Uma Pesquisa Operacinal

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- Sob quais restrições a decisão e tomada?

- Qual seria um critério objetivo para avaliar as alternativas?

Dois enfoques gerenciais importantes segundo Andrade (2009), são a busca da solução e ao uso do modelo para identificação do problema, sendo o passo mais importante na tomada de decisão. As fases de um processo de tomada de decisão são bem simples, primeiro e o reconhecimento do problema, segundo e a criação das alternativas, as alternativas devem ser analisadas através da simulação, através deste avaliando prováveis consequências de cada alternativa encontrada, como comentou Andrade (2009);

“A pessoa toma contato com o problema, procura focaliza-lo bem em termos de escopo, importância, valor, consequências da ação ou da inação, cria alternativas de solução, estabelece um critério para seleção de uma alternativa, avalia as alternativas e chega a uma conclusão final. (Andrade pagina 12)”.

O escopo do modelo pode ser definido como a definição das características do sistema a ser modelado no contexto do problema em questão.

2.2. SIMULAÇÃO

2.2.1. Definição

Simulação de sistemas tem como definição segundo Schriber (1974), a aplicação na modelagem de um processo ou sistema, ou seja, o sistema emite respostas que ocorreriam ao longo do tempo, e que através deste e adquirido antecipadamente, assim auxiliando na elaboração na tomada de decisão, sabendo os resultados a serem alcançados. Robert Shannon (1975) comentou a importância dos modelos apresentarem resultados com o mesmo comportamento dinâmico e aleatório de um sistema real. A maior vantagem deste sistema como já vimos anteriormente, e o alcance de resultados antes de alcançados, tendo uma melhor clareza na tomada de decisão, Pegden (1991) apresentou uma definição mais diligente.

Simulação é o processo de projetar um modelo computacional de um sistema real e conduzir experimento como este modelo com o propósito de entender seu comportamento e/ou avaliar estratégias para sua operação. (Pegden 1991)

A importância deste sistema segundo Freitas (2008) incide no momento de encaminhar soluções com uma profundidade maior, deixando para traz a ideia de que o sistema e utilizável como último recurso, mas através dele e possível identificar o que sobreviria, Freitas (2008) explanou a possiblidade de realizar um estudo que ainda não exista, elaborando projetos eficientes, antes de qualquer mudança física e definitiva seja feita, alcançando detalhes jamais encontrados, visualizando o comportamento do sistema durante todo o processo, elaborando um estudo econômico dos recursos financeiros e do tempo, acarretando ganhos de produtividade e qualidade, baseado em um sistema que defini o comportamento do mesmo similar com o sistema real, tendo a partir desse uma maior confiabilidade nos resultados e na tomada das decisões.

2.2.2. Elementos de Simulação

A simulação pode ser experimentada das seguintes formas segundo Freitas (2008), quando o sistema real ainda não existe, utilizada para elaboração de um novo sistema, saber, por exemplo, a viabilidade da compra de um novo equipamento ou se um sistema real e o mais adequado assim como Freitas (2008) concluiu;

Um caso típico é o planejamento do atendimento de situações de emergência, um desastre aéreo em um aeroporto, por exemplo.... Podem ser modelados e tratados no computador. Não se pode provocar um desastre desse tipo para testar planos de emergência. Paulo Jose Freitas filho (2008)

Isso se aplica da mesma forma as indústria, fazer um estudo da aplicação de um novo procedimento como, por exemplo, de manutenção, se novas ações estão sendo viáveis e etc. Alguns tipos de sistemas de produção é a movimentação de matéria prima, a alocação e o armazenamento da mesma, sistemas administrativos como o gerenciamento dos dados. As etapas do planejamento de modelagem segundo Freitas (2008), são o Planejamento, modelagem, experimento do sistema, tomada de decisão e conclusão do projeto.

O uso de recursos computacionais e de total importância para a eficiência da simulação, pela utilização de planilhas (Excel) e linguagem de programação. Sendo possível segundo Davalus (2002), estabelecer um melhor entendimento dos conceitos básicos de simulação, contendo uma interface gráfica, recursos de animação facilitando na modelagem dos sistemas, através da linguagem de simulação Arena, podendo ser amplamente empregada para a modelagem, programação e simulação dos diversos exemplos, exercícios e estudos de casos propostos.

A linguagem de simulação segundo Taha (2010), e a execução do modelo que ocasiona dois tipos de cálculos distintos, primeiro a armazenagem e o processamento cronológico dos eventos do modelo, que desenvolve logica no processamento de listas, e segundo contabilização associada a geração de amostras aleatórias e coletas das estatísticas do modelo, acarretando em cálculos tediosos e demorados. Tendo o computador como uma ferramenta essencial para execução dos modelos de simulação de modo adequado e eficiente.

A linguagem de simulação pode ser definida em duas categorias: Programação de eventos e Linguagem de simulação de processos;

- Programação de eventos: e o detalhamento das ações que incidiram em cada evento, a importância da linguagem nesse caso e a clareza das informações, armazenamento dos eventos de forma cronológica e a coleta de dados de forma estatística.

- Linguagem de simulação de processos: e a fonte onde são criadas transações e filas, sendo ligados através de blocos e nos, onde acarretam as informações necessárias (dados de entrada) para ativar a simulação automática, tendo uma maior flexibilidade na modelagem utilizada.

A forma de coleta de dados estatísticos para o sistema de simulação, descrevendo de modo direto ou indireto as situações das filas, sendo descrito e definido o momento da entrada, o tempo de espera ate o momento da saída do sistema, onde pode ter uma rede de filas interligadas, Taha (2010), definiu;

“dado que um modelo de eventos discretos é, na realidade, um composto de filas, a coleta de dados estatísticos de simulação (por exemplo, comprimento da fila e status da instalação de serviço) só ocorre quando um cliente chega ou sai da instalação. (Taha 2010, pagina 274)”.

A simulação segundo Andrade (2009) e a visualização