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Relatório de dureza da água, resultados e discussões

Por:   •  15/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  306 Visualizações

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para o preparo da solução padrão de EDTA 0,01 M, calculou-se a quantidade necessária, em gramas, de EDTA para o preparo de 100mL dessa solução, utilizando a equação abaixo:

[pic 1]

[pic 2]

[pic 3]

Houve-se também o preparo da solução de Calcon 1%.

Calculou-se a massa de KOH a ser utilizada para o preparo de 250 ml de solução da concentração 0,1 mol/L. O KOH apresenta uma pureza de 85%, por isso deve ser feita uma correção na hora da pesagem com uma regra de três simples.

10 g -----------85%

x-------------100%

x= 11,7647 g

Após a obtenção da massa de KOH a ser pesada, preparou a solução conforme o roteiro descrito no procedimento experimental e adicionou a solução na bureta de 50mL.

Os valores gastos de EDTA 0,01 M na titulação de 3 amostras da água da torneira do laboratório até a viragem da cor vermelho-vinhoso do indicador para azul.

A apresentação da coloração vermelho-vinhoso na solução se deve à presença do indicador negro de eriocrómio T, usado em titulações complexométricas, como no caso desse experimento.

Neste caso, como estava presente contido em uma água dura com pH próximo de 10, combinou-se com cátions metálicos bivalentes (cálcio e magnésio, principalmente), formando um complexo fraco e apresentando consequentemente essa coloração.

Portanto, no caso de soluções puras, esse indicador é característico pela sua cor azul, coloração esta que foi constatada após a viragem. Isso porque, ao ser feita a titulação com EDTA, os complexos fracos de negro de Eriocrómio T são destruídos e ocorre a seguinte reação, devido os cátions formarem complexos mais fortes com o EDTA.

M2+ + EDTA  [M.EDTA]complexo

Dessa forma, quando todos os complexos dos íons metálicos bivalentes com o Negro de Eriocrómio T são destruídos, a solução adquire a cor azul, referindo-se ao ponto final da titulação.

Os valores obtidos na titulação foram respectivamente, 5,1 ml, 6,8 ml e 1,9, sendo assim, calculou-se a média de volume gasto, obtendo-se 4,43 ml e, a partir daí foi possível exprimir o resultado da dureza total da água expressa em miligramas de carbonato de cálcio por litro, conforme a equação:

[pic 4]

[pic 5]

[pic 6]

        Com isso, constatou-se que a dureza total da água da torneira do laboratório é de 88,6797 mg de CaCO3/L, o qual se enquadra no parâmetro estabelecido pela portaria nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, que preconiza que o valor máximo permitido (VMP) é de 500 mg/L.

        Além disso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a amostra de água analisada pode ser considerada macia, já que o teor de carbonato de cálcio está abaixo de 60 mg/L.

        A “dureza” na água para consumo humano é causada essencialmente pela presença de sais de cálcio e magnésio, sendo considerada “dura” quando existem valores significativos destes sais e “macia” quando contém pequenas quantidades.         Os níveis de dureza da água da EPAL situam-se entre 40 mg/L e 170 mg/L de carbonato de cálcio (CaCO3), sendo o valor médio 80 mg/L. Nestas gamas a dureza da água não apresenta risco para a saúde do consumidor.

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