A Arquitetura colonial é realizada no atual território brasileiro desde 1500, ano do descobrimento pelos portugueses

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para escravos e depósitos.

Entre fins do século XVIII e meados do século XIX, a arquitetura passou a mostrar os traços do Neoclassicismo, essa expansão foi favorecida pela crescente profissionalização dos arquitetos e pela multiplicação de escolas, além dos avanços nos meios de comunicação e transporte, pela formação de uma nova ideia de conforto habitacional e de urbanismo, novos conceitos de higiene e hábitos de socialização. Além disso, a industrialização em passo acelerado desenvolvia novos materiais que facilitam o trabalho, o baratearam, ou possibilitam inovações técnicas e formais, verificando-se, a partir de então, progressiva verticalização das cidades e o desenvolvimento de projetos urbanísticos e arquitetônicos

Ecletismo:

A partir da segunda metade do século XIX, já sob influência romântica, voltaria com força o gosto pela decoração abundante, tanto no interior como nas fachadas, privilegiando o conforto, o luxo e a monumentalidade

O Ecletismo passava a ser empregado pelas instâncias oficiais que buscava negar a ligação com o passado português fazendo referências a outras fontes de cultura, como a França e a Itália.

Ao mesmo tempo surgiam inovações tecnológicas nos meios de transporte (expansão das ferrovias e aparecimento do bonde elétrico, e logo o automóvel), na indústria (produção em série) e nos métodos de construção (uso estrutural do ferro fundido, aço e concreto),

A Missão Artística Francesa foi um grupo de artistas e artífices franceses que, deslocando-se para o Brasil no início do século XIX, revolucionou o panorama das Belas-Artes no país introduzindo o sistema de ensino superior acadêmico e fortalecendo o Neoclassicismo que ali estava iniciando seu aparecimento

Nesse momento, o Brasil recebe forte influência cultural européia, intensificada ainda mais com a chegada de um grupo de artistas franceses, em 1816, encarregado da fundação da Academia Imperial de Belas Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos.

Embora os brasileiros tenham reagido desfavoravelmente à invasão de artistas estrangeiros, pois se tratava de uma nova colonização cultural, esses deixaram uma profunda influência na arte brasileira, principalmente na pintura, na paisagem urbana e na arquitetura.

No campo da arquitetura a Missão Francesa desenvolveu o estilo Neoclássico, abandonando os princípios do barroco colonial português.