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RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: Educação básica - Ensino Médio

Por:   •  20/5/2018  •  1.986 Palavras (8 Páginas)  •  353 Visualizações

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As atividades de estágio desenvolvidas pelos acadêmicos de Licenciatura tem forte relevância, logo que a experiência dentro da sala de aula é alcançada através da prática docente. Diante disso, o estágio além de ser um complemento para a conscientização do graduando, pode ser também um processo de ensino voltado para as ações que deverão ser exercidas pelo docente nas mais variadas situações através da sua própria reflexão, a qual seria impossível acontecer sem a relação entre teoria e prática.

Sabendo que o estágio obrigatório é uma forma de contribuir com a sociedade, buscaram-se ao máximo as ferramentas necessárias para a realização desta prática docente, tendo em vista a coleta de dados positivos e negativos selecionando e testando o que mais poderia servir para cada assunto. A postura de professor reflexivo é fundamental para efetivação e em especial, deve-se refletir sobre a prática junto aos alunos procurando formas interessantes para os mesmos.

Tomando como base o que afirma Pimenta (2012), o estágio “deixa de ser considerado apenas um dos componentes e mesmo um apêndice do currículo e passa a integrar o corpo de conhecimentos do curso de formação de professores”(p. 55). As experiências obtidas no estágio se confirmaram no que diz respeito sua importância, daí sua obrigatoriedade para podermos nos orientar diante das dificuldades propondo melhorias para os acertos.

Levando em consideração a citação acima, este trabalho baseia-se nas ações realizadas no estágio supervisionado, desde as observações até a regência, pela qual foi alcançada experiência docente voltada para a disciplina de Física no Ensino Médio, com o intuito de trabalhar os assuntos referentes à grade do currículo escolar. Desse modo, tal experiência ajuda o(a) estagiário(a) a envolver-se na prática de ensino adquirindo uma maneira própria de unir o discente à educação sem perder o foco principal que é o papel de formar cidadãos. No decorrer dessa tarefa, algumas vezes surgem desafios que o professor deverá aprender a utilizá-los como forma de aprendizado para práticas futuras.

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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

O Estágio Supervisionado III teve início com uma semana de observação na Unidade Escolar Baurélio Mangabeira. As aulas observadas foram ministradas pelo professor Aurelino nos dias 23, 24, 25, 30 e 31 de março e nos dias 01, 06, 07 e 08 de abril de 2016. No primeiro contato com a turma percebeu-se que a indisciplina de alguns poucos é um fator agravante nesta sala e que dificultou tanto o trabalho do estagiário quanto a aprendizagem dos alunos que queriam compreender algo da explanação do conteúdo. O professor titular utilizava a metodologia padrão, que consistia em leve explicação dos conceitos e enorme repetição de exemplos matemáticos.

2.1 Observação

As aulas aconteceram na quarta-feira (primeira, segunda, terceira e quarta aulas), quinta feira (sexta aula) e na sexta feira (primeira, segunda e quarta aulas) de cada mês, assim totalizando oito aulas semanais. Ao longo da observação, o professor titular trabalhou exercícios referentes aos conteúdos de termodinâmica na turma do 2º ano e eletroestática nas turmas do 3º ano, utilizando como recurso didático apenas o quadro, os pinceis e com uma metodologia de resumos do livro adotado, As faces da física (2013) de Osvaldo Guimarães e Wilson Carron. Este que se mostra de forma não contextualizada porque ainda insistem no método de memorização de fórmulas e aplicação, o que é vista por países de primeiro mundo hoje, como uma das formas mais falhas de se trabalhar com a Física em sala de aula.

A respeito da metodologia do professor em sala de aula é importante apontar alguns problemas, principalmente, em relação a falta de domínio do conteúdo e exagerada aplicação de exercícios, além de muita conversa com os alunos sobre o cotidiano dos mesmos. Mais de 20 minutos do seu tempo era somente em chamada e conversa com os alunos sobre temas nada relacionados com a sala de aula. O que mais preocupa é que esse problema não se perpetuam em escolas A ou B, e resolvê-lo, é um tabu difícil ainda a ser quebrado, visto que as metodologias aplicadas em sala de aula, não somente em física mas nas demais disciplinas, ainda são rudimentares se comparada a países que tem alto índice de educação.

2.2 Regência

A prática de regência realizou-se no período do dia 14 de Abril ao dia 21de Maio de 2016, somando assim um total de 45 horas/aula de prática docente nas turmas do 2º ano e dos 3º anos do Ensino Médio, na Unidade Escolar Baurélio Mangabeira. A receptividade da turma foi satisfatória, visto que os alunos já são adultos e têm mais consciência e respeito pelo professor. As turmas do 3º anos eram bem animadas e conversavam sempre que podiam, mas na hora da explicação, sempre respeitavam este momento. A turma do 2º ano se mostrou a mais interessada e aplicada entre todas, com pouquíssimas conversas paralelas e grande dedicação ao conteúdo ministrado.

No primeiro contato, observou-se que alguns alunos mostram desinteresse pelos conteúdos de um modo geral, outros apresentam dificuldade para assimilar o que o professor explica. Mas desconsiderando todos os transtornos a partir do segundo dia de aula realizado em 15 de Abril, apostou-se na seleção de materiais para formulação de conteúdos o menos complexos possíveis durante a elaboração dos planejamentos das aulas visando a avaliação dos alunos que ocorreu quantitativamente por meio da verificação de aprendizagem e qualitativamente ,levando-se em conta, a participação e interação nos grupos de debates e assiduidade.

As aulas foram realizadas com o auxilio do livro didático comparando a teoria com o cotidiano vivido por eles. Além disso, para a realização das aulas no âmbito sociointeracionista houve a necessidade de recorrer a outras fontes para a realização das aulas visando empregar novas abordagens para dentro do ensino de Física nestas salas do ensino médio. Procurou-se o material mais adequado e que estivesse ao alcance do professor e que não trabalhasse somente com o ensino tecnicista do livro didático de apenas repetir as fórmulas exaustivamente.

Um dos fatores que se fizeram necessários por várias vezes foi a realização de revisão dos conteúdos, pois os alunos, por falta de tempo no decorrer do dia, têm pouquíssimo tempo para estudar em casa. Alguns poucos mostraram-se desinteressados,

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