Projetos mecânicos
Por: Ednelso245 • 8/4/2018 • 6.020 Palavras (25 Páginas) • 309 Visualizações
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- OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
As anotações indicadas abaixo têm caráter complementar e não é apenas e exclusiva fonte de consulta e deverão ser utilizadas em conjuntos com os demais materiais disponibilizados e referências bibliográficas.
- NORMAS TÉCNICAS DA ABNT
A padronização ou normalização do desenho técnico tem como objetivo uniformizar o desenho por meio de um conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a execução e a leitura de um desenho técnico, permitindo reproduzir várias vezes um determinado procedimento em diferentes áreas, com poucas possibilidades de erros.
Assim, têm-se como benefícios da normalização:
- A melhoria na comunicação entre fabricante e cliente;
- A redução no tempo de projeto, no custo da produção e do produto final;
- A melhoria da qualidade do produto;
- A utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão de obra);
- A uniformização da produção;
- A facilitação do treinamento da mão de obra, melhorando seu nível técnico;
- A possibilidade de registro do conhecimento tecnológico;
- Melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia;
- Redução do consumo de materiais e do desperdício;
- Padronização de equipamentos e componentes;
- Redução da variedade de produtos;
- Fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos;
- Aumento de produtividade;
- Melhoria da qualidade;
- Controle de processos;
Há várias instituições, nacionais e internacionais, que definem e produzem normas sobre diversos assuntos. Como exemplo tem-se a organização Européia ISO (International Organization for Standardization), a Americana ANSI (American National Standards Institute) e a brasileira ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A ABNT é responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro e é a representante oficial no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO, IEC (International Eletrotechnical Comission), COPANT (Comissão Pan-americana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização). O conjunto de normas brasileiras que regem o desenho técnico abrange questões referentes a representação de desenho, tais como: formatos de papel, representação de desenho, linhas e suas espessuras, escala, caligrafia técnica, cotas, legendas, dobramento de folhas, dentre outros.
Para cada um destes temas há uma NBR específica que fixa as regras referentes a cada assunto.
- NBR 10067/1995 - Princípios gerais de representação em desenho técnico
Esta Norma fixa a forma de representação aplicada em desenho técnico.
[pic 3] [pic 4]
Figura 1 - Primeiro diedro Figura 2 - Terceiro diedro
O desenho técnico é representado na cor preta. Se outras cores forem necessárias para melhor esclarecimento do desenho, o seu significado deve ser mencionado em legenda.
Os nomes das vistas indicadas na Figura 3 são os seguintes:
a) Vista frontal (a);
b) Vista superior (b);
c) Vista lateral esquerda (c);
d) Vista lateral direita (d);
e) Vista inferior (e);
f) Vista posterior (f).
[pic 5]
Figura 3 - Vistas de uma peça
Para melhorar a visualização e interpretação muitas vezes são realizados cortes nas peças, nos desenhos de conjuntos ou de instalações industriais.
[pic 6] [pic 7]
Figura 4 - Exemplo de cortes
- NBR 8196/1999 - Desenho Técnico – Emprego de Escalas
Esta Norma fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos. A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA” ou a abreviatura ESC, seguida da indicação da relação:
- ESCALA 1:1, para escala natural, dimensão do objeto representado é igual a dimensão real, 1:1;
- ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1), quando a dimensão do objeto no desenho é maior que sua dimensão real, X:1, Ex.: 2:1, 5:1, 10:1;
- ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1), quando a dimensão do objeto representado no papel é menor que sua dimensão real, Ex.: 1:2, 1:5, 1:10.
A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho.
Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral. A escolha da escala é feita em função da complexidade e da finalidade do objeto a ser representado. Devendo permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada. A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros para a escolha do formato da folha de desenho.
- NBR 10068/1987 - Folha de Desenho, Leiaute e Dimensões
Esta norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. Além de apresentar o layout da folha do desenho técnico. O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m2 e de lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal x/y = 1/21/2
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