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TECNOLOGIAS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO

Por:   •  26/3/2018  •  4.973 Palavras (20 Páginas)  •  410 Visualizações

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Silva (2010) corrobora a necessidade de um movimento de integração ao currículo do repertório de práticas sociais de alunos e professores típicos da cultura digital vivenciada no cotidiano, para que a tecnologia torne-se uma aliada na construção do saber, e não apenas uma coadjuvante sem vínculos com o processo de ensino-aprendizagem. A integração TDIC e currículo evidencia posições e práticas que oscilam entre distintas abordagens educativas.

Os capítulos abordam gradativamente a energia e suas transformações, o poder calorífico dos alimentos, o balanço e o gasto energético, bem como as tecnologias no ensino da física.

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CAPÍTULO 1: ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES

Dentre tantos conceitos da ciência, a energia ocupa uma posição no pódio. Ao combinarmos energia e matéria formamos um universo em que matéria é substância, energia é o que move a substância. A definição de matéria é simplória e de fácil entendimento, ela é conteúdo, possui massa e ocupa um lugar no espaço. Entretanto, ao falarmos em energia, notamos uma definição mais abstrata. Não podemos ver, cheirar ou tocar a maioria das formas de energia. A energia não foi alvo de estudos de Isac Newtoon e sua existência até o século XVIII ainda era tema de discussão e discórdia.

Embora energia nos seja familiar, é difícil defini-la, pois ela não é apenas uma “coisa”, mas uma coisa e um processo juntos – como se fosse um substantivo e um verbo. Pessoas, lugares e coisas possuem energia, mas geralmente observamos a energia apenas quando ela está sendo transferida ou transformada. Ela chega a nós na forma de ondas eletromagnéticas vindas do Sol e a sentimos como energia térmica, ela é capturada pelas plantas e mantém juntas as moléculas da matéria; ela está nos alimentos que comemos e nós a recebemos através da digestão. A matéria em si mesma é uma cápsula de energia condensada, como estabelecido pela famosa fórmula de Einstein, [pic 2].

- Como medimos a energia?

A energia pode ser definida como o combustível da vida. A ela atribuímos o crescimento do corpo, desenvolvimento e funcionamento de alguns dos aspectos essenciais e fundamentais da vida. Por meio dos alimentos adquirimos a energia vital que o nosso corpo gasta durante todo o dia.

Destarte a energia contida nos alimentos precisa ser medida. Nesses termos, calorias (cal) e joules (J) são a base pare essa medição. Tecnicamente, uma caloria é a quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de 1 grama de água a 1 grau Celsius (1.8 graus Fahrenheit). Quando falamos no conteúdo energético dos alimentos, normalmente trabalhamos com uma unidade grande, que é 1000 vezes superior à caloria, a quilocaloria (kcal). No entanto, em contexto não científico a quilocaloria é muitas vezes referida como a caloria ("C" maiúsculo), ou apenas calorias. Outra unidade para expressar a energia é o joule (J). Um joule é a quantidade de energia gasta por uma força de 1 newton para mover um objeto 1 metro na direção da força. À semelhança das calorias, um kilojoule (kJ) é o equivalente a 1.000 joules. A relação entre kilocalorias e kilojoules é: [pic 3].

A quantidade de energia contida nos alimentos e bebidas, ou gasta fazendo uma determinada atividade, tanto pode ser expressa em kilocalorias como em kilojoules. De acordo com a atual regulamentação da EU sobre rotulagem dos géneros alimentícios, ambas as unidades (kcal e kJ) devem ser utilizados para a declaração do valor energético nos rótulos dos alimentos embalados.

- Balanço Energético: os prós e contras da energia

O princípio fundamental do balanço energético é: Alterações nas reservas de energia (gordura) = ingestão de energia (Calorias) – gasto de energia (Calorias).

Para suprir as necessidades de nutrientes do organismo, ou seja, para ficarmos bem alimentados, precisamos comer apenas o suficiente. Não é preciso comer exageradamente. Quando o organismo recebe, pelo alimento, mais energia do que gasta, seu peso aumenta. O excesso de peso e a obesidade são influenciados por vários fatores, incluindo hereditariedade, fatores ambientais e comportamentais, envelhecimento e gravidez. Apesar do fato da obesidade não ser simplesmente um resultado do excesso de ingestão de alimentos altamente palatáveis ou da falta de atividade física, fatores alimentares e de atividade física influenciam fortemente a equação do equilíbrio energético.

Além disso, eles são também os principais fatores modificáveis. Dietas com alto teor em gordura e densamente energéticas e um estilo de vida sedentário são as duas características mais frequentemente associadas com o aumento da prevalência da obesidade em todo o mundo. Por outro lado, a perda de peso ocorre quando a ingestão de energia é menor que o gasto de energia durante um período prolongado de tempo. Uma alimentação restrita em calorias combinada com aumento da atividade física é geralmente o conselho dado por nutricionistas para perda de peso sustentada.

Milagre ou magia, as dietas que limitam severamente as calorias ou restringem grupos de alimentos devem ser evitadas, pois são muitas vezes deficientes em nutrientes importantes e/ou não podem ser sustentadas por períodos prolongados. Além disso, elas não ensinam hábitos alimentares corretos e podem resultar num efeito iô-iô (o ganho e perda de peso em ciclos resultado da dieta seguida de excessos alimentares). Este efeito iô-iô pode ser perigoso em longo prazo para a saúde física e mental. Os indivíduos não devem ser demasiado ambiciosos com os seus objetivos. A perda de apenas 10% do peso inicial já trará benefícios mensuráveis para a saúde.

- Consumo de energia

A quantidade de energia que absorvemos através do nosso consumo alimentar é comumente chamada de consumo de energia, e é o combustível do nosso corpo. Cada alimento contém certa quantidade de energia que depende da sua composição. Macro nutriente. São nutrientes que fornecem calorias ou energia. Os nutrientes são substâncias necessárias para o crescimento, metabolismo e outras funções do corpo. Os nutrientes necessários em grandes quantidades denominados de macro nutrientes são os hidratos de carbono, as proteínas e as gorduras.

Embora cada um destes, macro nutriente forneça calorias, a quantidade de calorias que cada um fornece é variável.

Assim,

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