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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Por:   •  27/5/2018  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  404 Visualizações

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Foi aberta a torneira até o extrato atingir o nível do recheio, iniciando a ebulição com o hexano: acetona 2:1. Após a adição do eluente, com cuidado para não deixar secar a coluna, com o escoamento adequado, foram observadas as frações de faixa colorida, ou seja, a separação da clorofila e do caroteno presentes no extrato da couve.

Resultados e discussão

Na preparação do extrato as folhas de couve foram amassadas aumentando a superfície de contato com o solvente (hexano/acetona) para a extração das amostras (clorofila e caroteno), facilitando a obtenção da fase aquosa do extrato.

Foi utilizada a acetona por conter na couve uma substância polar (clorofila) e também foi utilizado o hexano pela couve conter uma substância apolar (caroteno), assim polar interage com polar e apolar se interage com apolar se desprendendo do sólido (couve). Obtendo assim, a fase aquosa do extrato e originando em duas fases, á orgânica extraída pelo solvente e a fase aquosa (por amassar a couve).

[pic 3]A fase estacionária é a sílica (figura 3), sendo esta polar e a clorofila (figura 4) se interagindo mais com ela, pode-se concluir que a clorofila é o componente mais polar. Enquanto o caroteno (figura 5) foi sendo arrastado pelo solvente (apolar, por causa da proporção 2 hexano: 1 acetona) até passar por toda a coluna.

[pic 4]

Figura 3: Sílica (polar).

Figura 4: Clorofila a (III) e b (IV), b sendo mais polar do que a.

[pic 5]

Figura 5: Caroteno (apolar).

Se os componentes não tivessem cores poderia ser usada a cromatografia de camada delgada, onde vapores de iodo interagiriam com os compostos orgânicos formando complexos de cores marrom ou amarela, assim distinguiriam um do outro. Também poderia ser utilizada uma luz ultravioleta nos compostos que gerariam manchas brilhantes de prata, podendo diferenciar cada substância. Ainda tendo como opção o indicador de fluorescência ao adsorvente.

Caso a adição do eluente for feita de forma não uniforme ou se deixar secar, pode causar rachaduras ou bolhas de ar na coluna, consequentemente, comprometendo a separação das substâncias, pois a separação completa não ocorrerá.

A substância que eluiu primeiro foi o caroteno, por ser apolar interagiu com a fase móvel, que também é apolar, sendo arrastado. E a clorofila ficou retida por ser polar, interagindo com a fase estacionária, que também é polar. Logo a segunda substância a se eluir foi à clorofila.

Na cromatografia em coluna (figura 6) tem como mecanismo de separação a adsorção, que é a interação da fase estacionária e da fase móvel. Onde se percebe um processo físico baseado nas atrações eletroestáticas ou dipolares (força de Van Der Waals).

É importante ressaltar que temos a presença da clorofila a e b, onde a clorofila b é mais polar, ficando mais retida, quando comparada com a clorofila a que é menos polar, assim fica um pouco menos retida.

[pic 6]

Figura 6: A cromatografia em coluna da extração da clorofila (a e b) e do caroteno.

Conclusão

Verificou-se por fim, que o objetivo de obter o extrato de couve e verificar a separação da clorofila e do caroteno presentes no extrato, por meio da cromatografia em coluna, foi alcançado. Os objetivos específicos, como identificar quais moléculas são apolares ou polares, quais as relações entre a fase móvel e a fase estacionária e a importância da escolha dos componentes para a fase estacionária, também foram alcançados. Podendo destacar que alguns erros como: errar nas proporções na preparação da coluna, não amassar bem a folha da couve, depositar a amostra de qualquer jeito na coluna e deixar a coluna secar, podem impedir a separação desejada no objetivo específico.

Referências Bibliográficas

BRAGA, G.L. Cromatografia em papel. In: COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.; BONATO, P.S., Introdução a métodos cromatográficos, Campinas: Ed. Unicamp, 6ª ed. 1995.

COLLINS, C.H., BRAGA, G.L., BONATO, P.S., Fundamentos de Cromatografia, São Paulo: da Unicamp, 2006.

DEGANI, A. L. G., CASS, Q. B., VIEIRA, P. C., QUÍMICA NOVA NA ESCOLA: Cromatografia, n° 7, maio 1998.

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