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ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO - HIGIENE OCUPACIONAL_ GSE_SALÃO BELEZA

Por:   •  17/6/2018  •  7.200 Palavras (29 Páginas)  •  375 Visualizações

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Com relação a Higiene Ocupacional, os Agentes identificados no salão foram:

- Agentes Físicos: Queda nas escadas , calor, frio, ruído

- Agentes Químicos: intoxicação por produtos químicos (vapores, líquido etc);

- Agentes Biológicos: (bactérias, fungos, vírus e outros, etc), produzindo doenças contagiosas diversas, inclusive gripes e resfriados.

GHE IDENTIFICADO ⇨ CABELEREIRAS (OS):

A capacidade para acomodação de cabeleireiras (os) no salão é o dobro dos atuais 5 profissionais, mas devido reformulações, nova gerência e etc, muitos profissionais foram dispensados. O planejamento é voltar a ter pelo menos 8 cabeleireiros multifuncionais até o fim de 2014.

Os agentes encontrados são:

- Agentes Físicos: Queda nas escadas , calor, frio, ruído

- Agentes Químicos: intoxicação por produtos químicos (vapores, líquido e etc);

- Agentes Biológicos: (bactérias, fungos, vírus e outros, etc), produzindo doenças contagiosas diversas, inclusive gripes e resfriados.

A exposição das cabeleireiras é mais perigosa, em comparação aos outros profissionais, devido aos agentes químicos. Os agentes químicos podem agir no ser humano pelas seguintes vias de contaminação: inalação (é considerada a principal via de intoxicação), absorção (torna-se crítica quando se trata de produtos absorvidos pela pele), e ingestão (pode ocorrer de forma acidental).

Durante a entrevista, consegui nomes de apensas alguns produtos usados no salão, tais como Redken, Kerastase, Loreal e etc. No que se referem aos produtos químicos os clientes não tem acesso a eles, pois a quantidade já vem pronta do estoque no recipiente, onde a cabeleireira prepara a química. A existência de certas substâncias usadas nos produtos são frutos de pesquisas na internet.

Alguns Agentes Químicos utilizados que são prejudiciais às Cabeleireiras:

- Amônia Tem função adstringente no couro cabeludo, igual a Água-Morna, ela abre os vasos capilares facilitando limpeza e penetração de outros produtos. A amônia tem a função de abrir as escamas do fio para fazer o pigmento penetrar e alterar a cor do cabelo. Pode ser usado também no processo de alisamento. A amônia é uma das substâncias responsáveis por atuar na escama dos fios, o que possibilita que a cor penetre e se fixe. Podem causar irritações nas vias nasais, alergias e há um incômodo com o cheiro forte.[pic 1]

Conforme NR 15, anexo nº 11, agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e grau de insalubridade médio.

[pic 2]

- Guanidina É uma base, ou seja, um composto químico alcalino, por isso também é chamado de álcali (alkali). Ele está dentro de uma categoria chamada de alisantes a base de hidróxidos (assim como o hidróxido de sódio, lítio e potássio). O alisante propriamente dito é o carbonato de guanidina, que é obtido na hora da aplicação no cabelo através da mistura de dois compostos químicos: carbonato de cálcio com hidróxido de guanidina. O problema é que não pode ocorrer sua aplicação com qualquer outro produto que tenha amônia. A maioria das tintas de cabelo tem amônia, existem tintas que não têm amônia, então, por exemplo, usar a guanidina para alisamento e resolver pintar o cabelo com tinta a base de amônia (que possui chumbo) ou com henê, ou usar outro alisante a base de tioglicolato de amônio ou amônia, ocorrerá um corte químico, o cabelo cai todo, se parte e cai ao ser penteado, se torna muito frágil. Possui cheiro forte e irrita a pele.[pic 3]

- Tioglicolato de amônia É um mercaptano, ou seja, uma molécula com a presença de um grupo –SH (enxofre e hidrogênio – por isso o cheiro ruim). É um princípio ativo que serve para amolecer a fibra capilar promover a quebra das pontes de cistina e, com isso, deixar o fio maleável, para ser moldado como se desejar. Se pentear, ele alisa. Usado nos produtos de alisamento. [pic 4]

- Alquilfenol Etoxilato Encontrado em xampu e tintura de cabelo. Estudos indicam que são disruptores hormonal, extremamente tóxicos para peixes e bio-acumulativo no organismo.[pic 5]

- Formol Sinônimo: formaldeído, formalina, metil aldeído, metileno glicol, oxido de metileno, metanal, formalida 40, morbicida, BFV, formalite, aldeído fórmico, Yde, Ivalon, Karsan, Lysoform, Oxometano, Oximetileno. CAS 50-00-0[pic 6]

O formaldeído é um gás produzido mundialmente, em grande escala, a partir do metanol. Em sua forma líquida (misturado à água e álcool) é chamado de formalina ou formol – solução aquosa: 37 a 50% de formaldeído e 6-15% de álcool que tem função de estabilizante (IARC, 2004, OSHA, 2002).

O formol é um composto claro com várias aplicações, sendo usado normalmente como preservativo, conservante ou antisséptico nas formulações. Também é usado para embalsamar peças de cadáveres, é útil também na confecção de seda artificial, celulose, tintas e corantes, soluções de ureia, tiouréia, resinas melamínicas, vidros, espelhos e explosivos. O formol também pode ser utilizado para dar firmeza nos tecidos, na confecção de germicidas, fungicidas agrícolas, na confecção de borracha sintética e na coagulação de borracha natural. É empregado no endurecimento de gelatinas, albuminas e caseínas. É também usado na fabricação de drogas e pesticidas.

O formol é comprovadamente prejudicial (tóxico) à saúde quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele, via intravenosa, intraperitoneal ou subcutânea. Em concentrações de 20 ppm (partes por milhão) no ar causa rapidamente irritação nos olhos. Sob a forma de gás, é mais perigoso que em estado de vapor. Entre as principais reações resultantes do contato com a pele estão irritação, vermelhidão, dor e queimaduras. No caso de contato com os olhos, além das já citadas, lacrimação e visão embaraçada. A inalação pode causar até câncer no aparelho respiratório, dor de garganta, irritação do nariz, tosse, diminuição da frequência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Pode ainda causar graves ferimentos nas vias respiratórias, levando ao edema pulmonar e pneumonia. Vale destacar que pode ser fatal em altas concentrações.

A exposição crônica,

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