HISTÓRIA DO BRASIL

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A arquitetura vernacular, uma arquitetura “menor”, não que seja antiga, mas é comum e anônima, sem interferência de engenheiros ou arquitetos, está mais ligado ao ambiente, cultura e a história de onde está inserida. Portanto ela somente deve ser considerada dentro do seu contexto servindo como uma ponte entre a história e a arquitetura. Na arquitetura vernacular, a inovação não é considerada uma virtude. Nela os estilos não são reconhecidos, e sim somente um único estilo que é fixo e imutável.

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Imagem 3: Amarrações

Fonte: https://mamempreendimentos.wordpress.com/tag/indigenas/

2.1- A chegada dos Colonizadores

A chegada dos colonizadores levou à necessidade de novas construções, seguindo um estilo diferente do que estava acontecendo na Europa, menos rebuscado, conhecido como Colonial. Essa simplicidade se dá pela falta de tecnologia, essas construções eram feitas através de mão-de-obra escrava (primeiramente indígena e depois de origem africana) que era abundante na época.

O período colonial vai aproximadamente desde 1534, quando os primeiros europeus chegaram para colonizar o Brasil, e é caracterizado por casas térreas, pequenos sobrados e também casarões avarandados nas propriedades rurais. Assim que foi implantado o sistema de capitanias hereditárias ocorreu o processo de povoamento do país, simultaneamente dá-se no país o Barroco Brasileiro e Rococó, não só na região que hoje compreende a Minas Gerais, mas também no Rio de Janeiro, Pernambuco, Maranhão e São Paulo.

As características mais marcantes nas cidades e vilas era o alinhamento das edificações as vias públicas e com as paredes laterais nos limites do terreno, não havia jardins ou áreas verdes nas áreas centrais.

Já as edificações possuíam cobertura com duas águas e feitas de telha de barro. Detalhe: as telhas eram moldadas nas coxas dos escravos, e, nas residências dos proprietários mais ricos, usava-se um detalhe próximo ao fim da linha do telhado, chamado de “eira”, que indicava o poder aquisitivo da residência.

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Imagem 5: A expressão “sem eira nem beira” se referia as casas mais simples, com pouco beiral e sem a eira.

Fonte: https://ensaiosfragmentados.files.wordpress.com/2013/08/eira-2.jpg

As cartas régias determinavam a parte externa das edificações, enquanto a planta e dimensionamento de cômodos eram liberados.

Nas técnicas construtivas utilizavam-se o pau-a-pique, o adobe ou a taipa de pilão na maior parte das edificações, nas que tinham capital maior usava-se pedra e barro ou pedra e cal. As edificações eram simples, o que diferenciava o poder aquisitivo dos proprietários, além da eira e beira, era o número de cômodos e a tipologia da residência, sendo térrea ou sobrado.

Nas térreas era usado chão batido por piso e nos sobrados piso assoalhado, os dois modelos possuem tipologias, esquadrias simples e sempre simétricas. O vidro passa a ser utilizado no final do período, tendo acesso facilitado é comum o uso em *muxarabis e venezianas como forma de vedação das esquadrias.

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Imagem 6: Rua Condé de Bobadela em Ouro Preto – Minas Gerais

Fonte: http://www.bolsadeviagem.com.br/ouro-preto-parte-2-estrada-real/

*Muxarabi: foi trazido para o Brasil por portugueses, é um elemento arquitetônico criado por árabes, é um fechamento em forma de treliça, geralmente de madeira. Permite ventilação e iluminação, bloqueia o calor e isola os ambientes internos da vista dos transeuntes.

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/periodo-precolonial.htm

https://arqnobrasil.wordpress.com/arquitetura-colonial1/

http://www.historiadobrasil.net/brasil_colonial/pre_colonial.htm

http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/96/artigo23729-1.aspx

http://www.mundovestibular.com.br/articles/629/1/BRASIL---PERIODO-PRE-COLONIAL/Paacutegina1.html

https://arqbrasil10.wordpress.com/arquitetura-colonial/

http://raschistoria.blogspot.com.br/2010/02/formacao-do-territorio-brasileiro.html

https://arquiteturadobrasil.wordpress.com/o-comeco-arquiteturas-pre-colonial-e-colonial/