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A Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Roraima

Por:   •  6/12/2018  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  498 Visualizações

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É de suma importância a forma de descarte do óleo de cozinha, assim evita o entupimento do encanamento e a contaminação de 20 mil litros d’água. O descarte pode ser encaminhado para pontos de coletas.

Uma das conquistas fundamentais no setor turístico, é a questão da acessibilidade, prevista na Lei nº 13.146/2015, prevê que pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, tenham acessibilidade tanto na forma de turismo como lazer, como turismo como trabalho. A eliminação das barreiras arquitetônicas, buscando promover um conceito de desenho universal, pode garantir assim a acessibilidade às edificações, vias públicas, dentre outros. Entender as necessidades dos turistas e viajantes com deficiência ou mobilidade reduzida, adaptando os equipamentos e espaços de acesso público de uso turístico de modo eficaz conforme normas de acessibilidade e assumir a igualdade de oportunidade como um direito universal passa a ser atitudes fundamentais para esse setor. O turismo acessível não deve ser entendido apenas como um direito social, mas como uma interessante oportunidade de mercado e de negócio para o setor.

Existe um esforço por parte do governo, através de órgãos como o Ministério do Turismo, em parceria com o Conselho Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) para promover um turismo acessível através de diversas ações com seguridade e autonomia. Existe inclusive um site www.turismoacessivel.gov.br, por este portal é possível avaliar e escolher a acessibilidade aos empreendimentos turísticos.

Resenha acadêmica crítica

Natália Figueiredo Wetter

Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR)

O Grande Hotel Budapeste, o filme foi escrito e dirigido por Wes Anderson. O filme relata a história do concierge Gustave H. de um lendário hotel na Europa e a construção da sua amizade com um jovem funcionário que vira seu protegido de confiança, Mustafa, vulgo Zero. Gustave é um concierge energético e exigente, com um enorme orgulho no alto padrão de seu estabelecimento. “Sr. Gustave H. Muitos dos hóspedes mais valiosos e distintos do hotel vinham por ele.” É assim como o filme descreve o concierge desempenhando assim perfeitamente o seu papel, com a responsabilidade de atender pedidos, desde os mais extravagantes aos mais simples.

No filme fica muito bem separada as funções, nas quais porteiros e recepcionistas apenas cuidavam da entrada e da saída dos hóspedes, ou se limitavam apenas a recepção. A área gastronômica fica bem separada e é mostrada em uma escala hierárquica cada função exercida no hotel. No filme, a sociedade das chaves cruzadas desempenhou um papel importantíssimo na fuga da prisão do concierge Gustave, por meio de telefonemas, a associação tratava-se de uma grande rede de contatos, tornando assim as tarefas mais complexas possíveis de serem realizadas, com o lema “o serviço através da amizade”

No decorrer do filme a história aborda o roubo e a recuperação de uma importante obra de arte, uma pintura renascentista e a guerra travada pela família por conta de enrança deixada pelo falecimento da Madame D, na qual havia uma fortuna envolvida, aborda também as mudanças que transformaram a Europa em meados da primeira metade do século XX. A estética utilizada é passada nos anos 30, no meio das duas guerras mundiais. O autor Wes Anderson, sabiamente utilizou a arquitetura com base nas paletas de cores tendo assim um diferencial atrativo para recompor cenários com ornamentações bastante presentes e estilos refinados, de uma forma tão contundente que vieram a tornar-se não mais um simples senário, e sim o mais profundo e multifacetado personagem da história.

O Grande Hotel Budapeste foi locado no Leste Europeu, em uma fictícia República da Zubrowka, no período entre Guerras Mundiais, a tentativa era de uma forma caricata ressaltar o pensamento ocidental do Leste Europeu na época. A fachada do hotel utilizada para várias tomadas, buscando retratar o exterior do hotel em sua totalidade, o entorno montanhoso reflete uma forte caráter vintage. A fachada teve como base a composição arquitetônica neobarroca, assim como o trem funicular e a estátua de antílope.

Para reproduzir a parte interna do hotel, principalmente o lobby, o autor aproveitou-se de arquivos de como eram os hotéis da época do Leste Europeu, arremetendo-se ao luxo, a imponência das escarias e a grandiosidade necessária.

A sensação de conforto e aconchego obtida pelo autor, é em função da paleta de cores rosada dando uma continuidade a fachada cromática, principalmente as colunas, a escada e as vigas do primeiro mezanino.

O enredo do filme retrata inicialmente a visita de uma garota nos anos 80 ao busto de um autor falecido que escreveu sobre O Grande Hotel Budapeste. Tom Wilkilson, o autor hospeda-se no hotel, em um período em que o hotel não está mais em seu auge, em 1968, conhecendo o seu proprietário, Mustafa, transformando as suas impressões em um livro homônimo, quase uma biográfica da história de Mustafa na época que trabalhava no hotel como lobby boy, conhecido como zero.

As proporções de tela, foram utilizadas diferentemente em cada período retratado no filme, uma para cada década. Na década de 20 o vibrante e renascentista. Os elementos arquitetônicos da fachada e do interior refletiam tais sentimentos através do requinte e do preciosismo estético vívido na arquitetura do hotel no leste europeu. Todo esse luxo, tornava o hotel apto a receber a burguesia da época. Todo esse luxo interior e exterior, reproduz

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