O Conceito básico de competição empregado na economia da organização industrial
Por: Evandro.2016 • 1/12/2018 • 2.804 Palavras (12 Páginas) • 427 Visualizações
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Quando passam a serconfrotadosospríncipios de prosperidadeeconômica e desenvolvimento social, se estabelece um paradoxo. Para Prothero, a partir dos anos 1990 surge uma busca por soluções para as desigualdades sociais e ambientais, a atenção da sociedade se volta para o consumo, que passa a se questionar como o progresso foi atingido nas sociedade ocidentais. Considera-se que esse progresso tem base na racionalidade econômica. Enquanto as ideias que defendem a racionalidade econômica têm o objetivo de promover uma boa qualidade de vida aos cidadãos, que é disponibilizada por meio da capacidade produtiva das empresas e da organização dos indivíduos na sociedade (HOLLIDAY; SCHMIDHEINY; WATTS, 2002), em contraponto, o pensamento ambientalista incide justamente na alteração destes paradigmas, deslocando o eixo da racionalidade econômica para a ecológica (LAYRARGUES, 2000).
Notamos traços de racionalidade econômica na Anglo American. A empresa trabalha como um viés de garantir um bom desenvolvimento ao redor das comunidades que atua para minimizar os seus impactos ambientais e possui diversas parcerias para garantir o bem estar de seus empregados e comunidade. Podemos citar como exemplo a parceria da empresa com a Technoserve, organização sem fins lucrativos que promove soluções em negócios, que está implementando um programa de empreendedorismo em diversos municípios onde a organização atua. Além disso a empresa atua também em parceria com a Women in Mining, que promove o emprego, retenção e progresso das mulheres no setor de mineração.
Tensões Organizacionais e Nível de Complexidade das Organizações
Smith e Lewis (2011) classificaram tensões organizacionais em quatro categorias que representam as principais atividades e elementos da organização: aprendizagem (conhecimento), participação/pertencimento (identidade/relações interpessoais), organização (processos) e execução (objetivos). Descrevendo os conflitos, ou melhor, tensões entre essas quatro categorias, desenvolvem uma teoria do paradoxo, com proposições em torno do conceito de paradoxo como “elementos contraditórios, porém interrelacionados, que coexistem e persistem ao longo do tempo” nas organizações. Essa Teoria prescreve um modelo integrador, denominado de equilíbrio dinâmico. Nesse ponto, os autores apresentam uma distinção clara entre as tensões organizacionais: paradoxo (simbolizado pelo yin-yang), dualidade (contradições internas), dilema (simbolizado por uma balança) e dialética (contradição entre tese e antítese solucionada pela síntese, integração temporária que, com o tempo, encontrará nova oposição).
O motivo de tensão no clima organizacional pode ser desde um simples desentendimento e chegar até a uma acirrada briga por um cargo mais alto. No operacional, é comum ver pessoas deixando de se falarem e outras ainda chorando pelos cantos, lamentando e resmungando. O resultado disso interfere diretamente nos demais da operação, principalmente se são pessoas de uma mesma seção ou mesmo de seções separadas, mas que uma depende do trabalho da outra.
Na abordagem institucional, a aprendizagem humana é entendida como um processo cumulativo, baseado tanto nas experiências passadas, incorporadas na coletividade, como nas experiências correntes dos indivíduos, racionais e oportunistas (NORTH, 1996 apud CARVALHO; VIEIRA; GOULART, 2005). Argyris e Schön (1996) acrescentam à teoria os conceitos de aprendizagem de circuito único e de circuito duplo. No primeiro circuito, a ação organizacional é corrigida quando ocorrem resultados não esperados e modificações no ambiente (que constituem um sistema de retroalimentação), embora as normas vigentes e estratégias associadas sejam mantidas. Novo conhecimento é produzido para ajustar as ações, mas o processo não apresenta hiatos epistêmicos (problemas). No segundo, a aprendizagem de circuito duplo ocorre quando a revisão do erro requer a alteração das normas, estratégias e pressupostos. Ambos são processos adaptativos, mas o segundo se apresenta como um processo de criação de conhecimento permeado pelo questionamento da pertinência das normas de funcionamento (MORGAN, 1996).
Na Anglo American, eles estimulam os funcionários a crescerem na empresa e propondo condições idéias de trabalho. De certa forma, o incentivo para isso é ambiente de trabalho seguro, produtivo e estimulante, com vastas oportunidades, remuneração competitiva e reconhecimento real. Ainda assim, há diversos programas para desenvolvimento e formação de novos líderes. A Anglo deixa bem claro a importância dos funcionários e o compromisso que ela se propõe com aqueles que trabalham na empresa, minimizando as tensões e complexidades que podem ser geradas na organização. Fato é que em 2016 a Anglo recebeu o prêmio de terceira melhor empresa para se trabalhar no estado pelo Instituto Great Place to Work. A companhia concorreu na categoria Grandes, que são as empresas com mil ou mais empregados. O resultado da pesquisa da entidade é baseado na avaliação do nível de confiança dos empregados em cinco dimensões: credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem.
SMITH, Wendy K.; LEWIS, Marianne W. Toward a Theory of Paradox: a Dynamic Equilibrium Model of Organizing. Academy of Managament Review, v. 36, n. 2, p. 381-403. 2011.
CARVALHO, Cristina A.; VIEIRA, Marcelo M.F.; GOULART, Sueli A. Trajetória Conservadora da Teoria Institucional. Revista de Administração Pública, v. 39, n. 4, p. 849-874. 2005.
MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
ARGYRIS, Chris; SCHÖN, Donald A. Organizational learning II: theory, method, and practice. Reading, MA: Addison-Wesley, 1996.
Instrumentos de Controlee Produção de Sustentabilidade
O The Natural Step é um guia com condiçõesfundamentais para umasociedadesustentável, construídas a partir de um consenso de cientistas, e com umametodologiapara o planejamento de negócios e tomadas de decisões. É destinado a empresas, organizações e pessoas que desejamcontribuir para o desenvolvimentosustentável da sociedade. FoicriadonaSuéciaem 1989 por omédicooncologista, Karl-Henrik Robert, emrespostaàscrescentespreocupações com problemas de saúdepúblicadecorrentes do aumento de toxinas no ambiente, das práticasatuais de utilização de recursosnaturais e da necessidade de medidasefetivas e de consensogeral para alcance da sustentabilidade
Osconceitos do TNS (The Natural Step) permitem que osadministradores do mais alto escalão das companhiasencarem
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