A historia da automação industrial e conceitos
Por: Ednelso245 • 28/10/2018 • 3.242 Palavras (13 Páginas) • 346 Visualizações
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Esse foi um grande salto tecnológico, que alguns anos mais tarde, proporcionara, o melhor controle das suas linhas, e processos, substituindo o trabalho manual, ou seja, o início da automação.
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Desenvolvimento da automação industrial
Podemos dizer que automação industrial de certa forma começou no século XVIII, com a criação das maquinas a vapor, propiciando a substituição de alguns trabalhos artesanais por maquinas, ganhando tempo, eficiência, e reduzindo os trabalhos “braçais”.
Na história da automação por volta de 1788, James Watt inventou um mecanismo chamado regulador centrifugo, onde era considerado uma das primeiras automações divulgadas da automação, o primeiro sistema com realimentação, ou seja, um sistema de malha fechada, criando um regulador de velocidade, com duas esferas, fazendo um sistema que unia a hidráulica e pneumática, fazendo a melhoria de uma máquina a vapor.
James Watt, melhorou um sistema de uma máquina a vapor, aplicando então a este sistema de controle.
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Figura 1. Regulador centrifugo
[pic 2]
Fonte: Arsip Blog (2015) :
James watt, com essa teoria e inovação convencia que a máquina a vapor fosse considerada por grandes filósofos, a melhor invenção para as grandes indústrias, já pensando no que se poderia obter no futuro com o aperfeiçoamento destas maquinas.
Com toda essa evolução, as demandas por produtos, estruturas e equipamentos, aumentavam, fazendo o crescimento então da indústria como um todo, e, por conseguinte, começando a haver uma “competição” entre o campo fabril. Com a concorrência, começaram então, os estudos para melhorar ainda mais a eficiência, obter um controle melhor, de maior qualidade.
Em meados do século XIX, cientistas como Michael Faraday e André-Marie Ampére, desenvolveram estudos com as relações elétricas e eletromagnéticas, através de condutores, na qual era induzido a corrente elétrica, gerando então um campo magnético, capaz de fazer as movimentações de alavancas. Com essa invenção as maquinas vapores começavam a dar espaço a outros mecanismos mais inteligentes e eficientes, com utilização da corrente elétrica circulando por condutores e a interação com imãs ou eletroímãs, havia um princípio de acionamentos automáticos.
Então, com o aumento da concorrência havia necessidade de inovar, adquirir vantagens, foi desta forma que surgiu a ideia de obter dispositivo de comandos. No ano de 1837 que os cientistas William Fothergill Cooke, Charles
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Wheatstone e Edward Davy descobriram e desenvolveram os chamados relés, que rapidamente causaria uma evolução imensa nas fabricas, dando continuidade à evolução, e de uma vez por todas, o começo da era da automação.
No ano de 1838 Davy, fez a primeira patente dos chamados relés, e dizia: “Eu reivindico o modo de se fazer sinais telegráficos ou comunicações entre um lugar distante para outro pelo emprego de relés ou circuitos metálicos através da operação por correntes elétricas” (tradução da própria patente).
Sendo assim então com estes princípios começaram a surgir novas invenções, como por exemplo o telefone de Alexander Graham Bell, onde se foi substituído após o telefone totalmente eletrônico.
Figura 2. Relé telefônico[pic 3]
Fonte: Instituto Newton C. Braga (2012)
Com a evolução dos estudos entre as relações elétricas e eletromagnéticas em 1947, os relés juntamente com os princípios da eletricidade e magnetismo, proporcionaram a criação dos transistores, um dispositivo que permitiria controlar a passagem de corrente elétrica.
A partir da criação dos transistores, foram então criados os processadores, e até nos dias atuais os processadores são utilizados como base para os processadores mais modernos.
A automação começava a "tomar corpo", as empresas automobilísticas, já tinha seus primeiros e principais objetivos alcançados, pois com toda essa nova tecnologia, já produziam em massa, com maior rapidez e qualidade. Ainda faltava algo, ou seja, não haviam muitas opções para se apresentar aos clientes, uma vez que o cliente solicitava algum acessório diferente, ou até mesmo cores de carros diferentes, demorava-se meses para a produção do mesmo, devido a necessidade de se fazer variações nos circuitos, aumentando os tempos de setups, tornando os
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inviáveis, pois demandava muito tempo e tornava o produto mais caro.
Entendendo a necessidade de maior flexibilidade a General Motors no Estados Unidos, com base nas necessidades, e desejos de seus clientes, começou então a buscar novas tecnologias para ampliar seu portfolio, para melhor atendimento e satisfação ao cliente , visando uma liderança de mercado, foi assim então, que em 1968 a GM contratou uma empresa chamada Allen-Bradley (um empresa que já tinha atuação no mercado elétrico, na qual produzia contadores e dispositivos elétricos) solicitando a mesma, o desenvolvimento de novos dispositivos, que pudesse tornar sua linha mais flexível, para ser mais eficiente e produzir outras configurações de seu produto (carros) de forma lucrativa, e satisfatória ao seu cliente, então a empresa Allen-Bradley buscou conhecimentos, e fabricou um equipamento chamado CLP (Controlador Logico Programável), fazendo assim que substituíssem grande parte dos relés, de forma muito mais eficiente, mais rápido e flexível aos processos.
O CLP funcionava de forma simples e eficiente, via linguagens de programação simplificada, sua rápida capacidade de modificação de comandos e programação, facilitavam e colocavam as empresas com essa tecnologia embargadas, a frente de seus concorrentes, em contrapartida. Em 1969, Estados Unidos e países do continente europeu foram os primeiros beneficiados com essa tecnologia, onde mais tarde, aproximadamente nos anos de 1980 chegara ao Brasil.
O CLP, é um dispositivo na qual possui uma memória programável, onde o operador consegue armazenar programações diferentes,
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