Relatório de determinação do ph
Por: Juliana2017 • 13/3/2018 • 2.213 Palavras (9 Páginas) • 800 Visualizações
...
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ESCALA DE PH
Para medir a acidez ou a basicidade de uma solução, usamos uma escala denominada escala de pH, podendo variar de zero a 14. As substâncias cujo pH é menor que 7 são classificadas como ácidas, aquelas que apresentam pH maior que 7 são classificadas como básicas, e aquelas que apresentam pH em torno de 7 são
consideradas neutras. Esquematicamente temos:
Figura 1- Escala de pH [pic 1]
Fonte: Google, acesso em Maio de 2015
2.1.1 A importância do pH
A determinação do pH é uma das mais comuns e importantes no contexto da química da água. No campo do abastecimento de água o pH intervém na coagulação química, controle da corrosão, abrandamento e desinfecção. O padrão de portabilidade em vigor no Brasil, preconiza uma faixa de pH entre 6,5 e 8,5. No âmbito do tratamento de água residuárias por processos químicos ou biológicos o pH deve ser mantido em faixas adequadas ao desenvolvimento das reações químicas ou bioquímicas do processo. No tratamento de lodos de estações de tratamento de esgotos, especificamente através da digestão anaeróbia, o pH se constitui num dos principais fatores de controle do processo.
Em lagoas e reservatórios de estabilização de esgotos o aumento do pH, como conseqüência da fotossíntese de algas, desempenha importante papel na eliminação de organismos patogênicos.
Do ponto de vista analítico o pH é um dos parâmetros mais importantes na determinação da maioria das espécies químicas de interesse tanto da análise de águas potáveis como na análise de águas residuárias. Apresenta relações fundamentais com acidez e alcalinidade de modo que é praticamente impossível falar destas sem ter aquele em mente.
2.2 MEDIDA DO PH
Normalmente, a medida do pH de uma solução aquosa pode ser feita de várias maneiras, como com aparelhos eletrônicos, denominados pHmetro ou com o auxílio dos chamados de indicadores ácido-base.
2.2.1 pHmetro
Mede a condutividade elétrica da solução e possui uma escala já graduada em valores de pH. Apresenta características mais modernas e eficazes para uma análise com resultados mais precisos.
Juntamente com o pHmetro se faz presente a peça fundamental do equipamento, o eletrodo de vidro, que é um bulbo construído em vidro especial contendo uma solução de concentração fixa (0,1 ou 1 M) de ácido clorídrico (HCl) ou uma solução tamponada de cloreto em contato com o eletrodo de referência interno, normalmente constituído de prata revestida de cloreto de prata, que assegura um potencial constante na interface da superfície interna do sensor com o eletrólito. O elemento sensor do eletrodo, situado na extremidade do bulbo, é constituído por uma membrana de vidro que, hidratada, forma uma camada de gel, externa, seletiva de íon hidrogênio. Essa seleção é, de fato, uma troca de íons sódio por íons hidrogênio os quais formam uma camada sobre a superfície do sensor. Além disso, ocorrem forças de repulsão de ânions por parte do silicato, negativamente carregado, que está fixo no sensor. Ocorre, na camada externa do sensor, a geração de um potencial que é função da atividade do íon hidrogênio na solução. O potencial, observado, do eletrodo de vidro depende dessa atividade na solução {Hs+} e da atividade do íon hidrogênio no eletrólito {He+}:
2.2.2 Indicador universal
O pH é obtido quando se imergem as tiras de papel em soluções com uma mistura de indicadores, que depois são secas. Desse modo, eles apresentam cores diferentes para cada valor de pH. No laboratório, quando se quer determinar o pH de alguma solução, basta introduzir essas tiras na solução estudada e comparar a cor obtida com a escala que aparece na embalagem do indicador.
Figura 2- Indicador Universal
[pic 2]
Fonte: Google
2.3 SOLUÇÃO TAMPÃO
Dizemos que uma solução está tamponada quando ela “resiste” às variações de pH, contendo geralmente, um ácido fraco com um sal desse ácido, ou uma base fraca com o sal dessa base, com a finalidade de evitar que o pH varie.
2.4. CARACTERÍSTICAS DOS REAGENTES
Nesta experiência foram analisados amostras dos seguintes reagentes: Ácido clorídrico, água da torneira, detergente, hidróxido de sódio e efluente.
2.4.1 Ácido Clorídrico
O Ácido Clorídrico é uma solução aquosa de Cloreto de Hidrogênio com cerca de 30% HCl. Apresentando-se como líquido fumegante claro e ligeiramente amarelo de odor pungente e irritante. Também conhecido como Ácido Muriático, é produzido pela queima dos gases Cloro e Hidrogênio seguida de absorção em água.
O Ácido Clorídrico é utilizado principalmente em limpeza e tratamento de metais ferrosos, flotação e processamento de minérios, acidificação de poços de petróleo, regeneração de resina de troca iônica, construção civil, neutralização de efluentes, fabricação de produtos químicos para indústria farmacêutica e de alimentos.
2.4.2 Água
A água é um elemento composto por dois átomos de hidrogênio, e um de oxigênio. É uma das substâncias mais abundantes em nosso planeta e pode ser encontrada em três estados físicos: sólido, líquido, e gasoso.
A água líquida, sob temperaturas entre 0°C e 100°C, pressão de uma atmosfera, em pequenas quantidades é incolor, mas manifesta sua coloração azulada em grandes volumes, possui alto calor específico e a capacidade de dissolver substâncias.
É necessária para sobrevivência e também possui inúmeras utilidades, inclusive em laboratórios, onde é bastante utilizada a 25°C, onde possui densidade igual a 1 g/ml.
2.4.3 Detergente
Os detergentes industriais, embora possam ser produzidos de diversas formas diferentes, possuem característica básica ou neutra. São formados por moléculas anfipáticas, ou seja, essas moléculas possuem uma cadeia apolar e uma cabeça polar. Isso faz com que o detergente interaja tanto com a gordura (parte apolar) quanto com a água (parte
...