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O DEPARTAMENTO DE QUÍMICA AUTOMAÇÃO BANCÁRIA

Por:   •  17/10/2018  •  3.406 Palavras (14 Páginas)  •  221 Visualizações

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de conta corrente onde eram registradas as suas movimentações financeiras. O Banco usava um sistema de contas internas para resumir contabilmente seus atos e fatos comerciais e para apuração dos seus resultados. Nos anos 60, os procedimentos mecanizados tiveram a contribuição das antigas máquinas de contabilidade.

Elas passaram a modificar o sistema de escrituração, que permaneceu até o uso dos recém chegados Mainframes para processar papéis de forma centralizada em algumas capitais. O mainframe é um computador de grande porte, destinado correntemente ao processamento de uma grande capacidade de informações. Os mainframes são capazes de conceder atividades de processamento a milhares de usuários através de milhares de terminais conectados diretamente ou por meio de uma rede. Com o software básico escrito em MIL (Micro Implemented Language) e SDL (Software Development Language). Foram as primeiras máquinas Burroughs microprogramáveis, o que lhes dava uma flexibilidade impar. Estas máquinas marcaram o início do uso de circuitos integrados com tecnologia TTL com integração em média escala (MSI). Muito usados em ambientes comerciais e grandes empresas, como bancos, universidades, dentre outros, o Mainframes foi crucial para a informatização nos bancos. A experiência de centralização de dados foi o embrião dos primeiros Centros de Comunicação e Processamento de Dados (CESEC), na década de 70, que centralizavam o processamento de documentos e papéis durante a noite, papéis estes que os funcionários das agências do Banco preenchiam e validavam durante o dia e após o encerramento do expediente eram postos malotes e levados até os CESEC para serem processados. Como meio de comunicação escrita entre as dependências o Banco utilizava nesta época o TELEX. Neste sistema, escrevia-se a mensagem do aparelho de Telex, que transmitia as informações utilizando linha telefônica. Em seguida, passou-se a utilizar para a mesma finalidade o correio eletrônico.

Somente na década de 80 as agências começaram a utilizar computadores ainda que com algumas deficiências, pois o processamento ainda era feito centralizado no CESEC. Na década de 90, cada agência passou a processar os papéis gerados em cada uma. O sistema on-line foi inaugurado na agência 504 – Norte, em Brasilia (DF), em 24 de setembro de 1982. Nesse dia, as longas listagens de papel nos caixas, que eram necessárias para operações como pagamentos, transferências e consulta de saldos se extinguiram.

Mais adiante, todas as agências do Banco e as transações começavam a ser feitas em tempo real entre uma dependência e outra. O cliente podia ter seu extrato, com o saldo de sua conta atualizado, a qualquer momento. Este sistema foi apenas o começo para os atuais sistemas que funcionam totalmente interligados e todos em tempo real, seja nas agências do Banco do Brasil SA ou em qualquer outro banco público ou privado. A partir 1997, houve grande evolução nos sistemas de processamento do Banco do Brasil SA. A implantação de salas de autoatendimento em todas as agências, o uso da intranet (internet interna) e também o uso da internet são hoje ferramentas preciosas e normais do cotidiano de funcionários e clientes do Banco do Brasil SA. Todo dinheiro é eletrônico. Essa frase certamente define o sistema bancário atualmente.

Automação de fora da sede bancária

Existem vários tipos de automação fora de agências bancárias tais como o cartão de credito, internet banking e aplicativos para os smartphones, que serão discutidos no trabalho.

Cartão de Crédito

Por volta de 1920, nos Estados Unidos da América começaram o uso de alguns cartões de créditos, como são conhecidos atualmente. Na realidade, eram compromissos praticados entre comerciantes e alguns consumidores no objetivo de lealdade com os consumidores que conseguiam realizar compras e pagá-las no fim do mês. Alguns estabelecimentos de pequeno porte, como lojas e/ou restaurantes de bairro ainda realizam essa pratica.

O primeiro cartão de crédito do modelo parecido com o utilizado atualmente foi apresentado ao mundo em 1950 pela Dinners Club. Naquela época era produzido em papel, aceito em somente 27 restaurantes selecionados nos Estados Unidos e consumidos por renomados homens de negócios. Em 1955, passou a ser desenvolvido em plástico, e em 1958 apareceu o cartão de crédito American Express.

Com o receio de perder a administração financeira para estas instituições, o Bank of American criou o primeiro cartão de crédito gerenciado por um banco, em 1958. Em 1977, o cartão de crédito passou a se chamar Visa e, na década de 1990 já era a maior empresa de cartão de credito do mundo, com aproximadamente 12 milhões de fundações comerciais conveniadas.

A partir da década de 1960, a evolução dos cartões foi representada com a plastificação, numeração de identificação e diferenciação do cartão de qualquer outro no mundo.

Uma minoria desse tipo de cartão não possui a capacidade de realizar compra, apenas auxiliam a adquirir outras maneiras de arranjar dinheiro, como os cartões de bancos que prestam para consumar saques, efetuar pagamentos, retirar talões de cheques. Há também, alguns cartões fidelidades que as lojas estão implementando que oferecem descontos, eliminam burocracias de compras e a abertura de crédito.

Atualmente, há uma variedade de cartões de fidelidade, como por exemplo, vale-refeição, vale-transporte, cartão poupança, que são administrados por colaboração entre empresas e bancos.

Com a evolução da tecnologia, foram implementados chip que retêm criptografado os dados do proprietário, do fabricante e da sua conta no banco no qual foi realizado o cadastramento. A numeração de cada cartão é processada da seguinte forma, os números na frente do cartão são o código e o do banco em relação aos registros mundiais das empresas de crédito. Os outros são combinações de acordo com que representem o cadastro do portador nos registros da bandeira.

Quando uma compra é efetuada, os dados do chip são entrelaçados com informações enviadas pelas instituições bancárias para que tenha mais segurança na transação, isto é, menores chances para as clonagens. A principal vantagem do chip em relação à tarja magnética é a necessidade de senha para ativação ao contrario dos antigos cartões que só precisavam de uma assinatura para serem aceitos. O código de segurança é indispensável, pois atualmente é indispensável colocar esse código que é geralmente de quatro dígitos, ao invés da tradicional assinatura, se tornando

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