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Resumo do capítulo 2 de economia

Por:   •  14/12/2017  •  1.236 Palavras (5 Páginas)  •  390 Visualizações

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A teoria keynesiana consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até aquele momento, da sua época não funcionavam adequadamente em um novo contexto econômico, e aponta soluções para tirar o mundo da recessão. Segundo a teoria, o nível de produção nacional de uma economia é um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego, e inverte o sentido da lei de Say.

Para Keynes, é necessária a intervenção do Estado por meio de uma política de gastos públicos, chamando isso de principio da demanda efetiva. Seus argumentos influenciaram a política econômica dos países capitalistas e apresentam resultados positivos. Debates teóricos sobre aspectos desse trabalho duram até hoje, em três grupos: monetaristas, fiscalistas e pós-keynesianos.

Fazendo algumas generalizações, os monetaristas de maneira geral, privilegiam o controle da moeda e um baixo grua de intervenção do Estado, os fiscalistas recomendam o uso de políticas fiscais ativas e acentuado grau de intervenção do Estado e os pós-keynesianos enfatizam o papel da especulação financeira e, como Keynes, defendem um papel ativo do Estado na condução da atividade econômica.

Após as duas crises do petróleo a teoria da economia vem apresentando transformações e três características marcantes desse período são: consciência mais das limitações e possibilidades da aplicação da teoria, avanço no conteúdo empírico e consolidação das contribuições dos períodos anteriores. A teoria econômica passou a ter um conteúdo empírico com maior aplicação pratica através do desenvolvimento da informática. A teoria econômica caminha em muitas direções e várias revoluções aconteceram, desenvolvendo os mercados futuros e de derivados.

A teoria econômica tem recebido muitas criticas e abordagens alternativas. Nos marxistas e institucionalistas criticam a abordagem pragmática da ciência econômica e propõe que a Economia interaja com os fatos históricos e sociais. Segundo as escolas, se for excluído os fatos históricos e sociais, obtêm-se uma visão distorcida da realidade.

O marxista desenvolve uma teoria do valor-trabalho. Para Marx, o capital aparece com a burguesia, que se apropria dos meios de produção e o proletariado é obrigada a vender sua força de trabalho para sobreviver. Marx foi influenciado pelos movimentos socialistas utópicos, por Hegel e pela teoria do valor-trabalho de Ricardo. Enfatiza o aspecto político de seu trabalho, impactando não só na ciência econômica como em outras áreas do conhecimento.

Os institucionalistas dirigem suas criticas ao alto grau de abstração da teoria econômica e ao fato dela não incorporar em sua analise as instituições sociais, rejeitam o pressuposto neoclássico de que o comportamento humano seja racionalmente dirigido e resulte do calculo de ganhos e perdas marginais.

O afrouxamento quantitativo está inspirado nos preceitos da escola monetarista, que relaciona a atividade econômica à quantidade de moeda existente.

No Brasil, o impacto da crise financeira mundial significou uma redução da atividade econômica, diminuindo temporariamente o IPI, ação que pode ser vista como uma forma de estimular a atividade econômica pelo lado da demanda agregada, similar ao recomendado pela escola keynesiana. O Banco Central do Brasil aumentou a quantidade de credito no mercado, aplicando a receita monetarista de saída da crise. Assim, o pensamento de antigas escolas econômicas continua vivo.

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