Impactos ambientais causados por derramamento de petróleo

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Abaixo mostraremos alguns dos maiores desastres ecológicos da história em se tratando de derramamento de petróleo, cada um de uma forma distinta.

O DESASTRE DO EXXON VALDEZ

Em 24 de Março de 1989, na região do Alasca, o navio Exxon Valdez liberou 42 milhões de litros de óleo no mar contaminando uma extensão de 1900 quilômetros, causando um dos maiores desastres da história. O óleo foi rapidamente dispersado em cerca de 1300 km de costa, causando a morte de centenas de milhares de animais que ali habitavam.

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Figura 1 – Navio petroleiro Exxon Valdez

A empresa responsável teve como ação imediata a mobilização de 11.000 pessoas para recolher todo óleo despejado no oceano, em um trabalho que durou seis meses e teve custo estimado em 1 bilhão de dólares. Desde então, segundo o site “Ig’’ a empresa acumulou gastos de 300 milhões em indenizações para pescadores e habitantes locais, além de 900 milhões em processos penais dos governos dos Estados Unidos e do Alasca. Em 2009, uma ação civil de mais 30.000 vítimas do vazamento, que pedia 5 bilhões em indenizações, chegou à Suprema Corte americana, que julgou o valor excessivo e o reduziu a 500 milhões de dólares.

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Figura 2 – Petróleo em meio ao gelo do Alasca

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Figura 3 – Ave afetada pelo derramamento de petróleo no oceano

O VAZAMENTO NA BAÍA DE GUANABARA

O dia 18 de janeiro de 2000 ficou marcado pelo grave desastre ecológico que aconteceu no Rio de Janeiro. Um duto da Petrobrás que ligava a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) ao terminal Ilha d'Água, rompeu-se provocando um vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo combustível nas águas da baía. O episódio foi um dos maiores acidentes ambientais ocorridos no Brasil, tendo uma mancha que se espalhou por 40km², afetando vários municípios no entorno da Baía.

As perdas foram de grande dimensão, tanto na atividade turística, como na vegetação de mangue que existia em torno da Ilha do Governador e na pesqueira, já que prejudicou diversos pescadores. Como solução, a Petrobras pagou uma multa de R$ 35 milhões ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e destinou outros R$ 15 milhões para a revitalização da baía.

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Figura 4 – Capa do Jornal ‘O Estado de S. Paulo’ da época.

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Figura 5 – Mergulhão agoniza na Praia de Mauá

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Figura 6 - Peixes contaminados na Baía de Guanabara

EXPLOSÃO DA PLATAFORMA DEEPWATER HORIZON

Em 20 de abril de 2010, a explosão da plataforma de petróleo da British Petroleum no Golfo do México gerou o pior vazamento de petróleo na história dos Estados Unidos, resultando no saldo de 22 feridos e 11 mortos. O vazamento iniciou pela tubulação que se rompeu a 1,5 quilômetro da superfície do mar, formando uma enorme mancha que se alastrou pelos estados do Alabama, Florida, Louisiana e Mississipi.

O acontecimento chocou o mundo, e em certo momento chegou a despejar no Golfo cerca de 40 mil barris por dia, o que significava que a cada 10 dias de vazamento, o volume de petróleo perdido era equivalente ao que se derramou no Exxon Valdez, já citado neste trabalho. O vazamento demorou meses para ser contido, somente após dez tentativas é que eles conseguiram colocar uma tampa de vedação na parte superior do sistema, proporcionando uma solução até os técnicos poderem despejar muita lama e cimento no interior do poço para reduzir a pressão sobre a parte de cima dele e vedar o fluxo permanentemente.

De acordo com estimativas, os prejuízos econômicos chegaram a 1,6 bilhão de dólares. Os ecológicos apesar de não serem tão grandes quanto se imaginavam, ainda tiveram um número considerável: mais de 6000 aves, 600 tartarugas, 153 golfinhos mortos.

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Figura 7 – Explosão do dia 20 de abril

COMO CONTER O PETRÓLEO DESPEJADO

Como já foi visto, não é de hoje que ocorrem desastres no oceano por conta da exploração de petróleo, e ao longo dos anos, especialistas foram desenvolvendo técnicas e métodos para contenção de acidentes com petróleo no mar, que atuam no auxílio para que as grandes manchas que se formavam não chegassem à costa e prejudicassem ainda mais à população.

Veja na figura abaixo:

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Figura 8 – Técnicas para contenção da mancha de petróleo no oceano

CONCLUSÃO

Em vista do que foi exposto neste do trabalho, vimos que o derramamento de petróleo no mar pode atingir drasticamente toda a vida marinha, pondo em risco não só animais, mas também toda população próxima aos locais dos desastres. E a julgar pela frequência com que temos presenciado essas catástrofes e suas consequências, muitas delas que não são noticiadas,