORTO ACÚSTICO

No processo de concepção da edificação, existem dois momentos que determinam o conforto acústico: o primeiro quando se decide a localização e a orientação do imóvel, e o segundo quando se definem as características de construção de toda a envolvente, pois assim, pode-se reduzir o impacto do ruído nos utilizadores finais (SENGE-MG, 2012).

2.4 CONFORTO VISUAL E ILUMINAÇÃO NATURAL

Um bom projeto de iluminação natural sustentável tira proveito e controla a luz disponível, maximizando suas vantagens e reduzindo suas desvantagens, determinando assim valores de iluminâncias e distribuição necessárias para as atividades em cada ambiente. Para cada espaço a ser projetado, deve-se pensar na sua finalidade, o trabalho a ser iluminado e a tarefa visual a ser executada (MIANA, 2005). O uso racional da iluminação vai permitir que os níveis de consumo da edificação não sejam elevados. Uma vez equacionados esses requisitos, o projeto caminha para alcançar um nível ideal de iluminância (figura 1), com intuito de se conseguir a maior eficiência, o melhor desempenho energético e redução de custos de projeto e utilização (UNICRUZ, 2014).

[pic 1]

Figura 1

2.5 CONFORTO TÉRMICO

Uma das formas de se alcançar o conforto térmico é utilizando a ventilação cruzada, que nada mais é que o posicionamento de aberturas na edificação (figura 2) buscando o melhor aproveitamento dos ventos predominantes do local e a circulação de ar no interior do ambiente, gerando assim a renovação do ar, que consequentemente ocasiona o conforto térmico (ANDREASI, 2004).

[pic 2]

Figura 2

2.6 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Programa de medidas, relativamente simples, para serem aplicadas nas escolas, tornando-as mais eficientes em termos energéticos, tais medidas podem ir da utilização de lâmpadas energeticamente eficientes (Figura 3) que geram uma economia de ate 25% no uso da energia comparadas às lâmpadas normais ate à utilização da energia solar( Figura 4) , que pode ser aproveitada de duas maneiras: primeiro como fonte de calor para aquecimento de água para banho, como mostra a figura ao lado, e aquecimento de ambientes e segundo, para geração de potência mecânica ou elétrica ( RODRIGUES, 2002).[pic 3][pic 4]

Figura 3 Figura 4

2.7 GERENCIAMENTO DA ÁGUA

Dos 150 litros consumidos por uma pessoa, diariamente, em uma edificação padrão, apenas 4 litros são utilizados para beber. Vendo isto surge a oportunidade de se fazer o aproveitamento da água da chuva, possibilitando

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