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Arquitetura Escolar

Por:   •  28/3/2018  •  966 Palavras (4 Páginas)  •  301 Visualizações

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que essa revolução não funcionaria da maneira em que era pregada, passaram a desenvolver projetos que estivessem de acordo com a realidade e a necessidade da sociedade como um todo.

Para os autores, ser revolucionário não é simplesmente por abaixo tudo o que já foi construído, desmerecer estilos passados e principalmente, esquecer todo um passado, mas sim aprender a olhar para o espaço consolidado e questioná-lo, afirmando:

“A arquitetura moderna tem sido de tudo, menos tolerante: os arquitetos preferiram mudar o entorno existente ao invés de realçar o que já existe.” (p.25)

Usando Las Vegas como objeto de estudo, afirmam que a mesma é completamente contrária à arquitetura moderna, justamente por “adicionar” e não “subtrair” formas, estilos e imagens. Ao andar pelo corredor comercial de Las Vegas, não se identifica apenas um estilo arquitetônico, mas sim vários. Várias referências de estilos, épocas, imagens e artifícios construitivos. Vê-se em Las Vegas a valorização de todo o conteúdo histórico, justamente o contrário do que se prega e faz na arquitetura moderna, que defende a homogeneização. Para um artista, criar algo novo pode significar apropriar-se de algo passado ou já existente.

No decorrer do texto, os autores continuam a criticar duramente a arquitetura moderna, usando como ponto de apoio a cidade de Las Vegas.

Os arquitetos concluem o texto, exaltando a importância da herança histórica na arquitetura, e que é possível elaborar projetos que adicionem e agreguem valores, ao invés de reduzir ao máximo. O que falta na arquitetura moderna, é a inserção do cotidiano e do indivíduo dentro do espaço construído, algo que eles, pós-modernistas, acreditam ser o valor de maior importância para se projetar. Acreditam que Las Vegas é a prova de que “somar” pode ser divertido e pode funcionar.

“A Strip mostra o valor do simbolismo e da alusão na arquitetura dos espaços amplos e da velocidade, e prova que as pessoas, até mesmo os arquitetos, divertem-se com a arquitetura que os remete a outras coisas, como os haréns ou o velho oeste, em Las Vegas, talvez os antepassados da nação, em Nova Jersey. Alusão e comentário, sobre o passado ou o presente, ou sobre nossos grandes lugares-comuns ou velhos clichês, e inclusão do cotidiano no ambiente, sagrado e profano – é isso o que está faltando na arquitetura moderna de hoje. Podemos aprender sobre isso com Las Vegas, assim como outros artistas o fizeram com suas fontes profanas e estilísticas.” (p.69)

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