POLARIDADE MOLECULAR, SOLUBILIDADE E MISCIBILIDADE - RELATORIO

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seguida, adicionamos 2 mL de solução de cloreto de bário à 5%.

Experimento II – solubilidade em função da temperatura

a) Utilizamos seis tubos de ensaio, devidamente identificados como A-0º e B-0º, A-25º e B-25º, e A-50º e B-50º. Nos tubos A, foram adicionados 0,25g de nitrato de potássio e, nos tubos B, 1,0g do mesmo sal.

b) Em cada tubo adicionamos 2,5 mL de agua destilada e agitamos.

c) Os tubos A-50º e B-50º foram colocados em banho-maria na temperatura indicada, 50ºC. Os tubos A-25º e B-25º ficaram na estante de tubos de ensaio na temperatura ambiente, 25ºC. Os tubos A-0º e B-0º ficaram em banho de gelo até chegar à temperatura de 0ºC. Todos os tubos ficaram nessas condições por 10 minutos.

Experimento III – miscibilidade

Preparamos cinco tubos de ensaio com as seguintes misturas:

a) 5 mL de agua + 2 mL de etanol

b) 5 mL de agua + 2 mL de acetona

c) 5 mL de agua + 2 mL de gasolina

d) 5 mL de etanol + 2 mL de acetona

e) 5 mL de acetona + 2 mL de gasolina

5) Resultados e Discussão

Experimento I

a)

Soluto/solvente

NaCl

Iodo

Naftaleno

Enxofre

Agua

Solúvel

Insolúvel

Insolúvel e apresentou duas fases

Insolúvel e apresentou duas fases

Álcool etílico

Apresentou precipitado

Solúvel e ficou amarelado

Insolúvel e apresentou precipitado

Solúvel e ficou esverdeado

b)

CuSO4 ∙ H2O + agua destilada

Apresentou coloração azulada, solúvel

CaSO4 + agua destilada

Apresentou turbidez, insolúvel

Solução resultante de CaSO4 + agua destilada

Apresentou coloração branca

Experimento II

A-0º

B-0º

A-25º

B-25º

A-50º

B-50º

Apresentou precipitado

Apresentou precipitado com maior quantidade comparado ao A-0º

Apresentou precipitado

Apresentou precipitado com maior quantidade comparado ao A-25º

Solubilizou

Apresentou precipitado

Experimento III

a) Solubilizou e ficou turvo

b) Apresentou 2 fases

c) Apresentou 3 fases

d) Solubilizou

e) Solubilizou

Observações:

O autor Atkins em seu livro diz que: “Quando uma substância se dissolve em outra, o resultado é uma solução, isto é, uma mistura homogênea que pode ser sólida, líquida ou gasosa. O soluto afeta as propriedades físicas do solvente.” Já o autor Russel diz que “Quando um soluto sólido é adicionado a um solvente líquido, imediatamente após a adição o estado sólido começa a desintegrar-se e, pouco a pouco, moléculas do solvente atacam a superfície do retículo cristalino, removendo partículas do soluto, rodeando-as e, finalmente, dispersando-as. A facilidade com que isso acontece depende das intensidades relativas de três forças atrativas: (1) as forças entre as partículas do soluto anterior a sua dissolução (forças soluto-soluto), (2) as forças entre as moléculas dos solventes antes da dissolução (forças solvente-solvente), e (3) as forças que são formadas entre partículas de soluto e solvente durante o processo de dissolução (forças soluto-solvente). Quando a dissolução se realiza, forças soluto-soluto e solvente-solvente são substituídas por forças soluto-solvente. Em geral, a alta solubilidade de um sólido em um líquido é favorecida pelas fracas forças soluto-soluto (medidas em um sólido pela energia reticular) e pelas forças soluto-solvente (medidas pela energia de solvatação).” Russel diz também que a maioria dos sulfatos (SO4-2) são solúveis com a exceção de CaSO4, SrSO4, BaSO4, PbSO4, AgSO4 e Hg2SO4, que são insolúveis. Com isso, notamos que o CaSO4, que estava presente no procedimento do experimento I, apresentou insolubilidade com a agua, e o CuSO4 ∙ 5 H2O, apresentou solubilidade.

6) Conclusão

Ao comparar os experimentos do laboratório de química com as definições expostas na introdução teórica,