A Lei da Conservação da Matéria
Por: Carolina234 • 4/6/2018 • 5.115 Palavras (21 Páginas) • 358 Visualizações
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Nos dias atuais, o desinteresse por ciências exatas, muitas vezes, iniciado durante o começo da vida acadêmica é incitado por pré-conceitos que a sociedade impõe e, transpassado até o Ensino Médio, onde a situação se agrava. Provavelmente, tal aspecto esteja diretamente ligado à forma como se é ensinado e o tempo para execução. Tomemos por exemplo, a química.
Para o matemático Oscar Porto (2014) é enorme a importância da matemática nos processos industriais dos mais variados setores, bem como para a vida pessoal dos indivíduos. “Uma pessoa que aprende matemática, independentemente do trabalho que exerça, adquire capacidade de raciocínio e outras características que facilitarão sua vida”, considera.
Porto destaca que a matemática é a base de setores ligados à inovação, como a tecnologia. Apesar de seu imenso potencial e de sua extrema importância, a Matemática, bem como a Física e a Química, está entre as disciplinas mais temidas pelos alunos. O grau de dificuldade dos conteúdos acaba gerando falta de interesse, que, por sua vez, resulta no baixo nível de aprendizado. Na opinião de Porto, a forma de ensinar pode estar entre as causas desse cenário desanimador.
“A matemática pode ser ensinada de maneira menos careta e de forma mais lúdica e muito mais divertida”, considera o matemático. Ele sugere que conteúdos como a Teoria dos Grafos e o Teorema das quatro Cores podem ser explorados de maneiras que permitam à
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criança brincar e, ao mesmo tempo, aprender a pensar. “Há alguns problemas da Teoria dos Grafos, por exemplo, que podem ser traduzidos em jogos. E o Teorema das 4 Cores, que pode ser aplicado por meio da atividade de colorir um mapa, é uma brincadeira matemática”, observa. E completa: “A matemática exige um pouco mais, mas se você incentivar as pessoas, ela será compreendida. Dizer que é ruim em matemática é uma questão cultural no Brasil que precisa ser mudada, a pessoa deve se envergonhar de ser ruim em matemática”.
Para Mario Donizete Domingos (2014), não há dúvidas de que a forma de ensinar pode cativar o aluno para a matemática e as demais disciplinas da área de ciências exatas. “Uma estratégia interessante é construir coisas, como (simular) a construção de uma ponte, a molecada adora construir”, comenta. Nesse processo, acrescenta Domingos, podem ser ensinados conceitos de força, resistência e outros pontos relacionados à matemática e à física. Já para ensinar química, ele sugere experimentos com reações químicas na cozinha. “Fazer um pão, ver crescer a massa, é uma reação química, e qualquer criança curte fazer isso”, afirma. Domingos chama a atenção para as novas tecnologias, que também possibilitam situações muito interessantes para o aprendizado das ciências. “Há várias alternativas com computação, robótica, arte e tecnologia e recursos mais avançados, como as impressoras 3D, que atraem a atenção dos alunos”, considera.
A disseminação de saberes está em todos os lugares, como livros e filmes, entre outros, em especial as teorias cientificas que regem em diversos fatores. O projeto é uma das formas de usarmos nossos conhecimentos em comunhão com a tecnologia científica, quando somos precursores de tudo que nos foi ensinado, devemos passar isso adiante, seja ele político, científico, filosófico ou social. De acordo com o colunista Moisés Dias (2013) a lei das inteligências não é distinta da dos corpos vivos, que para se manterem precisam de alimento contínuo, com isso conclui-se que nos necessitamos de novos saberes o tempo todo e devemos passar os aprendizados usufruindo de oportunidades como do projeto interdisciplinar, que nos auxilia a chegar a pessoas que necessitam desses conhecimentos.
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OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Ensinar crianças com idades entre 8 e 10 anos sobre a importância do conhecimento científico, em essencial o químico, desmistificando mitos, pré-conceitos e esclarecendo curiosidades sobre esse mundo. Para isso, será utilizado palestras e experimentos lúdicos para instigarem o público em questão e assim, mostrar como a ciência pode ser divertida. Induzir as crianças a procurar mais sobre o que lhes será ensinado e criar um hábito de nunca se satisfazer com o senso comum e sempre procurar pelo conhecimento cada vez mais.
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Objetivos Específicos
- Levar de forma lúdica, através de experimentos simples e divertidos, à química a crianças e mostrar a elas de que forma a ciência está presente em nosso cotidiano;
- Adquirir conhecimento e passá-lo para as crianças;
- Ensinar a história de Antoine Lavoisier e suas principais descobertas;
- Aproximar o conhecimento científico aqueles que são pouco incentivados a pesquisa;
- Desmistificar conceitos impostos previamente;
- Instigar o gosto pela ciência de uma forma lúdica;
- Mostrar a ciência em nosso dia a dia.
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INTRODUCÃO TEÓRICA
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Cronologia
Antoine Laurent de Lavoisier nasceu em Paris, em 1743 era filho de um rico advogado e logo ficou órfão por parte de mãe. Como sua família tinha boas condições financeiras, ele foi muito bem-educado e logo cedo, com 22 anos de idade, ganhou uma medalha de ouro da Academia de Ciências por ter feito um projeto de iluminação para as ruas de Paris. (FOGAÇA, 2015).
Aos 25 anos, foi eleito membro da prestigiosa Academia Real de Ciências da França. Nessa mesma idade comprou ações da FermeGénérale, associando-se a essa instituição privada que cobrava impostos do povo em nome da coroa francesa. Seu objetivo era bancar os custos de seus experimentos e pesquisas. (FOGAÇA, [2015]).
Os rendimentos que ele obteve ao comprar ações dessa instituição custearam grande parte das suas pesquisas. Lavoisier era um cuidadoso cientista que fazia observações detalhadas e
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