Levantamento Planimétrico

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1 INTRODUÇÃO

Foi orientado aos alunos da disciplina Topografia I do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Goiás, pela professora Marina Alberti Macedo a realização de atividades em campo. A área levantada pela equipe 3 está situada desde a região em frente a cantina da Universidade até o local em declive do lado direito da mesma.

As operações realizadas em campo, com o objetivo de coletar dados para a posterior representação, denomina-se levantamento topográfico. Utilizando o método da poligonação (ou caminhamento), um processo que consiste na medida dos lados sucessivos de uma poligonal e na determinação dos ângulos que esses lados formam entre si, percorrendo os limites da poligonal, caminhando sobre ela.

2 OBJETIVOS

O objetivo deste levantamento topográfico é fazer a medição das distâncias de cada lado da poligonal, o cálculo de fechamento da poligonal (angular e linear), cálculo das irradiações e projeções cartesianas, cálculo das coordenadas das estações e detalhar a área levantada com a elaboração da planta topográfica planimétrica, com o auxílio do AutoCAD.

3 LOCALIZAÇÃO

O levantamento da poligonal foi feito na Universidade Estadual de Goiás (UEG), BR-153, nº 3105, Fazenda Barreiro do Meio, campus Henrique Santillo – Anápolis.

4 MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 MATERIAIS UTILIZADOS

Os materiais utilizados para as aulas em campo foram:

Piquetes (10 cm);

Estacas (30 cm);

Trena de fibra de vidro;

Balizas;

Pregos;

Marreta;

Tinta;

Pincel;

Folhas para anotações (caderneta de campo);

Caneta;

Calculadora Científica;

Teodolito digital;

Tripé.

4.2 MÉTODOS UTILIZADOS

Os métodos de levantamento planimétrico utilizados foram:

A trena: todas as distâncias foram medidas através da mesma;

Irradiação: este método consiste em localizar estrategicamente um ponto da poligonal;

Poligonação: medida dos lados da área determinada, e os ângulos internos formados.

5 PROCEDIMENTOS

5.1 Procedimentos realizados em campo:

Foi orientado, primeiramente, aos alunos da disciplina de Topografia I que fosse realizado o reconhecimento e implantação dos vértices da poligonal. A divisão das áreas foi efetuada em sala de aula (por sorteio) e cada equipe deveria fazer o reconhecimento em campo da sua área a ser levantada. Para efetivar o levantamento (reconhecimento) da poligonal seria necessário possuir os materiais já descritos em “Materiais Utilizados”. Em seguida, os alunos teriam que escolher os locais para implantar os piquetes que delimitariam a área a ser levantada.

O levantamento da poligonal pode ser definido como o conjunto de operações de campo (métodos, processos) executadas, geralmente, percorrendo o terreno, com o objetivo de coletar os dados espaciais (ângulos e distâncias) e informativos não espaciais (reambulação) que permitem a construção da planta topográfica. Este foi feito pelo método da Poligonação (ou Caminhamento). Este método consiste em percorrer o contorno de um itinerário definido por uma série de pontos, medindo-se todos os ângulos, lados e uma orientação inicial. A partir destes dados e de uma coordenada de partida, é possível calcular as coordenadas de todos os pontos que formam a poligonal. Utilizando o método da poligonação, cada equipe sai de um ponto com coordenadas conhecidas e retorna ao mesmo ponto.

Foram escolhidos cinco pontos, estrategicamente, de maneira que obtivesse maior visibilidade da área geral. Os cinco piquetes foram fixados ao chão, e assim foi possível iniciar as medições. Ao fazer o levantamento da poligonal é necessário identificar os ângulos formados pelos lados desta. Para medir esses ângulos foi utilizado um teodolito digital. Os alunos foram orientados a medir os ângulos zerando o teodolito no vértice anterior (o ponto de ré) e fazendo a leitura até o próximo vértice (o ponto de vante). Desta maneira os ângulos foram medidos no sentido anti-horário.

O processo de instalação do teodolito é demorado e requer certa precisão. Os exercícios de medição só podem ser iniciados após a instalação correta do equipamento. Como é um instrumento e de alto custo, alguns procedimentos devem ser seguidos à risca, para que seja fixado e estabilizado. O primeiro passo é identificar o ponto no qual se deseja analisar; o teodolito deve estar em cima do piquete (estação) escolhido. Depois o tripé deveria estar instalado na altura do peito de quem estava realizando as medições.

O tripé possui parafusos e travas em cada perna (que permitem o movimento das mesmas). As pernas do tripé não devem ficar fechadas nem abertas demais, é preciso buscar um equilíbrio, para obter estabilidade. Ao colocar o tripé, utiliza-se o fio de prumo para auxiliar na obtenção precisa do local do ponto. Quando o tripé estiver firme e exatamente sobre o ponto é hora de partir para o próximo passo, a instalação do teodolito.

No tripé existe uma base triangular na qual o teodolito fica estacionado. Esta base possui uma abertura no meio, com espaço de um parafuso (chamado de parafuso de fixação) que é responsável por prender o teodolito no tripé. Assim coloca-se o teodolito sobre essa base e o fixa. Para realizar a medição correta é indispensável o nivelamento do equipamento. É preciso nivelar