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Fixação de estruturas

Por:   •  30/5/2018  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  222 Visualizações

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pobreza e exclusão social do país.

“Em 1960, mais de 40% de todos os brasileiros eram pobres, ou seja, ganhavam menos do que o necessário para a satisfação de suas necessidades básicas”. (pág. 92) [...] “Durante os anos 60, o crescimento econômico do Brasil foi muito pequeno, devido à longa recessão de 1963-67”. [...] “Durante os anos 80, o Brasil vivei um período de muita instabilidade e a pior recessão do século”. [...] “O crescimento econômico dos anos 70 foi bastante eficaz em reduzir a incidência da pobreza, mas a maior parte dessa redução foi perdida na segunda metade dos anos 80”. (pág. 92)

“Outras formas de exclusão social, fortemente associadas com a pobreza, são o analfabetismo, a ausência de escolaridade e o trabalho infantil. Trata-se agora de examinar essas formas e seu condicionamento a atributos pessoais como gênero, cor e região de residência”. (pág. 97)

“A exclusão social foi analisada do ponto de vista de fatores estruturais, como desenvolvimento regional desigual e a descriminação racial e de gênero. A escolaridade ou a sua falta foi vista como uma espécie de variável intermediaria condicionada por fatores estruturais que contribuíam para reprodução”. [...] “Presume-se ai que as rendas individuais são proporcionais a produtividade individual, supostamente determinada em grande medida pela educação. Assim diferenças de renda precisariam ser explicadas principalmente pelo nível educacional”. (pág. 103) [...] “Grupos de alta renda são constituído por executivos de grandes empresas, proprietários de firmas privadas, propriedades fundiárias ou investimentos financeiros de grande porte”. [...] “A maioria dos membros desses grupos tem escolaridade acima da média, pois nasceram em famílias razoavelmente bem de vida e, portanto dispõem de motivação e recursos para acesso a uma educação superior”. (pág. 103)

“[...] Exclusão social no Brasil são exclusões de instituições formais. Os excluídos são, desse modo , impedidos de usufruir dos direitos legais garantidos apenas aqueles que pertencem a essas instituições. Os favelados nas cidades, por exemplo, tem seu aceso aos serviços públicos negados até que “regularizem” sua posse. Empregados informais não têm acesso aos direitos assegurados pela legislação trabalhista, como a previdência social, fundo de garantia tempo de serviço, o direito de serem representados por um sindicato, horas-extras e vários outros.” (pág. 104).

“A demanda no mercado formal de trabalho vem crescendo no Brasil como resultado do desenvolvimento de uma economia industrial capitalista”. [...] “O emprego informal só é uma alternativa viável a pequenas firmas ao àquelas que só contratam mão-de-obra temporária, como fazendas em épocas de colheita ou empresas de construção, que empregam trabalhadores diferentes em cada fase do projeto”. (pág. 108)

Com todo este cenário é notável que a exclusão social no Brasil tem vários agravantes que contribui para que este índice somente aumento com o passar dos anos. Outro fato relevante são as pessoas que são excluídas pelo simples fato de não terem uma formação educacional, perdendo assim oportunidades de empregos e até mesmo grandes chances de saírem da linha da pobreza. Elucidando assim o por que da grande diferença entre os níveis de salário onde geralmente as pessoas mais prejudicadas são os pobres, negos e moradores de bairros periféricos. Vale destacar que enquanto a sociedade continua jugando o individuo pela cor, raça, moradia e gênero a desigualdade e exclusão no Brasil continuará existindo.

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