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CONCEITO ARQUITETURA

Por:   •  7/11/2018  •  1.621 Palavras (7 Páginas)  •  354 Visualizações

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Mudança de versão Base Nacional Curricular:

O Ministério da Educação alterou o texto da nova versão da base nacional curricular e retirou todas as menções às expressões "identidade de gênero" e "orientação sexual".

Entre as competências que devem ser desenvolvidas ao longo de toda a educação básica, os estudantes devem ser capazes de "exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer".

Na versão entregue aos jornalistas antes da apresentação oficial, além da retirada da expressão "orientação sexual", também houve alteração em um trecho que destacava que os sistemas e redes de ensino devem incorporar aos currículos temas "contemporâneos que afetam a vida humana". Na versão entregue aos jornalistas apareciam os temas "sexualidade e gênero". A versão final restringiu-se ao termo "sexualidade".

Quando trata das habilidades a serem desenvolvidas em ciências, no 8º ano, a versão dos jornalistas incluía a necessidade de acolher a diversidade de indivíduos, sem preconceitos baseados na identidade de gênero e orientação sexual. A última versão traz apenas a expressão "diferenças de gênero".

No Rio de Janeiro, os meninos não deixam suas colegas de classe jogarem futebol com eles. Também na capital fluminense, meninas são assediadas nas ruas por usarem saia e meias três-quartos como uniforme.

“Dez anos de idade é cedo demais para ser feminista? Não na Escola Edem, na capital fluminense. Por lá, os meninos ocupavam quadra e não gostavam quando as meninas pediam para jogar futebol – queriam que elas ficassem como chefes de torcida.

A situação revoltou a turma do 5º ano. “Um dia, invadimos a quadra e os meninos tentaram nos expulsar. Começamos a gritar ‘Poder feminino!’ e esse virou o nome do nosso time”, diz Gabriela Faria Machado Garcia, 10 anos. Foram além: resolveram desafiar os meninos para jogar!

Depois de muito treino, foram para o desafio... e perderam por 8 a 1. O que poderia ser um balde de água fria só serviu para que elas dedicassem mais. Na segunda partida, mais equilibrada, a desvantagem foi de apenas um gol. “Os meninos ganham só porque treinam mais do que a gente”, diz Gabriela. A amiga Catarina Goerdert Massari, 10 anos se diverte: “Eles jogam futebol desde sempre. Mas, na queimada, quem ganha mais vezes é a gente.”’

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A história que se aprende na escola não é sobre a humanidade, nem sobre a diversidade de povos , no caso brasileiro é a dominação europeia e submetimento africano; sejamos mais específicos: a história da escola não é uma história de África, mas sim de um processo de dominação que transforma africanos em negros

Qual o lugar dos africanos e afrodescendentes na construção da história? O apagamento que se perpetua no currículo impacta a construção da subjetividade das crianças que são ensinadas que sua origem ancestral é “escrava, como se fosse a natureza de africanas e africanos sequestrados para o Brasil e como se esse processo se desse de maneira passiva sem resistência e sem poderes circulando na relação;

As crianças são apresentadas a contos infantis que sempre vão enfatizar como conteúdos elogiosos, a pele branca e os lindos cabelos lisos de meninas e meninos que os protagonizam, quando mencionada, a cor negra e o cabelo crespo sempre serão em tom de escárnio ou para representar crianças e pessoas de má índole endiabradas ignorantes

E o que dizer das imagens nos livros didáticos? Personagens negras não são nem 20% das imagens nos livros didáticos, e os pouco existentes ainda são uma representação perversa: papéis subalternos estereotipados, imagens de feições geralmente animalizadas e distorcidas

Os livros, a história, as práticas pedagógicas refletem esse conteúdo racista que impregna a escola, os estudos dos sistemas de avaliação da educação básica vão traduzir o que estamos dizendo: em mesma situação sócio econômica e familiar, crianças negras aprendem menos que crianças brancas porque recebem menos atenção, Eliane Cavalleiro nos contou como na creche os bebês negros recebiam menos afetos, elogios e cuidados que os bebês brancos.

PARTIDO ADOTADO:

Espaço que acolha, que inspire, que faça pensar diferente, que surpreenda, que tenha variedade. Elementos de identidade. Uso de cores. Cor é a primeiro elemento identificador que as pessoas nascem tendo contato. Depois elas passam a ser usadas como exemplos de personalidade de cada pessoa. Cor passa sensação de vida, a escola como ambiento vivo e não frio. Um local de possibilidades, de imaginação e arte.

Não tem a ver com biologia ou psicologia, e sim com marketing. Até o fim do século XIX, tintura de tecido era cara, então os pais não se preocupavam com isso.

A definição das cores "certas" para cada gênero surgiu só no início do século 20. E era o inverso da atual! Um catálogo de roupas dos EUA de 1918 dizia que o rosa, por ser mais forte, era adequado aos garotos. E o azul, por ser delicado, às garotas.

Foi só entre 1920 e 1950 que as lojas começaram a sugerir azul para eles e rosa para elas, como forma de agitar as vendas. Essa imposição social tem sido reforçada desde então. "A afinidade com alguma

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