PROJETO INTEGRADOR FINAL DO MÓDULO DE SAÚDE E HIGIENE OCUPACIONAL
Por: Kleber.Oliveira • 14/7/2018 • 2.614 Palavras (11 Páginas) • 419 Visualizações
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Devido a isso, na seção seguinte será mostrado a Análise Preliminar de Riscos da empresa visitada.
2 VISTORIA NA EMPRESA RESTAURANTE DE QUERIDINHA
O mundo do trabalho tem sofrido intensas mudanças nos últimos anos, com a introdução de novas tecnologias que se refletem na aceleração do ritmo do trabalho, mudanças na organização do modo de produção, surgimento de novas profissões em detrimento de outras (QUEIROZ E SIQUEIRA, 2003).
No Brasil, frequentemente a produção de refeições exige dos operadores alta produtividade em tempo limitado, porém em condições inadequadas de trabalho, com problemas de ambiente, equipamentos e processos. Tais condições acabam levando a insatisfações, cansaço excessivo, queda de produtividade problemas de saúde e acidentes de trabalho (SANT'ANA et al, 1994).
A produção de refeições em cozinhas industriais deve atender não só as normas referentes às leis trabalhistas, como também normas que se referem às condições higiênico-sanitárias dos alimentos preparados.
O empreendimento Restaurante de Queridinha está localizado na cidade de São José do Egito, Pernambuco, mais precisamente no bairro Novo Horizonte, é um restaurante que esta no mercado de atuação a cerca de 20 anos, é administrada por Maria Aparecida, mais conhecida como Queridinha, nome que a empresa leva. Possui duas funcionarias que auxiliam tanto na cozinha como na limpeza diária do restaurante. O restaurante recebe diariamente cerca de 200 pessoas, e tem funcionalidade de segunda-feira a sábado das onze horas da manhã ate cerca das quatorze horas, sendo iniciada as atividades na cozinha as oito horas da manha. Possui como público alvo, pessoas físicas e jurídicas.
O restaurante possui uma sala de refeições reservada para os clientes, composta por:
- Dez mesas, cada uma com quatro cadeiras;
- Um self service;
- Pratos e talheres para o cliente se servirem;
- Embalagens para quentinhas;
- Uma balança;
- Uma TV de LCD;
- Um banheiro reservado para uso exclusivo dos clientes.
A cozinha semi-industrial localiza-se no interior do restaurante e esta separada do setor de alimentação por uma porta de madeira. Possui paredes em alvenaria, revestida em azulejo de cor clara. Piso cerâmico. Iluminação natural, através de portas e janelas e artificial através de lâmpadas. Ventilação natural. O seu interior é composto por:
- Dois fogões industriais, cada um com um bujão;
- Duas geladeiras;
- Uma batedeira;
- Um liquidificador;
- Duas pias;
- Uma mesa;
- Uma bancada
- Um depósito de alimentos não perecíveis.
Segundo a Norma Regulamentadora 17 (NR-17) do Ministério do Trabalho, a organização do trabalho deve ser adequada às características pisicofisiológicas dos trabalhadores, à natureza do trabalho a ser executado e deve levar em consideração, no mínimo, os seguintes aspectos:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório (forma de realizar o trabalho);
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo.
As doenças e acidentes de trabalho que podem acometer trabalhadores do setor alimentício, especificamente que realizam suas atividades em restaurantes são inúmeros, o que dificulta a realização de intervenções que diminuam a incidência e prevalência destes acometimentos (CASAROTTO, 2003).
Pode-se destacar também a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura do ambiente ocupacional, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento) [Costa 2000; Conceição e Cavalcanti, 2001], além dos riscos causados pelo ambiente físico, caracterizados por ruídos, umidade excessiva, temperatura elevada, e ventilação insatisfatória. Essas condições podem explicar a relação entre o trabalho em cozinha e problemas de saúde [Abreu et al., 2003].
Este trabalho servirá de ferramenta para busca de melhorias neste restaurante. Por isso houve a realização da Analise Preliminar de Riscos, anexada logo abaixo.
2.1 Análise Preliminar de Risco da empresa visitada
Figura 1 - Análise Preliminar de Risco da empresa
[pic 1]
3 PLANO DE INTERVENÇÃO PARA A EMPRESA “RESTAURANTE DE QUERIDINHA”
A falta de planejamento ergonômico no projeto das cozinhas, nos utensílios de trabalho associadas à manutenção deficiente dos equipamentos utilizados é responsável pelo grande número de acidentes e doenças ocupacionais (QUEIROZ E SIQUEIRA, 2003).
O equipamento de proteção individual, denominado usualmente pela sigla EPI, é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde dos trabalhadores (subitem 6.1, NR-06). A NR-06 define também o equipamento conjugado de proteção individual como sendo todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde no trabalho (BRASIL, 2013).
A NR-06 exige que o empregador forneça aos empregados EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) Para atender a situações de emergência.
Alguns acidentes de trabalho estão relacionados com o desenvolvimento da tarefa em si, como cortes e queimaduras. O exemplo do que pode ocorrer com
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