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O EFEITO ESTUFA E AQUECIMENTO GLOBAL

Por:   •  20/11/2018  •  2.230 Palavras (9 Páginas)  •  312 Visualizações

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- EFEITO ESTUFA, AQUECIMENTO GLOBAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS

O efeito estufa é um fenômeno natural e essencial para vida na terra, entretanto com as ações antrópicas, esta mudando a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, praticamente todas as atividades humanas tem emissão de gases do efeito estufa, tanto na agricultura, pecuária, transporte, tratamentos de resíduos sólidos, destruição das florestas, e as indústrias.

Os gases de efeito estufa (GEE); dióxido de carbono (CO2) é o mais abundante na atmosfera, é emitido através de queima de combustíveis fosseis, queimadas e as mudanças no uso da terra, a presença dele na atmosfera esta em media de 400 ppmv; gás metano (CH4) acontece através da decomposição da matéria orgânica e o poder de poluição do aquecimento global é 25 vezes maior que o CO2; o oxido nitroso (N2O) é emitido através de dejetos de animais, uso de fertilizantes e queima de combustíveis fosseis, e tem o poder de aquecimento global de 310 vezes maior do que o CO2; hexafloureto de enxofre (SFC) usando como isolante térmico e é 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa que o CO2; e a família dos halocarbonos que são produzidos por atividades antrópicas e variam o poder de aquecimento global entre 140 a 11.700 vezes que o CO2. Desses o mais presente na atmosfera é o CO2, os demais apresentam em menor quantidade, entretanto são mais ativos no aquecimento global.

O efeito estufa tem por principal demonstração através do aquecimento global, que vem intensificando ao longo do tempo com as atividades antrópicas, praticadas diariamente, interferindo nos regimes de chuvas, secas prolongadas, pragas e doenças nas plantas, entre outros. Cientistas já preveem um aumento de cerca de 1º a 3,5º C durantes as próximas décadas.

Os efeitos causados na agricultura não podem ser medidos, mas há várias interferências que são notórias atualmente; aumento das áreas secas, mudança no regime de chuvas, necessidade de plantas mais resistentes à seca e ao calor, alteração no ciclo reprodutivo das plantas, alteração de zoneamentos agroclimáticos, deslocamento de produções de uma região para outras mais aptas levando muitas vezes a degradação de várias regiões, maior incidência de pragas e doenças, necessidade de plantas mais resistentes a pragas e doenças.

As regiões brasileiras mais suscetíveis para ser atingidas pelo aquecimento global é a região semiárida e a Amazônia, o semiárido que já sofre com longas estiagens e muitas perdas nas produções agrícolas com risco de ocorrer mais frequentemente, segundo uma pesquisa publicada na revista Nature. Na nossa região as culturas que mais sofreram serão o feijão (Phaseolus vulgaris) e o milho (Zea mays) que é primordial para a vivencia das famílias da região.

O ciclo do carbono existente na natureza ocorre constantemente com as plantas, o carbono é o gás que há em maior abundancia na atmosfera, as plantas absorvem o gás carbônico e cria sua biomassa e libera o gás oxigênio, com toda a ação antrópica o nível de gás carbônico tem elevado na atmosfera terrestre, e causando um maior agravamento do efeito estufa e do aquecimento global.

Com o desmatamento e a retirada da cobertura vegetal, e em primordial o nosso bioma caatinga existente somente no Brasil, que vem sendo degradada a cada dia mais, com a retirada da cobertura tanto interferem no ciclo do carbono, onde essas plantas já não absorveram mais carbono e em alguns casos será queimado e contribuirá ainda mais para o efeito estufa. A retirada da cobertura vegetal reflete diretamente no ciclo da água, interferindo nas chuvas que iram cair e não terá nenhuma cobertura para proteger o solo, que cairá diretamente no chão e na maioria das vezes não conseguiram penetrar no solo, iram correr podendo provocar erosões, outro ponto de interferência é na retirada da cobertura nos leitos de rios, que quando chove e o rio aumenta seu nível de água, sem a cobertura vegetal a água descera com força total e não há nada para quebrar a força do rio, e vai sair levando tudo que há na frente e assoreando.

- FORMAS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA E EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA NA REGIÃO DE HELIÓPOLIS[pic 2][pic 3]

A principal produção agrícola da minha região é a consorciação do milho com o feijão. As famílias produzem em pequena escala para o consumo da família e excedente para venda nos mercados locais.[pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]

Outra cultura muito importante é a castanha de caju, renda complementadora das famílias na época escassa, nos meses de dezembro e janeiro, pois, nessa época não há outra renda.

As emissões de efeito estufa são através das produções agrícolas, pecuária, por digestão dos alimentos no Rúmen e os dejetos dos animais, a maior emissão dos gases de efeito estufa é através das queimas de biomassa, que é muito frequente na região de Heliópolis.

A queima de materiais orgânicos é na maioria das vezes para cultivos agrícolas, nas limpezas das roças, infelizmente alguns agricultores tem o costume de juntar todos os materiais orgânicos (galhos, folhas, restos de plantas, etc.) e faz a queima perdendo o processo natural, a ciclagem de nutrientes.

Umas das principais medidas que podem ser empregadas para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, é a conscientização dos agricultores para diminuir as queimadas na vegetação nativa e na limpa das roças para plantar.

- DINÂMICA DE CIRCULAÇÃO DE MASSA DE AR

As trocas de calor entre o solo e a atmosfera, são denominadas de massa de ar. Estamos inseridos na célula tropical, em particular, uma mistura de ar polar se produz nas partes mais baixas das frentes sobre tudo quando penetra nas regiões subtropicais. Esse processo leva a dissipação das frentes frias. A circulação local trata-se da passagem de ar mais localizado, a circulação local depende muito de onde ela esta inserida, essa corrente atmosférica é influenciadas pelas características da superfície que o ar esta se deslocando. Com essa circulação de ar se faz a propagação de calor onde torna áreas sucetivas a plantações. Com todas essas mudanças de clima ao decorrer do tempo, as plantas começam se adaptar-se ao meio onde vive, com a caatinga não foi diferente, por serem na região semiárida as plantas se adaptaram ao tempo seco e os longos meses sem chuva, as plantas começam a hibernar e perderem suas folhas no tempo escasso e em casos como da família das cactáceas que ao invés de folhas tem espinhos e não transpira, outras como candeia

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