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QUAL A RELAÇÃO ENTRE O EFEITO ESTUFA E A CHUVA ÁCIDA?

Por:   •  20/9/2018  •  2.268 Palavras (10 Páginas)  •  326 Visualizações

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Se o aumento da emissão de gás carbônico continuar no mesmo ritmo que nos últimos anos, a temperatura da terra aumentara de tal forma que provocara desastres incalculáveis, como inundações por exemplo, que podem ocasionar o desaparecimento das cidades litorâneos; regiões agrícolas poderão se tornar desertos, tempestades, tufões, terremotos entre outros desastres.

Você Sabia….

O dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2) é emitido, principalmente, pelo uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) nas atividades humanas. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima, o CO2 é o principal “culpado” pelo aquecimento global, sendo o gás de maior emissão (aproximadamente 78%) pelos humanos.

O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica. É abundante em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas, e também pela criação de gado (a pecuária representa 16% das emissões mundiais de gases de efeito estufa) e cultivo de arroz. Também é resultado da produção e distribuição de combustíveis fósseis (gás, petróleo e carvão). Se comparado ao CO2, também é mais perigoso: o metano é mais eficiente na captura de radiação do que o CO2. O impacto comparativo de CH4 sobre a mudança climática é mais de 20 vezes maior do que o CO2, isto é, 1 unidade de metano equivale a 20 unidades de CO2.

Fonte: http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28261-gases-do-efeito-estufa-dioxido-de-carbono-co2-e-metano-ch4/

1.1.3 – Consequências do efeito estufa

Em médio prazo, a temperatura aumentará 2°C aproximadamente, devido ao grande crescimento da emissão de gases. Caso isso não seja revertido, poderá acarretar em uma mudança no espaço natural e na vida humana.

As principais consequências serão:

- Mudanças climáticas drásticas: em áreas úmidas ficara um grande período sem chuvas e lugares frios estarão mais quentes.

Além desse fenômeno levar a desertificação de áreas férteis e cultiváveis.

- Grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados se tornarão mais frequentes.

- Desaparecimento de espécies da fauna e flora.

- Elevação global dos níveis dos oceanos, devido ao derretimento das calotas polares.

Após sabermos disso tudo o que podemos fazer para ajudar a controlar esses efeitos?

CO2 – a principal solução é o sequestro de carbono, por meio de fotossíntese que capta o carbono e lança na atmosfera oxigênio. Para tanto há a necessidade do reflorestamento.

CH4 – Melhorar a dieta do gado, onde minimiza a perda de nutrientes, fertilização adequada, essas medidas ajudam a a diminuir a produção do gás metano pela digestão animal.

O lixo também é um grande produtor de gás metano, por isso a reciclagem, o aproveitamento energético do lixo, e a queima do metano, ajudam a diminuir a emissão desse gás.

No ranking de maiores poluidores, ou emissores de gases estufa, o Brasil se encontra em quarto lugar, por causa disso, nos últimos anos, o país lançou uma campanha de sustentabilidade para que esses efeitos sejam diminuídos, sem afetar o progresso industrial.

Par diminuir esse aumento do efeito estufa, em 1997, lideres do mundo todo, se reuniram e para assinarem o Procolo de Kyoto. Porem os países com maiores taxas de emissão dos gases estufas, Estados Unidos e China, prejudicam esse processo, alegando que esse protocolo, diminuirá o avanço industrial. Entenderemos melhor esse assunto no próximo Tópico.

1.2 - Protocolo de Kyoto

Você sabe o que é o Protocolo de Kyoto? Homologado em 15 de março de 1998, o Protocolo de Kyoto é um recurso internacional, que objetiva diminuir a emissão de gases poluentes. Após a discussão em 1997, na cidade de Kyoto no Japão, o Protocolo de Kyoto, começou a vigorar oficialmente no dia 16 de fevereiro de 2005, onde 55 países que produzem juntos 55% das emissões, assinaram o acordo.

O Protocolo propõe que os países-membros diminuam no primeiro período do compromisso, 5,2% do total de emissão entre 2008 e 2012 em relação aos níveis de 1990.

Se o Protocolo for seguido a risca pelos países, estima-se que ocorra uma diminuição entre 1,4°C e 5,8°C até 2100.

O Protocolo de Kyoto foi o primeiro passo para um regime global de redução de emissões. Porém precisa ir além, e é justamente por isso que as negociações da COP 16 e da 6ª Reunião das Partes do Protocolo de Kyoto, definirão quais serão as metas para os países desenvolvidos ao longo do segundo período de compromisso do documento, que vai de 2013 a 2017.

Pode-se até pensar que o tratado acabará ou será substituído, mas cabe esclarecer que, no mandato da Convenção-Quadro, apesar de haverem tentativas de alguns países para acabar com o Protocolo, isso não está em discussão.

Curiosidades

- Os Estados Unidos, maior emissor de dióxido de carbono do mundo (36,1%), assinou mas não ratificou o Protocolo de Kyoto, alegando que a implantação das metas e diretrizes propostas pelo acordo prejudicariam a economia do país.

- A Rússia, considerado o segundo maior país emissor de gases nocivos do efeito estufa assina o Protocolo em 2004, atingindo assim a porcentagem de 55% países poluentes. Por isso, com a ratificação da Rússia, a cláusula de "55% dos países" ficou completa e o tratado entrou em vigor, no ano seguinte, em fevereiro de 2005.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/protocolo-de-kyoto/

1.2.1 Mecanismos de Flexibilização

O Protocolo propõe três Mecanismos de Flexibilização para haja o cumprimento da redução de gases de efeito estufa:

- Implementação Conjunta,

- Comércio de Emissões e

- Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

1.2.1.a – Implementação Conjunta

Implementação Conjunta é um programa através do qual os países podem receber as “Emission Reduction Units “(ERUs) quando

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