A Carta de Veneza
Por: Salezio.Francisco • 12/10/2018 • 784 Palavras (4 Páginas) • 340 Visualizações
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de Andrade foi tão inovador que pegou de surpresa até as autoridades que haviam
encomendado o projeto, pois não havia estrutura suficiente para poder abranger
tudo o que se foi considerado Patrimônio Artístico Nacional. Em 1937, após o golpe
político de Getúlio Vargas surge o decreto no 25, que organizou o SPHAN, onde
definiu oficialmente o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, um
conjunto de bens que agregava, desde móveis, imóveis até bibliografias. Mário de
Andrade não fala explicitamente em seu projeto sobre cidades como bens culturais,
mas deixa isso explicito quando cita a preservação de aglomerados urbanizados.
Só apartir da década de 70 com o surgimento da expressão "Patrimônio Ambiental
Urbano", que o assunto preservação de bens culturais visto em conjunto tem sido
discutido com maior ênfase. A primeira cidade protegida do pais foi Ouro Preto
em Minas Gerais, por meio de um decreto em 1933 e foi tombada porque desejou proteger seus principais monumentos que eram seus edificios. Lemos diz que
"a cidade tem que ser encarada como artefato, como um bem cultural qualquer deum povo. Mas um artefato que pulsa, que vive, que permanentemente se transforma,se autodevora e expande em novos tecidos recriados para entender a outras demandas sucessivas de programas em permanente renovação."
(LEMOS, Carlos. Pág. 47 – O que é Patrimônio Histórico).
A importância que deve ser dada para o homem e a natureza, o artefato e o
ser, demonstra relação entre o objeto e seu entorno para que seu valor seja
compreendido. Apenas do meio para o fim do século XIX que começou a pensar
em preservar a memória social, onde o autor diz que esta preservação não se trata
somente de uma simples conservação, mas sim a compreensão que cada grupo da
sociedade resguarde aquilo que for interessante a ela.
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