DA PRIORIDADE PREVISTA NA LEI 10.741/03

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REFERÊNCIAS 20

ANEXOS 21

ANEXO A – Tabela de números aleatórios 21

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INTRODUÇÃO

Em estudos que prezam estimar algum dado, é comum o analisador se deparar com o estudo de população – grupo de indivíduos, elementos, espécimes ou objetos – tão grande, que se torna, praticamente inviável realizar o exame de todos os indivíduos. Devido a este motivo é imprescindível encontrar meios para se obter informações confiáveis sobre a população.

A amostragem da população tem o objetivo de obter informação de alguns indivíduos e, através de inferência estatística, extrair informações de toda a população. Para que a inferência feita seja corretamente, a amostra deve ser representativa e a interpretação dos dados deve ser feita com minucia e adequadamente.

Para efeito de exemplificar os conceitos utilizados nas práticas de amostragem e estatística, iremos utilizar as espessuras de um minério de fosfato pesquisado por furos de sonda dispostos segundo uma malha regular de amostragem – Tabela 1.36 – exposto no livro “Introdução à pesquisa mineral” de Ricardo Jorge Lobo Maranhão (1983).

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JUSTIFICATIVA

Como parte integrante da disciplina Métodos de Administração de Minas, da graduação em Engenharia de Minas, ministrada pelo Prof. José Barbosa Filho, no cumprimento da sua profissão como incentivo a pesquisa, este relatório foi elaborado para uma melhor aplicação e interação dos graduandos com as técnicas de amostragem e estatística.

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OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é elevar os conhecimentos e interesse dos alunos no que se refere às práticas de amostragem e estatística, a partir da interpretação dos dados das análises de uma amostra coletada em uma jazida de fosfato, fazendo então estimativas por extrações aleatórias e testando a aderência da amostra com relação à lei normal.

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METODOLOGIA

A metodologia empregada na execução deste trabalho será a interpretação dos dados da Tabela 1.36 do livro “Introdução à pesquisa mineral” de Ricardo Jorge Lobo Maranhão (1983) – representado neste trabalho na Tabela 1 – que contem 177 indivíduos de uma amostra de uma jazida de fosfato; assim como nos conceitos obtidos no artigo “Representatividade da amostragem nos estudos de impactos ambientais” de José Barbosa Filho (1995).

Neste trabalho iremos determinar a média, coeficiente de variabilidade, desvio padrão e variância da amostra pelo método de extrações aleatórias que converte os dados de partida em uma distribuição normal. O método de extrações aleatórias se baseia no uso do arranjo completo com reposição, para gerar um conjunto de dados cujo estudo é mais simples do que o conjunto de dados de partida.

O uso do método de extrações aleatórias exige a utilização de números aleatórios que podem ser encontrados nas tabelas fornecidas por The Rand Corporation. Uma das tabelas representativas se encontra no Anexo A.

A Tabela 1 representa a Tabela 1.36 encontrada no livro de Maranhão (1983), na qual apresentam as espessuras, em metro, do minério de fosfato numa jazida em Igarassu-Pe, observando que foram retirados os valores nulos presentes na tabela original. Através do uso do método de extrações aleatórias e dos dados fornecidos na Tabela 1, pode-se criar uma tabela de estimativa da média da distribuição amostral.

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Tabela 1 - Correção da Tabela 1.36

Tabela 1.36 – Espessuras do minério de fosfato numa Jazida em Igarassu-Pe

1,1

1,5

0,4

1,7

-

2,8

0,35

-

1,7

1,5

2,25

1,5

0,7

1,5

1,35

-

-

-

-

-

1

1,55

-

-

-

1,3

1,4

1,2

0,2

1,4

1,3

1,4

-

-

0,9

3,35

1,75

-

2,1

1,75

-

-

-

-

-

1,6

2,3

1

0,8

1,3

1

-

0,5

0,3