A linguagem arquitetura: o problema do conceito

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O desenho do projeto é momento de compreensão, e não de explicação, do conceito. O desenho compreensivo, mais que explicativo, vê o conceito não comum um objeto ao qual se refere, mas como o outro subjetivo com o qual ele estabelece um dialogo. Por isso, é nas ciências humanas que é compreendido tem seu campo paradigmático.

O conceito e a linguagem são domínios públicos e seu poder e valores se encontram quando a obra desvela este mundo e acrescenta-lhe uma nova maneira de habitar.

Esse jogo, é não a consciência de quem joga, constituir-se no primado da arquitetura. O arquiteto é absorvido nele. Nesse sentido é que em arquitetura, podemos falar de um jogo de luzes, movimentos cores e formas. Não como composição exterior a nós, mas como uma trama em que é tecido e envolvido o ser do habitante.

O conceito e a linguagem são domínios públicos e seu poder e valor se encontra quando a obra desvela este mundo e acrescenta-lhe uma nova maneira de habitar.

Esse jogo,não é consciência de quem joga, constituem-se no primado da arquitetura. O arquiteto é absorvido nele.

Nesse sentido é que, em arquitetura, podemos falar de um jogo de luzes, movimentos, cores e formas. Não como composição exteriores a nós, mas como uma trama em que é tecido e envolvido o ser do habitante.

E quando o arquiteto compreende de um conceito através de totalidade do projeto, ele reconhece o apelo do mundo por uma nova forma de habitar, a qual precisa ser desvelada por um trabalho que vise não à beleza, mas ao sentido.

Esse trabalho desenvolve-se também como pergunta e resposta que o conceito coloca ao desenho e à obra e o desenho a obra coloca ao conceito.

Assim coimo o diálogo não exige um método, tal metáfora da espiral não é uma proposta de método para o desenvolvimento do projeto.

O valor de uma colheita não esta apenas em lançar frutos ao mundo, mas sobretudo em relança-los à terra pata que seja possível uma nova colheita na próxima estação.

O destino de todo projeto fecundo é tornar-se conceito e o valor da pratica não está no seu exercício em si mas na medida em que alimenta a teoria. E reciprocamente uma se nutre da outra, não de si própia.