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FERROVIAS: Minas Rio e São Paulo

Por:   •  5/4/2018  •  2.122 Palavras (9 Páginas)  •  372 Visualizações

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Entre 1870 e 1920, vivíamos uma verdadeira “Era das ferrovias”, sendo que o crescimento médio desta era dos 6.000 km por década.

Atualmente, o Brasil é um país pobre em ferrovias, e que estas se encontram irregularmente distribuídas pelo território, pois enquanto a Região Sudeste concentra quase metade (47%) as ferrovias do país, as Regiões Norte e Centro-oeste, juntas, concentram apenas 8%.

O país possui hoje 30.000 km de ferrovias para tráfego, o que dá uma densidade ferroviária de 3, 1 metros por km²; é bem pequena em relação aos EUA (150m/km²) e Argentina (15m/km²). Apenas 2.450 km são eletrificados.

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2 MINAS RIO E SÃO PAULO - MRS

2.1 Histórico da empresa

A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. Hoje, a companhia está entre as maiores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada nos anos 1990. Quase 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.

Sua produção é diversificada, entre as principais cargas transportadas estão: contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro.

A companhia foi criada em 1996, quando o governo transferiu à iniciativa privada a gestão do sistema ferroviário nacional. Nossa malha conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas e alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que confere à nossa operação uma importância econômica diferenciada.

2.2 Missão

Oferecer transporte de carga com foco na ferrovia, priorizando fluxos que gerem escala e relações de longo prazo, a preços competitivos e com previsibilidade, para agregar valor crescente ao negócio.

2.2 Visão

Uma ferrovia sustentável, de classe mundial, com operação segura, clientes satisfeitos e colaboradores comprometidos e responsáveis.

2.3 Valores

- Atitudes responsáveis;

- Atendimento impecável das necessidades de nossos clientes, com eficiência de classe mundial;

- Alto desempenho de nossas equipes, motivadas e comprometidas.

2.4 Estrutura Acionária

Abaixo os principais acionistas da MRS Logística:

[pic 1]

2.5 Estrutura

A MRS foi constituída como uma S.A. em 1996 para operar a chamada Malha Sudeste da extinta Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA). MBR (32,9%), CSN (27,3%), UPL (11,1%), Vale (10,9%), Namisa (10%), Gerdau (1,3%) e um grupo pulverizado de pequenos investidores (6,5%) são os acionistas da companhia. Estas empresas, a partir de um Acordo de Acionistas, constituem, por meio de representantes, o Conselho de Administração, o mais alto órgão de governança da MRS, responsável, entre outras atribuições, pelo direcionamento estratégico global da companhia, pela decisão sobre os investimentos mais significativos e pela saúde e longevidade da organização.

O Conselho de Administração também nomeia o Presidente e os Diretores da Companhia. Em seu mais alto nível executivo, a MRS possui hoje seis Diretorias: Operações, Engenharia e Manutenção, Comercial, Finanças e Desenvolvimento, Recursos Humanos e Relações Institucionais.

2.6 Gestão de Pessoas

A MRS conta hoje com cerca de 6.200 colaboradores diretos, além de mais de 3.000 indiretos, e entende ser uma grande conquista a transformação promovida, de sua criação aos dias atuais, nas condições de trabalho na ferrovia.

2.7 Malha Ferroviária e Frota

2.7.1 Integrando a região mais produtiva do país

A malha ferroviária sob gestão da MRS tem peso estratégico acentuado para toda a economia nacional justamente por sua disposição geográfica: ela estabelece conexão entre regiões produtoras, grandes centros de consumo e cinco dos maiores portos do país (nos municípios de Rio de Janeiro, Itaguaí, Sepetiba e Santos). São 1.643 km de ferrovia, que equivalem a aproximadamente 6% da estrutura nacional e nos quais são transportados cerca de um terço de toda a produção nacional, números que dão a exata noção do nível de produtividade do sistema.

[pic 2]

Desde a criação da MRS, já foram construídos outros 250 km de linha férrea, aproximadamente, em projetos de duplicação ou expansão de capacidade(bitola: 1,00/1,60 metros, rampa compensada máxima igual a 2,00%, raio mínimo de curva 135,00 metros). Um projeto de destaque neste sentido foi a conclusão, em 2014, do trecho conhecido como Segregação Leste, uma linha de 12 km entre Manoel Feio e Suzano, em São Paulo, que permitiu o fim do compartilhamento dos trens de carga com os de passageiros (administrados por outra companhia) na região. Estas ampliações representam tanto ganhos de capacidade produtiva quanto de segurança.

Pontos de interconexão com ferrovias:

- Ferrovia Centro-Atlântica S.A.;

- Estrada de Ferro Vitória Minas;

- Ferrovias Bandeirantes S.A.(FERROBAN);

Pontos de interconexão com portos:

- Rio de Janeiro (RJ);

- Sepetiba (RJ);

- Santos (SP).

2.7.2 Frota

A MRS detém cerca de 20% da frota ferroviária nacional, incluindo mais de 18 mil vagões e quase 800 locomotivas.

Entre estes projetos, dois merecem destaque especial. Primeiro, as sete locomotivas criadas pela fabricante suíça Stadler para a operação da MRS na Serra do Mar, em São Paulo, conhecida como Cremalheira.

Estas locomotivas possuem

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