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Introdução a Engenharia de Segurança do Trabalho

Por:   •  22/11/2017  •  16.116 Palavras (65 Páginas)  •  391 Visualizações

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significa sustentado por três estacas ou mourões. O termo tripaliare,

influenciou vários idiomas, entre eles o português trabalhar, o francês travailler,

o espanhol trabajar e o italiano traballare.

No passado homem trabalhava apenas para ele mesmo, não plantava, mas

colhia os recursos que a terra pudesse lhe oferecer, ao esgotar esses recursos

ele migrava para outras regiões. Com a sua evolução o homem percebe que ao

manipular alguns materiais como pedras, pedaços de madeira, ele seria capaz

e caçar.

A caça exige muito mais esforço, planejamento e dedicação. O homem

caçador tornou-se, desde aquela época, escravo de seu trabalho. Somente

quando trabalhava bem conseguia alimentar-se e dar de comer à sua prole. O

trabalho passou a ser uma obrigação que deveria ser feita todos os dias.

Há mais de 12 mil anos, na pré-história do período neolítico surgiu a

agricultura surgiu basicamente a partir de duas observações. A primeira era de

que ao colocar alguns grãos na terra, esses seriam semeados, cresceriam e

dariam origem a muitas outras na plantas. Isso permitiu que nossa maior

riqueza na época, o alimento, se multiplicasse. A segunda Observação refere-

se ao fato do homem constatar que em alguns períodos era mais difícil caçar,

agricultura possibilitou ao homem se estabelecer em uma região.

Até esse momento da história o trabalho tinha um único propósito:

sobrevivência. Caso ele nos proporcionasse subsistência estava cumprido seu

papel. Surge timidamente o comércio que se inicia pelo processo de troca

direta. Concentrava-se principalmente em cidades que eram pontos de

passagem de peregrinações religiosas. Ele foi a primeira manifestação

institucionalizada de vontades mais elaboradas. Há cerca de 3000 anos, o

homem começou a não se contentar apenas em alimentar-se ele desejava

sabores diferentes e sensações inéditas.

Surgem nessa época os artesões que introduziram na sociedade a troca do

trabalho pela utilidade de seus produtos. Os seus afazeres eram realizados em

oficinas construídas nas casas dos próprios artesãos, utilizando poucas

ferramentas, energia humana, animal e hidráulica, para criar um produto único

e não padronizado.

Os primeiros objetos feitos pelo homem eram artesanais. Isso pode ser

identificado no período neolítico (6.000 a.C.) quando o homem aprendeu a polir

a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer

alimentos, e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais.

A partir do século XI, o artesanato ficou concentrado então em espaços

conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de aprendizes viviam com

o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento técnico. Este ensinava em

troca de mão-de-obra barata e fiel, recebendo ainda vestimentas, comida e

conhecimento. Criaram-se as Corporações de Ofício, organizações que os

mestres de cada cidade ou região formavam a fim de defender seus interesses.

1.1.2. O início da Era Industrial:

A industrialização começou a aparecer no chamado ``século das luzes´´,

o XVIII, e essa revolução surge de uma mistura de cientificismo, racionalismo,

ironia e auto-ironia. Vivíamos um momento de progressos em quase todos os

campos científicos -na física, na filosofia, na biologia -e nas artes

principalmente na música.

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do

processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na

qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima,

do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar

máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais

passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas

ficou conhecido por maquinofatura.

Imagem do filme tempos modernos

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma

evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa

desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma

Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica:

Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a

Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de

copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os

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