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Resumo do artigo: “Configuração Empreendedora ou Configurações Empreendedoras?

Por:   •  24/11/2018  •  1.843 Palavras (8 Páginas)  •  322 Visualizações

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rapidamente a visão de diversos autores

sobre empreendedorismo e depois se aprofundar nos estudos de três deles:

Schumpeter, McClelland e Drucker.

Os conceitos de empreendedorismo apresentados possuem foco

tanto em recursos, capacidades e produção quanto no comportamento

humano. Podem ser voltados para a produção de novas riquezas, percepção

de novas oportunidades e o uso de métodos inovadores e por fim três

correntes de pesquisa são comentadas: o resultado da ação dos

empreendedores (estudada basicamente por economistas), o motivo pelo qual

empreendem (área dos psicólogos e sociólogos) e como empreendem (foco de

estudiosos de diversas áreas).

Schumpeter é conhecido por seus estudos no desenvolvimento

econômico e acredita que o empreendedorismo é um fator importante para

alcançá-lo. Para o autor, a atividade empreendedora é considerada por

aspectos econômicos, cujo centro se dá pela inovação e é guiada pelo

interesse em aquisição de bens. Segundo Shumpeter, empreendedorismo se

dá através do desenvolvimento de novas formas de produção e não somente

pela criação de novas empresas, assim, é definido como “a realização de

novas combinações, sendo o empreendedor o indivíduo cuja função é realiza-

lo”. Essas novas combinações citadas acima surgem em cinco formatos: novos

bens, novos métodos de produção, novos mercados, novas fontes de matérias

primas e novas organizações.

O próximo pesquisador em que o artigo se baseia é McClelland, um

psicólogo que estudou o comportamento empreendedor como um dos motores

do desenvolvimento econômico. Para ele o comportamento humano e o papel

social são partes do empreendedorismo e ele tinha como principal objetivo

descobrir a motivação que levava uns indivíduos a empreender e outros não.

Essa motivação foi definida por McClelland como a necessidade de realização

que “é tida como um traço de personalidade do indivíduo que se caracteriza por

uma forte motivação para a excelência, para a obtenção de resultados ótimos

em relação a um conjunto de padrões e um forte desejo de sucesso”.

Com base em estudos históricos e experimentos em laboratórios,

McClelland pretendia encontrar a relação entre a necessidade de realização e

o desenvolvimento econômico e chegou à conclusão que “as pessoas com alta

necessidade de realização, em geral, procuram assumir responsabilidade na

busca de soluções para problemas, tomando iniciativas por vontade própria;

necessitam feedback rápido sobre seu desempenho; e costumam estabelecer

metas desafiadoras e, nesse sentido, assumem riscos moderados em ações

nas quais julgam ter controle sobre a possibilidade de sucesso”.

Segundo os autores do artigo, McClelland identifica como caracterí

stica do comportamento empreendedor o uso do dinheiro como medida de

resultado, restringindo a atividade ao mundo das relações econômicas. Porém,

eles alertam que para não haver entendimento errôneo é preciso deixar claro

que a satisfação da necessidade de realização se dá pela ação bem-sucedida;

o dinheiro serve como um indicador/feedback e não como uma motivação.

O terceiro autor analisado no artigo é Peter Drucker. Conhecido por

seus estudos na área administrativa, Drucker analisa o empreendedorismo

como uma disciplina de conhecimento humano que pode ser adquirida em nível

individual e organizacional, sendo assim um traço do comportamento e, não da

personalidade. Para ele, a inovação é um instrumento que deve ser usado

continuamente no ato de empreender e o indivíduo deve buscar sempre

oportunidades e atividades que geram mudanças inovadoras na sociedade ou

economia. Essa busca pela inovação deve ocorrer, segundo Drucker, através

do monitoramento de sete fatores: “o inesperado (sucesso ou fracasso);

Incongruência da realidade (diferenças entre o que é, parece ser e deve ser);

necessidades de processo; mudanças na estrutura de mercado ou indústria;

demografia; mudanças de percepção, humor ou significado (cultura); e

conhecimento novo”.

Para Drucker, a ação empreendedora deve cuidar de pontos como o

produto (busca por novidades), oportunidades de novos empreendimentos,

mensuração do desempenho e estimulo à inovação dentro da organização. O

estudioso deixa evidente que a administração empreendedora vale tanto para

novas empresas quanto para as já existentes.

Uma breve analise sobre os três pesquisadores citados permite uma

comparação entre seus estudos. Para Schumpeter

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