CMMI Fases de Maturidade de Processos de Software

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Dos diversos modelos de maturidade o mais conhecido é o CMMI conhecido internacionalmente e desenvolvido pela SEI, este método é definido por 5 fases de processos de maturidade de software.

Outro modelo utilizado no Brasil é o MPS.BR, este é um modelo baseado nos processos desenvolvidos aqui no Brasil e com foco na realidade do mercado das pequenas e médias empresas.

2. CMMI

CMMI e SW-CMM são padrões criados pelo SEI (Software Engine Institute) para melhoria dos processos desenvolvimento de software. Antes do CMMI existia apenas o SW-CMM que era específico para a área de software, deste modo não regularizava outras áreas (SEI, 2016).

Com o sucesso alcançado pelo SW-CMM foram criados outros modelos derivados como, por exemplo, P-CMM para recursos humanos, AS-CMM para aquisição de software, SE-CMM para engenharia de sistemas. Mas a criação de diversos modelos criou um outro problema, era a segregação de padrões. Cada área seguiria o padrão seu respectivo padrão (Couto, 2007).

Devido essa diversificação de modelos de processo surgiu a necessidade de estabelecer um padrão que unificasse todos para que independente da área poderia ser utilizado, desta forma foi criado o CMMI.

Este modelo foi desenvolvido entre 1987 e 1997 e em 2002 foi lançada a versão 1.1, atualmente utiliza-se a versão 1.3 que foi lançada em 2010, as principais alterações foram a integração de métodos de desenvolvimento ágeis e o SEI tornou sua interpretação mais clara (Almeida, 2007).

[pic 1]

Figura 1. Fases CMM (Salahab, 2008)

Muitas empresas já se preocupam com sua maturidade e buscam estarem qualificadas, abaixo podemos ver algumas empresas que são certificadas no Brasil de acordo com uma pesquisa feita em agosto de 2006.

No relatório publicado em 2005 o Brasil se encontrava em 14º lugar dentre os país com maior numero de avaliações CMM realizadas por este instituto, tendo no total de 49 empresas com certificação como pode ser observado na tabela abaixo.

Tabela 1. Empresas certificadas de 1997 a 2005 (Modificado de (Couto, 2007)).

Desde

Nível atual

No ano

Até o ano

2

3

4

5

1997

1

1

1

1998

1

1

2

1999

2

2000

2

2001

4

4

6

2002

3

3

9

2003

16

1

17

26

2004

6

2

8

34

2005

14

1

15

49

Total

40

8

1

49

CMMI para desenvolvimento alinha as melhores práticas que dirigem o desenvolvimento e a manutenção das atividades que são aplicadas aos produtos desenvolvidos (Peters, 2001) . Estas técnicas se baseiam em três dimensões criticas que devem ser observadas, são elas: procedimentos e métodos definindo a relação das tarefas, pessoas com habilidades e o uso de ferramentas e equipamentos. Estas técnicas definem que devem ser adotados métodos e procedimento que defina as relações entre as pessoas e as tarefas e estas pessoas tem capacidade de utilizar apropriadamente as ferramentas disponibilizadas pela organização, tornando-se desta forma um ciclo onde uma dimensão depende da outra.

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Figura 2. As três dimensões críticas do processo (Salahab, 2008)

O CMMI tem duas representações, sendo uma por estágios e a outra é a representação contínua. Na representação por estágios temos 5 níveis de maturidade que sugerem uma ordem para melhoria dos processos e a cada nível há diversas áreas de processos e em cada área há objetivos práticas genéricas específicas. O modelo contínuo dos processos estariam em um mesmo nível, sem agrupamento.

Tabela 2. Níveis de maturidade e capacidade (Salahab, 2008)

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O nível 0 não se aplica em um estágio do CMMI, este nível é basicamente uma organização que ainda não se preocupa com seus processos e não busca melhoria no desenvolvimento.

O primeiro nível, nível 1, do processo de maturidade é chamado de executado, neste nível os processos executados atingem os objetivos no entanto não há um padrão de qualidade e nem controle de prazos e custos. Neste nível a empresa se encontra em um estágio onde ela esta começando a perceber a importância de um controle nos processos apesar de estar ainda em um certo descontrole, no geral o primeiro nível não é nem avaliado pela unidade certificadora.

No nível 2 a organização encontra-se em um nível gerenciado, os requisitos, processos, produtos e serviços já são controlados, tendo assim um controle inicial