EXPERIMENTO DO LUDIÃO - Princípio de Pascal

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A seringa, preenchida com os pedaços de arame, foi colocada dentro do recipiente de modo que esta deveria ficar em posição vertical mergulhada por completo. Se a seringa tivesse afundado, seria necessário retirar alguns dos arames e clips para manter o equilíbrio com a água. Por fim, fechou-se a tampa da garrafa, finalizando a construção do ludião.

Para a realização do experimento, foi necessário pressionar a garrafa levemente, fazendo a seringa descer, e soltar, de modo a fazê-la subir de volta à situação inicial.

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6 ANÁLISE DOS DADOS

No momento em que a seringa está boiando na água dentro da garrafa, pode-se afirmar que o conjunto (a seringa, os pedaços de arame e clips) juntamente com o seu reservatório de ar, possuem uma densidade menor que a da água.

Porém, ao pressionar a garrafa levemente, há um aumento da pressão dentro do recipiente. Assim, a seringa irá descer conforme a pressão torna-se maior, deixando entrar um pequeno reservatório de água na seringa, deste modo, aumentando o seu peso – tornando-o maior em módulo de empuxo.

O mesmo acontece ao deixar de fazer pressão, quando a água sai da seringa, diminuindo a sua densidade, e volta à situação inicial.

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7 CONCLUSÃO

Utilizando-se de um embasamento teórico baseado em princípios físicos na elaboração deste relatório e a utilização do ludião como instrumento de pesquisa na atividade experimental, pode-se concluir que o complexo da garrafa cheia de água possui irregularidades, formando bolsões de ar. Assim, quando a pressão aumenta por causa do aperto na garrafa, a água penetra nesses bolsões (comprimindo o ar existente). Isso aumenta o peso da seringa (ficando maior que o empuxo) e ele afunda. Ao aliviar a pressão sobre a garrafa, o ar comprimido nos bolsões empurra a água para fora, o peso da seringa diminui, o empuxo ganha e ela sobe.

A partir dos resultados vistos no experimento, comprova-se, portanto, a validez do Princípio de Pascal.

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REFERÊNCIAS

Departamento de Física ICE/UFJF. Prática 2: Verificação do Princípio de Arquimedes. Disponível em: . Acesso em: 27 de junho.

ARAÚJO, Thiago; MARTINS, Ítalo; ROCHA, Pablo; MUNDEL, Pablo. PRÁTICA V – O FLUIDO EM EQUILÍBRIO: O OBJETO DA HIDROSTÁTICA. 23 f. Universidade Federal do Oeste da Bahia, Barreiras, 2014. Disponível em: . Acesso em: 26 de junho.