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Os Quatro Conceitos Fundamentais da Arquitetura Contemporânea – Richard Scoffier

Por:   •  12/2/2018  •  3.138 Palavras (13 Páginas)  •  1.189 Visualizações

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• Rituais

-Relações de espaço-tempo

-As novas arquiteturas e o objeto não são voltadas à rituais predeterminados (formas determinadas)

-O edifício implica seu próprio ritual de ocupação

-Como se o movimento do público fosse parte integrante da obra

-Ex: Edifício da Rue des Suisses, em Paris. Notável pela sua ambiguidade, é difícil saber se acaba de ser construído ou se existe há muitos anos, se corresponde a uma construção industrial ou um edifício de escritórios, de serviços públicos ou residenciais. Apesar do seu volume escultural, não deixa de se inscrever entre os prédios vizinhos

TELA

- É a fachada, porém recusa a função da fachada tradicional, que mostra como o edifício foi construído e o que ele contém.

- A tela protege e esconde o espaço interno do espaço externo (separa o publico do privado), desempenhando o papel de intermediário entre esses dois “mundos”.

- É diferente da fachada tradicional que evoca a função do ver. A tela exercita a função cerebral, não bastando apenas olhar para entender, tendo que analisar, ler e pensar. Trata-se de decifrar e decodificar.

• Perda da profundidade

-A fachada enuncia sua fabricação, institui profundidades no plano da fachada

-A arquitetura contemporânea substitui a lógica da profundidade pela tela que mascara: não indica a construção

-Invólucros que se recusam a dar qualquer indício sobre a maneira que foi construído (Ex: edifícios de escritórios)

• Signo

-Robert Venturi – ornamentos, mascara a caixa funcional

-A fachada torna-se autônoma em relação ao edifício, sua composição não é afetada pela estrutura ou pela função

• Reflexo

-Camuflagem

-Valorização do entorno

-Pode ocorrer perda da profundidade

MEIO

- É o lugar, porém não o lugar morto que perdeu seu valor, sentido e especificidades com o tempo.

- O meio define um espaço que recusa a plenitude de um lugar e afirma-se como algo inacabado, que recusa o monumental.

- Trata-se de um espaço inteiramente centrado sobre sua interioridade, um espaço que não precisa expressar suas relações com o seu contexto.

- Com o meio, desaparece toda a profundidade histórica.

• Tensegridade

-Tensão e integridade

-Oposição entre meio e lugar, correspondem a duas maneiras de abordar o mundo: a existencial e a pragmática

-Não se constituem mais como empilhamentos, sobreposições de camadas em função da gravidade terrestre, mas como conjuntos cujos componentes em compressão participam de um sistema em tensão, perfeitamente autônomo e auto estável.

• Estufas

-Concebidas para controlar as trocas térmicas com o exterior

-Centrado na sua interioridade, não procura contextualizar com seu exterior

-Encontra dentro de si seu próprio clima, sua própria geografia, seu próprio universo, sua própria exterioridade

-A estufa recusa-se a existir como um objeto ou como uma fachada, uma interface entre dentro e fora, ela é concebida para controlar as trocas térmicas

• Incubadoras

-Espaços que mantem o ser humano como em um casulo, isolado. Ex: Mies van der Rohe e as casas de vidro

-Espaços indeterminados

-Máquinas de morar de hoje: favorecer o desenvolvimento do homem, reforçando ao máximo seu individualismo

ACONTECIMENTO

- É o uso que se faz do objeto, moldando o interior.

- É algo que não se prevê e que não se reproduz.

- Há transformação da temporalidade, nada é destruído, esquecido ou repelido com o passar do tempo.

- Estreita relação entre o tempo e espaço.

• Fim da História

-As múltiplas tarefas heterogêneas que compõem o substrato do ato de habitar tendem a desaparecer, absorvidas pelos utensílios domésticos

-O homem não se define mais pela repetição, mas sim pelo que é capaz de subitamente alterar em seus hábitos. Ele não se define mais em função do que sabe fazer, mas do que pode fazer, de sua capacidade de reinventar indefinidamente seu repertório de posturas e gestos.

• Movimento

-Acumulo de movimentos que se anulam, induz o instante que sucede a ele mesmo e se eterniza

• Condensadores

-A arquitetura desiste de se manter como simples casca protetora e se transforma em verdadeiro dispositivo sádico que expõe seus ocupantes a uma lógica do acidente capaz de se voltar contra seus próprios criadores

• Congestão

-O importante no planejamento do espaço eram menos as formas que as histórias, os cenários de vida que nele se desenvolvem

VAI CORINTHIANS!

MITOLOGIAS BARTHES

1-Introdução:

Roland Barthes (França, 1915 - 1980) semiólogo e teórico da literatura, desenvolveu em Mitologias uma crítica ideológica e semiológica da linguagem da cultura de massa, operando reflexivamente sobre a naturalidade

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