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POLARIDADE MOLECULAR, SOLUBILIDADE E MISCIBILIDADE

Por:   •  8/11/2017  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  527 Visualizações

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Enumerou-se 8 tubos de ensaio, adicionou-se no primeiro e no segundo, uma ponta de espátula de cloreto de sódio, no terceiro e quarto tubo adicionou-se uma ponta de espátula de iodo, no quinto e sexto tubo adicionou-se uma ponta de espátula de naftaleno, no sétimo e oitavo tubo adicionou-se uma ponta de espátula de enxofre, em seguida adicionou-se nos tubos 1, 3, 5 e 7 a alíquota de 2 ml de água destilada, e nos tubos 2, 4, 6, 8 adicionou-se 2 ml de álcool etílico, após agitou-se o tubo e observou o comportamento, anotou-se os dados obtidos.

3.4.1.1. Experimento 1.2 – Comparando a solubilidade de substâncias em água

Enumerou-se dois tubos, e adicionou-se em um tubo uma ponta de espátula de sulfato de cobre penta-hidratado e no outro uma ponta de espátula de sulfato de cálcio, adicionou-se posteriormente a alíquota de 3 ml de água destilada em cada tubo, agitou-se então cada tubo observou-se e anotou-se os dados obtidos, após adicionou-se mais 3 ml de água em cada tubo, agitou-se e observou o comportamento anotando os dados obtidos.

Após filtrou-se o tubo que continha a solução de sulfato de cálcio com auxilio de um suporte universal, com uma argola, funil de vidro e papel de filtração, retirou-se em um béquer o filtrado e adicionou-se 2 ml de solução de cloreto de bário, observou-se e anotou-se os dados obtidos.

3.4.2. Experimento 2 – Solubilidade em função da temperatura

Este procedimento não pode ser realizado, houve falta de energia no prédio.

3.4.3. Experimento 3 – Miscibilidade

Em um tubo de ensaio adicionou-se a alíquota de 5 ml de água, após adicionou-se a alíquota de 2 ml de álcool etílico, agitou-se, observou-se e anotou-se os dados obtidos.

Em um segundo tubo de ensaio adicionou-se a alíquota de 5 ml de água, após adicionou-se a alíquota de 2 ml de acetona, agitou-se, observou-se e anotou-se os dados obtidos.

Em um terceiro tubo de ensaio adicionou-se a alíquota de 5 ml de água, após adicionou-se a alíquota de 2 ml de gasolina, agitou-se, observou-se e anotou-se os dados obtidos.

Em um quarto tubo de ensaio adicionou-se a alíquota de 5 ml de álcool etílico, após adicionou-se a alíquota de 2 ml de acetona, agitou-se, observou-se e anotou-se os dados obtidos.

Em um quinto tubo de ensaio adicionou-se a alíquota de 5ml de acetona, após adicionou-se a alíquota de 2 ml de gasolina, agitou-se, observou-se e anotou-se os dados obtidos.

4. Resultado e discussão

Na primeira parte do experimento, após adição de soluto e posterior adição de solvente nos tubos, foi observado os comportamentos conforme Tabela1.

Tabela 1 – Solubilidades

Soluto/Solvente

Cloreto de Sódio

(NaCl)

Iodo

(I)

Naftaleno

(C10H8)

Enxofre

(S)

Água Destilada (H2O)

Solúvel

Pouco Solúvel

Insolúvel

Insolúvel

Álcool Etílico (C2H5OH)

Pouco Solúvel

Solúvel

Solúvel

Pouco Solúvel

No primeiro tubo o sal de cloreto de sódio dissolveu completamente em água, provando assim que como a água é polar e o sal também, um solubiliza o outro.

No segundo tubo o sal de cloreto de sódio não se dissolveu por completo em etanol, fato pode ser considerado ao etanol ser uma substância pouco polar, com isso baixa solubilidade de substâncias polares.

No terceiro tubo o Iodo não se dissolveu por completo e água, este fato pode ser considerado pelo iodo ser apolar, com um pequeno momento de dipolo induzido devido as interações moleculares da força de London, o que possibilita uma pouca solubilização do mesmo.

No quarto tubo o iodo dissolveu-se completamente no etanol, isto pode ser considerado pelo fato de o etanol ter uma maior parte de suas moléculas apolares do que polares, facilitando a solubilização do iodo que por sua vez é polar.

No quinto tubo o naftaleno não dissolveu nada em água, isto deve ao fato do naftaleno apresentar uma estrutura apolar e a água uma estrutura polar, o que dificulta a solubilização.

No sexto tubo o naftaleno dissolveu por completo em etanol, este fato deve-se ao caráter apolar das duas substâncias, onde há maior interação entre as moléculas o que facilita a solubilização.

No sétimo tubo o enxofre não se dissolveu em água, este fato deve-se ao caráter apolar do enxofre onde o mesmo tem uma interação menor com água, o momento de dipolo induzido é menor devido ao tamanho da nuvem eletrônica desta substância onde seus elétrons encontram-se mais próximos do núcleo do átomo dificultando com isso sua solubilização.

No oitavo tubo o enxofre dissolveu-se parcialmente no etanol, este fato deve-se ao caráter pouco polar do etanol, onde sua parte apolar da molécula interage com as moléculas de enxofre, o que proporciona uma pouca solubilização do enxofre.

Na segunda parte do experimento um, em dois tubos distintos um contendo sulfato de cobre penta-hidratado e no outro com sulfato de cálcio, com a adição de 3 ml de água a solubilização do sulfato de cobre foi instantânea já no tubo contendo sulfato de cálcio foi observado ainda a existência de cristais do sal não solubilizados. Após adição de mais 3 ml de água destilada em cada tubo, no tubo com solução de sulfato de cobre não houve mudança apenas uma maior dissolução da conteúdo do tubo, já no segundo tubo percebeu-se a redução do numero de cristais, mas ainda restando um pouco de sal não solubilizado.

Foi realizada uma filtragem do tubo que continha sulfato de cálcio, a fim de obter somente a solução saturada do sal, neste adicionou-se 2ml de cloreto de bário, instantaneamente a solução ficou turva, devido a formação de cristais de sulfato de

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