A METODOLOGIA DO PROJETO
Por: Rodrigo.Claudino • 28/6/2018 • 2.732 Palavras (11 Páginas) • 320 Visualizações
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HISTÓRIA DO PRODUTO
Para compreendermos a história do produto em questão e necessário primeiramente entendermos a relação entre homem, o design de interiores e a iluminação, para isso, é preciso voltarmos desde os primórdios da humanidade. Conforme Gomes Filho (2006, p. 41), na linguagem do design, um dos principais conceitos ligados ao uso do produto pode ser compreendido a partir do estudo centrado na correspondência que se estabelece no diálogo entre Homem e objeto.
Desta forma,buscou-se a relação do homem com a primeira fonte de iluminação. O homem primitivo inicialmente observou o surgimento do fogo espontaneamente, e então começoua tentar reproduzir de maneira proposital e controlada, através do atrito entre duas pedras. Desta maneira, o homem passa a fabricar a sua primeira fonte de iluminação, o fogo.
Após a descoberta do fogo, o homem deu um grande passo para a evoluçãotecnológica da humanidade. Segundo Viana e Gonçalves (2001, p. 27), “em todos os momentos de sua história a iluminação sempre esteve presente, embora muitas vezes de forma desapercebida exatamente por ser considerada algo natural, parte da natureza que vivemos”.
Através da observação o homem antepassado começou a utilizar de óleos de origem vegetal e animal em pedras e conchas para manter e conservar o fogo acesso.
Com a evolução do homem, são inventadas novas técnicas de conservação e surgem as primeiras lucernas. Segundo Bernardo(2007, p. 135) “As pequenas tigelas de barro cozido alimentadas com azeite – as lucernas – vieram mais tarde substituir a combustão vegetal e, com o decorrer dos anos, foram tomando formas e decorações características das lamparinas de origem grega, romana e visigótica.”
Com o passar do tempo as técnicas foram sendo aprimoradas e as lucernas ficando mais elaboradas. Vieram as tochas e em seguida os castiçais. Segundo Gasparotto(2013) “Por volta de 3.000 a.C. foram descobertas as velas de bastão no Egito e na Grécia. Feitas com a gordura animal agora em estado pastoso (sebo), não mais líquido e, posteriormente, com a cera de abelha e outros ingredientes.”
Com o desenvolvimento da humanidade, surgem as primeiras velas.
As primeiras velas a base de sebo devem ter aparecido na Europa por volta de 400 d.C., mas a sua utilização doméstica só se vulgarizou no século XVI. As velas de cera de abelha, mais caras que as de sebo, eram sobretudo usadas nas igrejas, pois as abelhas eram consideradas um símbolo de pureza. As velas de sebo produzidas por imersão de uma torcida ou por moldagem, as velas de cera de abelha, e, mais tarde, as velas de estearina trouxeram mais qualidade à iluminação doméstica. (BERNARDO, 2007, p. 134).
Após a vela, veio as lamparinas e em seguida os lampiões. Inicialmente feitos de argila e em 1807, começou-se a utilizar o gás para acendê-lo.
Segundo Freitas e Zancan (2010, p. 17) “ no século VII a.C., Tales, na cidade de Mileto – Grécia – observou que uma substância chamada âmbar, quando atritada, adquiria a propriedade de atrair outros corpos”. E em Desta forma, surgiu a eletricidade. E em 1879 Thomas Edison inventa a primeira lâmpada incandescente, que tinha filamentos de carvão e produziu luz por dois dias.
Segundo Gasparotto (2013), a luz artificial dá o suporte à luz natural. Atualmente o espaço é projetado buscando utilizar ao máximo os condicionantes da luz natural em busca da sustentabilidade. Porém, é a luz artificial que dá o suporte quando a primeira não atinge os níveis luminotécnicos adequados para as funções que serão realizadas nos espaços projetados.
Com o passar dos tempos, foi-se desenvolvendo técnicas, modelos e tamanhos. Os candeeiros de rua passaram a serem produzidos em menor escala e utilizados no interior das casas.
A partir de 1442, começaram a surgir em Portugal candeias de cobre ou zinco provenientes de terras da Espanha, tendo-se vulgarizado o seu uso na iluminação caseira e nas festividades religiosas. As candeias de latão provenientes de Aragão, com um pequeno espaldar recortado que servia de refletor, entraram em Portugal em 1456 como objetos de luxo. (BERNARDO, 2007, p. 137).
O abajur teve sua primeira aparição em Paris no século XVI. E com o tempo, o abajur acabou se transformando em uma peça essencial.
Os abajures Tiffany foram criados por LuisComfort Tiffany, um designer norte-americano e foram produzidos a partir de 1880. Eles eram feitos através de um processo artesanal em que o artista envolvia peças de vidro colorido com uma fita de cobre, formando desenhos, que normalmente se referiam a flores, libélulas, bambus e outros motivos da natureza.
Segundo Viana e Gonçalves (2001, p. 32), o caminho seguido até aqui pela história da iluminação, esteve, na realidade, sempre condicionado ao nosso “novo modo de viver”. A sociedade moderna, cada vez mais agressiva, exigente e complexa, condicionou o seu próprio progresso no campo da iluminação.
INSPIRAÇÃO
O design do abajur foi pensado na sua construção em materiais não usual na fabricação do produto, mas que pode trazer um design diferente para o público que aprecia o trabalho artesanal da arte brasileira. O abajur será espirado na obra A mulher sentada, de Vicente do Rego Monteiro artista Modernista Brasileiro.Sua pintura é marcada pela sinuosidade, sensualidade, cores e contrastes retratando bem formas geométricas. A temática indígena é frequente em sua pintura, com figuras que, pela densidade e volume parecem escultura.As cores terrosas sempre aparece em suas obras principalmente a que retrata a índia sentada por isso será a cor escolhida para o design do abajur.
Como tema da pintura retrata uma índia o abajur será construído baseado na riqueza tradicional indígena nacional, mas com design rústico misturado ao moderno. Priorizando a temática das formas e traços do quadro. Um dos detalhes será composto pelo grafismo das tribos brasileira. Eles usam as pinturas no corpo e em objetos de uso ela mostra uma imensa riqueza e grande variedades de suas manifestações culturais nas aldeias Brasileira. O desenho será pintado na madeira que vai servira de apoio na cúpula do abajur.A cúpula do abajur será inspirada nas sementes usada no artesanato brasileiro essa composição vai deixar o produto com estilo bem Brasileiro. O abajur será inspirado também na sua forma tradicional. Podendo ser usado em qual quer ambiente da casa que necessita de iluminação.
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