IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA ENGENHARIA CIVIL E SUAS PREVENÇÕES
Por: Rodrigo.Claudino • 25/6/2018 • 4.373 Palavras (18 Páginas) • 415 Visualizações
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5 REFERENCIAL TEÓRICO
Como abordado na introdução há variados tipos de tecnologias para que a construção civil construa com mais agilidade e segurança porem, como toda modernização há os prós e contras de curto, médio e longo prazo. O bom senso é primordial quando se trata desse tipo de assunto, já que para que dê certo o plano de construir sem que afete o meio ambiente, não depende somente de órgãos e empresas e sim de cada cidadão, pois estamos ligados direta ou indiretamente tanto ao meio ambiente quanto á construção civil que também sempre estão lado a lado.
“Estudos iniciado em 2007 no âmbito do G8 e de cinco economias emergentes (Brasil, China, Índia e México e África do Sul), o qual comprova que os investimentos na proteção de ecossistemas [...]” (Torgal; Jalali, 2010, p.18).
A construção civil menos impactante ao meio ambiente já vem sendo buscado há décadas, sustentada numa visão critica da sociedade junto á problemas de caráter ambiental e social, como desastres ecológicos, aquecimento global, a imensidão de povos pobres e de baixa renda sem condições de construir da forma correta (REIS; FADIGAS; CARVALHO, 2012).
O primeiro grande passo para essa discussão foi a conferência (United nations conference on the human environnent) realizada em 1972, na qual se enfatizou a importância da questão ambiental e a necessidade de reaprender a conviver com o planeta terra, preservando-o para garantir a continuidade da vida e da história [...](REIS; FADIGAS; CARVALHO, 2012, p.02).
A modernização e o conhecimento também contribuem para construir causando menor impacto ambiental com planos e projetos com um estudo prévio através do qual sejam identificados e avaliados os danos que possam vir a causar nos meios físico, biótico e antrópico e principalmente que seja propostos medidas que diminuam os impactos negativos e maximizem os benefícios (MOTA, 2003).
A grade de males causados pela construção civil é grande sendo no meio físico impactando o solo, água e o ar em forma de alteração das propriedades físicas, contaminação química, indução de processos erosivos, esgotamento de reservas minerais, deterioração da qualidade do ar, poluição sonora, alteração da qualidade das águas superficiais, aumento da quantidade de sólidos, alteração da qualidade das águas subterrâneas, alteração dos regimes de escoamento, escassez de água. No meio biótipo sendo na interferência na flora local, alteração da dinâmica dos ecossistemas locais, alteração da dinâmica do ecossistema global. No meio Antrópico impactando o trabalhador, vizinhança e sociedade em forma de alteração nas condições de saúde, alteração nas condições de segurança, alteração da qualidade paisagística, alteração nas condições de saúde, incômodo para a comunidade, alteração no tráfego de vias locais, pressão sobre serviços urbanos, danos a bens edificados, interferência na drenagem urbana, escassez de energia elétrica e aumento do volume de aterros. (CARDOSO, ARAÚJO, DEGANI, 2006).
Mundialmente a sustentabilidade é um desejo á ser alcançado que quanto mais desenvolvido o país ou continente, logicamente se torna menos impossível.
A indústria da construção constitui um dos maiores e mais ativos setores
em toda a Europa, representando 28,1% e 7,5% do emprego, respectivamente na indústria e em toda a economia europeia. Com uma faturação anual de 750 milhões de euros, este setor representa 25% de toda a produção industrial europeia, sendo o maior exportador mundial com 52% do mercado. Em termos ambientais, esta indústria é responsável por 30% das emissões de carbono, sendo que o parque edificado consome 42% da energia produzida. (Torgal; Jalali, 2010, p.18).
Quando visa sustentabilidade, a minimização de seus impactos na natureza pensa-se no futuro e na preservação do planeta, porém “[...] pode se ter um retorno entre 25 a 100 vezes superior ao valor investido”. (Torgal; Jalali, 2010, p.18).
6 DESENVOLVIMENTO
Segundo informações da Master Ambiental, empresa de consultoria em meio ambiente, a construção civil é atividade humana que mais impacta o meio ambiente. Sozinha, ela consome aproximadamente 75% dos insumos naturais do planeta. E mais de 30% dos gases de efeito estufa são resultados das atividades da construção civil (IBFLORESTAS, Acessado em 12/10/2016).
A construção civil gera muitos resíduos, causando impactos significativos e transtornos à população, ou seja, existe a necessidade de identificar os impactos ambientais para buscar soluções cabíveis e eficientes para que estes impactos sejam minimizados, evitando assim problemas futuros mais sérios. O objetivo do presente estudo foi identificar os aspectos ambientais e os tipos de impactos causados na construção civil, para que encontre medidas de minimizar os impactos causados.
Impacto ambiental é uma mudança no meio ambiente que é causada graças à atividade do ser humano. Esse impacto pode ser positivo ou negativo, sendo que o negativo representa uma quebra no equilíbrio ecológico, que provoca graves prejuízos no meio ambiente (SIGNIFICADOS/IMPACTOAMBIENTAL, Acessado em 11/10/2016).
Para identificar os aspectos e avaliar os possíveis impactos é preciso fazer um estudo detalhado de todo o processo associado a uma determinada atividade, deve-se procurar, inicialmente, desde as origens da atividade já analisando o possível impacto que gera a extração da matéria-prima do produto que será utilizado, dai fazendo um diagrama do que será utilizado até o termino das atividades gerando aspectos e impactos visando o que pode ser feito em cada aspecto e se é possível diminuir o impacto naquela etapa.
Segundo a resolução CONAMA 307/2002, os resíduos da construção civil são provenientes da construção, demolição, reformas, reparos e da preparação e escavação do solo gerando aspectos e impactos ambientais. Os resíduos da construção civil são divididos em quatro classes, classe A, que são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem, classe B, que são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso, classe C, que são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação e classe D, que são resíduos
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