APS - Inteligencia de Negocios
Por: Kleber.Oliveira • 8/9/2018 • 6.532 Palavras (27 Páginas) • 347 Visualizações
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• Determinar perfis de consumo;
• Modelagem de novos produtos e serviços;
• Antecipar mudanças no mercado;
• Possibilitar uma mudança mais detalhada sobre os seus clientes;
• Antecipar as ações dos competidores;
• Descobrir novos ou potenciais competidores;
• Gerar um aprendizado a partir dos sucessos e das falhas;
• Criar novas oportunidades de negócios;
• Rever suas próprias práticas de negócios;
• Auxiliar na implementação de novas ferramentas gerenciais.
Organizações competitivas acumulam "inteligência" à medida que ganham sustentação na sua vantagem competitiva, podendo considerar tal inteligência como o aspecto central para competir em alguns mercados. O Business Intelligence se empenha em eliminar as dúvidas e a ignorância das empresas sobre suas informações, aproveitando os enormes volumes de dados coletados pelas empresas. Tem como principal objetivo à integração dos aplicativos e tecnologias para extrair e analisar os dados corporativos de maneira simples, no formato correto e no tempo certo, para que a empresa possa tomar decisões melhores e mais rápidas, auxiliando os executivos em seus negócios.
3 - CONCEITOS GERAIS
Em tradução literal, Business Intelligence (BI) significa Inteligência de negócios. É uma área da Tecnologia da Informação, mais precisamente uma área de banco de dados. Trata-se de um processo no qual busca-se coletar, organizar, analisar, monitorar e compartilhar informações úteis para a gestão do negócio e tomada de decisão. Na prática, a idéia é usar dados brutos como input e gerar outputs que possam ser usados em decisões estratégicas.
Antes de entrarmos em mais detalhes sobre algumas práticas comuns em BI, é preciso entender quais são os profissionais envolvido em um projeto como esse. Aprópria definição que usamos já nos dá boas dicas sobre isso. Mencionamos que é uma “área de banco de dados”, logo, precisamos envolver analistas de banco de dados. Também falamos que o objetivo é proporcionar informações úteis para a tomada de decisão a nível estratégico: aqui entram os profissionais de gestão e tomadores de decisão (analistas de negócios, gerentes, diretores, CEO’s, etc.). Por fim, como em qualquer área, existem os especialistas (analistas de BI, por exemplo). Bons profissionais dessas áreas aliado a boas ferramentas de são necessidades de qualquer projeto.
O BI não é tão recente quanto se pensa, apesar de não haver uma data ou ano exato para seu “nascimento”. No entanto como conceito ele existe há milênios e era já usado por fenícios, egípcios e persas, por exemplo. Eles analisavam as possibilidades a partir de informações fornecidas pela natureza, como comportamento do mar, as chuvas, as secas, tudo isso era observado no momento de decidir o que era melhor para os povos.
Uma citação histórica do conceito ocorreu no livro de Sun Tzu, A Arte da Guerra, lançado em 513 a.C., que fala sobre a importância de se obter conhecimento sobre seus pontos fracos e fortes para vencer uma guerra, e que sem esse conhecimento vem a derrota.
O termo BI foi criado na década de 1990 pelo Gartner Group. Porém, segundo (Turban, 2008), “o conceito se iniciou muito antes, com suas raízes nos sistemas de geração de relatórios SIG - Sistemas de Informações Gerenciais - (do inglês, Management Information Systems – MIS) dos anos 1970”. Todavia, esses sistemas tinham seu foco na geração de relatórios estáticos e bidimensionais, limitados pelos recursos disponíveis àquela época. Com a evolução da Tecnologia da Informação, surgiu, no início dos anos 1980, o conceito de sistemas de informação executiva elevando o suporte de sistemas automatizados do nível operacional para os níveis tático e estratégico. Esse conceito introduziu sistemas de geração de relatórios dinâmicos multidimensionais, prognósticos e previsões, análises de tendências, possibilidades de maior detalhamento, acesso a status e fatores críticos de sucesso.
As organizações tipicamente recolhem informações com a finalidade de avaliar o ambiente empresarial, completando estas informações com pesquisas de marketing, industriais e de mercado, além de análises competitivas. Organizações competitivas acumulam "inteligência" à medida que ganham sustentação na sua vantagem competitiva, podendo considerar tal inteligência como o aspecto central para competir em alguns mercados. Geralmente, os coletores de BI obtêm as fontes primárias de informação dentro das suas empresas. Cada fonte ajuda quem tem que decidir a entender como o poderá fazer da forma mais correta possível.
Business Intelligence não é um produto nem um sistema. É uma arquitetura e ao mesmo tempo uma coleção de operações integradas, assim como aplicações de suporte a decisão e bancos de dados que forneçam aos tomadores de decisão fácil acesso às informações do negócio e descreve as habilidades das corporações para aceder a dados e explorar informações (normalmente contidas em um Data Warehouse/Data Mart). Isto significa que é um método que visa ajudar as empresas a tomar as decisões inteligentes, mediante dados e informações recolhidas pelos diversos sistemas de informação. Sendo assim, BI é uma tecnologia que permite às empresas transformar dados guardados nos seus sistemas em Informação qualitativa e importante para a tomada de decisão. Há uma forte tendência de que os produtos que compõem o sistema de BI de uma empresa passem, isoladamente, a prover funções extras que auxiliem na tomada de decisões. Por exemplo, todos os sistemas que funcionam numa perspectiva de organização da informação.
Em relação à conceituação de BI, percebesse a existência de duas linhas de pensamento: tecnológica e administrativa. Na linha administrativa o foco está no processo de coleta de dados de fontes internas e externas e análise dos mesmos, com objetivo de gerar informação relevante para o processo de tomada de decisões é todo o conjunto de processos e estrutura de dados, utilizados para compreender o ambiente do negócio da empresa. Em contrapartida temos a definição sobe a ótica tecnológica, a qual está focada nas ferramentas que suportam o processo, ou seja, o BI é visto como um conjunto de ferramentas
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