LAUDOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

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Vigas, de acordo com a NBR 15200/04 tabs. 08, 09, as vigas apoiadas em dois lugares devem terem larguras mínimas de 16 cm e c1 de 3,5 cm e 19 cm e c1 de 1,2 cm, de acordo com o levantado in lócus as vigas atendem as exigências da norma com segurança.

Lajes, de acordo com a NBR 15200/04 tab. 07 a largura mínima da nervura deve ser de 12 cm e c1 mínimo de 3,5 cm, verificou-se in lócus que as lajes são em concreto armado de 15 cm de espessura, com contrapiso e revestimentos de basalto e piso cerâmico totalizando 30 cm de espessura.

Além do descrito acima, o dimensionamento dos elementos estruturais em situação de incêndio da edificação em questão atendem os critérios das seguintes normas técnicas, NBR 5628/01, NBR 6118/2003, NBR 14931/2004, NBR 8681/2003, NBR 14432/2001.

Em relação ao TRRF a edificação segue o preconizado pela norma, mantendo uma resistência de 60 (sessenta) minutos dos elementos estruturais para edificações entre 12,00 m

3.3 Conclusão

A estrutura da edificação obedece às normas técnicas, mantendo uma resistência ao fogo por no mínimo 60 (sessenta) minutos, para que em situação de incêndio, seja mantida a estabilidade da estrutura por tempo suficiente para possibilitar a saída segura das pessoas e o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.

Bibliografia.

Para este estudo foi tomado como base:

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 08/2011 - Resistência ao fogo dos elementos de construção do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo

4. CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO/REVESTIMENTO E DIVISÓRIAS

4.1 Introdução

Conforme a RT Nº 11 – PARTE – 01, Anexo B, tabela 2, esta medida fora aplicada atendendo os critérios da IT N° 10/2011 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, assim como à Lei Municipal 3301/ 1991, com o intuito de estabelecer as condições a serem atendidas a fim de garantir o controle de materiais de acabamento e de revestimento.

4.2 Descrição de sistema

Segundo a tabela B.1 do Anexo B, para estes tipos de edificações do grupo “A e D” exige-se que os materiais de acabamento/revestimento e divisórias, sejam:

Para pisos: Classe I, II-A, III-A ou IV-A.

Para paredes e divisórias: Classe I, II-A ou III-A

Para teto e forro: Classe I ou II-A

Para tanto, a utilização dos materiais deverão atender os critérios de ensaios da NBR 9442/86 - Materiais de construção para paredes e tetos, ISO 1182, NBR 8660, ISSO 11925-2 e ASTM 662 para pisos.

4.2.1 Escritório

As paredes que limitam com a área do condomínio são de alvenaria rebocada com resistência ao fogo de no mínimo 2:00 h, material Classe I, incombustíveis conforme tabela A.2..

O forro é de concreto armado rebocado, materiais Classe I, incombustíveis conforme tabela A.2.

Os pisos são em porcelanato, material Classe I, incombustível conforme tabela A.1 anexa.

4.2.2 Estacionamentos

Paredes que limitam com a circulação são em alvenaria, resistentes a 2:00 h de fogo material de classe I, incombustível conforme tabela A.2 anexa.

O forro é concreto armado rebocado, material Classe I, incombustível conforme tabela A.1 anexa.

O piso da área dos estacionamentos e de cimento alisado, material de Classe I, incombustível conforme tabela A.2 anexa.

4.2.3 Circulações e caixa da escada

Paredes que limitam com as áreas privativas são em alvenaria, resistentes a 2:00 h de fogo material de Classe I, incombustível conforme tabela A.2 anexa.

O forro é concreto armado rebocado, material Classe I, incombustível conforme tabela A.1 anexa.

O piso das circulações é em porcelanato e na escada são de material de Classe I, incombustível conforme tabela A.2 anexa.

4.2.4 Apartamentos

Paredes que limitam com a circulação são em alvenaria, resistentes a 2:00 h de fogo material de classe I, incombustível conforme tabela A.2 anexa.

O forro é concreto armado rebocado, material Classe I, incombustível conforme tabela A.1 anexa.

Os pisos das áreas privativas são de porcelanato, material de Classe I, incombustível conforme tabela A.2 anexa.

ANEXO A

Tabelas de classificação dos materiais

Tabela A.1: Classificação dos materiais de revestimento de piso[pic 1]

Notas:

Fluxo crítico – Fluxo de energia radiante necessário à manutenção da frente de chama no corpo de prova.

FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.

Dm – Densidade ótica específica máxima corrigida.

Δt – Variação da temperatura no interior do forno.

Δm – Variação da massa do corpo de prova.

tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.

Tabela A.2: Classificação dos materiais exceto revestimentos de piso[pic 2]

Ip – Índice de propagação superficial de chama.

Dm – Densidade específica ótica máxima.

Δt – Variação da temperatura no interior do forno.

Δm – Variação da massa do corpo de prova.

tf