Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Projetos mecânicos

Por:   •  8/4/2018  •  6.020 Palavras (25 Páginas)  •  257 Visualizações

Página 1 de 25

...

---------------------------------------------------------------

- OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

As anotações indicadas abaixo têm caráter complementar e não é apenas e exclusiva fonte de consulta e deverão ser utilizadas em conjuntos com os demais materiais disponibilizados e referências bibliográficas.

- NORMAS TÉCNICAS DA ABNT

A padronização ou normalização do desenho técnico tem como objetivo uniformizar o desenho por meio de um conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a execução e a leitura de um desenho técnico, permitindo reproduzir várias vezes um determinado procedimento em diferentes áreas, com poucas possibilidades de erros.

Assim, têm-se como benefícios da normalização:

- A melhoria na comunicação entre fabricante e cliente;

- A redução no tempo de projeto, no custo da produção e do produto final;

- A melhoria da qualidade do produto;

- A utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão de obra);

- A uniformização da produção;

- A facilitação do treinamento da mão de obra, melhorando seu nível técnico;

- A possibilidade de registro do conhecimento tecnológico;

- Melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia;

- Redução do consumo de materiais e do desperdício;

- Padronização de equipamentos e componentes;

- Redução da variedade de produtos;

- Fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos;

- Aumento de produtividade;

- Melhoria da qualidade;

- Controle de processos;

Há várias instituições, nacionais e internacionais, que definem e produzem normas sobre diversos assuntos. Como exemplo tem-se a organização Européia ISO (International Organization for Standardization), a Americana ANSI (American National Standards Institute) e a brasileira ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

A ABNT é responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro e é a representante oficial no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO, IEC (International Eletrotechnical Comission), COPANT (Comissão Pan-americana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização). O conjunto de normas brasileiras que regem o desenho técnico abrange questões referentes a representação de desenho, tais como: formatos de papel, representação de desenho, linhas e suas espessuras, escala, caligrafia técnica, cotas, legendas, dobramento de folhas, dentre outros.

Para cada um destes temas há uma NBR específica que fixa as regras referentes a cada assunto.

- NBR 10067/1995 - Princípios gerais de representação em desenho técnico

Esta Norma fixa a forma de representação aplicada em desenho técnico.

[pic 3] [pic 4]

Figura 1 - Primeiro diedro Figura 2 - Terceiro diedro

O desenho técnico é representado na cor preta. Se outras cores forem necessárias para melhor esclarecimento do desenho, o seu significado deve ser mencionado em legenda.

Os nomes das vistas indicadas na Figura 3 são os seguintes:

a) Vista frontal (a);

b) Vista superior (b);

c) Vista lateral esquerda (c);

d) Vista lateral direita (d);

e) Vista inferior (e);

f) Vista posterior (f).

[pic 5]

Figura 3 - Vistas de uma peça

Para melhorar a visualização e interpretação muitas vezes são realizados cortes nas peças, nos desenhos de conjuntos ou de instalações industriais.

[pic 6] [pic 7]

Figura 4 - Exemplo de cortes

- NBR 8196/1999 - Desenho Técnico – Emprego de Escalas

Esta Norma fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos. A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA” ou a abreviatura ESC, seguida da indicação da relação:

- ESCALA 1:1, para escala natural, dimensão do objeto representado é igual a dimensão real, 1:1;

- ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1), quando a dimensão do objeto no desenho é maior que sua dimensão real, X:1, Ex.: 2:1, 5:1, 10:1;

- ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1), quando a dimensão do objeto representado no papel é menor que sua dimensão real, Ex.: 1:2, 1:5, 1:10.

A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho.

Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral. A escolha da escala é feita em função da complexidade e da finalidade do objeto a ser representado. Devendo permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada. A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros para a escolha do formato da folha de desenho.

- NBR 10068/1987 - Folha de Desenho, Leiaute e Dimensões

Esta norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. Além de apresentar o layout da folha do desenho técnico. O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m2 e de lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal x/y = 1/21/2

...

Baixar como  txt (42.4 Kb)   pdf (100.2 Kb)   docx (39.1 Kb)  
Continuar por mais 24 páginas »
Disponível apenas no Essays.club