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O Levantamento Taqueométrico

Por:   •  22/2/2018  •  2.956 Palavras (12 Páginas)  •  369 Visualizações

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3 MATERIAIS E ACESSÓRIOS

A realização dos procedimentos de campo e de escritório baseou-se na utilização dos materiais listados abaixo:

- 1 (um) nível óptico;

- 1 (um) tripé;

- 2 (duas) miras;

- 1 (uma) calculadora científica;

- 6 (seis) cadernetas de campo;

- 1 (um) pincel; e

- Tinta para parede

4 PROCEDIMENTOS DE CAMPO

4.1 INSTALAÇÃO DO TEODOLITO

O método descrito a seguir foi repetido para cada um dos seis vértices da poligonal, materializados no solo por piquetes de madeira de seção quadrada de 4 cm.

O procedimento inicial consistiu no posicionamento do tripé sobre o ponto materializado no terreno. Abrindo as pernas do tripé e liberando as travas reguladoras da extensão e retração de suas pernas, buscou-se posicioná-lo de modo que suas pernas permanecessem equidistantes em relação ao ponto topográfico. Nessa etapa, denominada instalação do equipamento, é ideal que a base do tripé fique situada numa posição confortável para o operador, de modo a evitar fadiga durante a operação de medição. Almejou-se manter a máxima horizontalidade do tripé, garantindo a visualização do ponto topográfico através do orifício existente na base do tripé.

Com o tripé seguramente fixo ao solo, o teodolito foi retirado de sua caixa e acoplado à base do tripé. A fixação do instrumento deu-se pelo parafuso de fixação, localizado na base do tripé, e enroscado na base do teodolito.

Adequadamente instalado sobre o tripé, procedeu-se com a centragem do equipamento. Em um primeiro estágio, identificado como “grosseiro”, promoveu-se a calagem do teodolito através da extensão das pernas do tripé, observando o nível de bolha esférico. Movimentando-se as pernas do tripé, buscou-se deslocar a bolha do nível esférico em direção ao centro deste.

Em seguida, procedeu-se à calagem no nível “fino”, recorrendo aos parafusos calantes e ao nível tubular. Selecionou-se aleatoriamente dois dos três parafusos calantes, promovendo-se a centralização da bolha, no nível tubular, em relação a estes. Os parafusos calantes foram girados em sentidos contrários, propiciando o deslocamento da bolha em direção ao centro do nível tubular. Posteriormente, girou-se a alidade do teodolito em 90°, de modo que o nível tubular se tornasse paralelo ao terceiro parafuso calante. Assim, somente este foi girado, acarretando nova calagem a nível tubular. O teodolito então retornou à posição original e foi novamente calado em função dos dois parafusos calantes iniciais, sendo logo então girado 90°, como anteriormente, e calado nessa posição novamente. O procedimento supracitado foi repetido até que o nível tubular se comportasse de modo centralizado para qualquer posição assumida pela alidade do teodolito.

Realizadas as técnicas citadas acima, o teodolito mostrou-se perfeitamente centralizado.

4.2 LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO DA ÁREA

Os procedimentos descritos nesta seção foram repetidos para cada um dos seis vértices da poligonal, garantindo que toda a extensão da área selecionada fosse abrangida pela metodologia taqueométrica. O levantamento iniciou-se com a instalação do equipamento no vértice 1 da poligonal e foi encerrado quando do posicionamento deste sobre o vértice 6 da poligonal, percorrida em sentido anti-horário.

Com o teodolito adequadamente estacionado sobre o ponto topográfico, procedeu-se com a medição da altura do aparelho em relação ao piquete. Utilizando-se a trena, quantificou-se a distância vertical entre a extremidade superior do piquete e a marca localizada na lateral da alidade do goniômetro, que determina a intersecção dos eixos de rotação (principal, secundário e de colimação).

Posteriormente, um dos acadêmicos posicionou a baliza na posição de ré em relação à estação onde se localizava o teodolito. Liberando os movimentos rotacionais da alidade e da luneta, alinhou-se o fio estadimétrico médio da lente objetiva com o pé da baliza. Travando o movimento da alidade, pressionou-se OFSET no display do teodolito, zerando o ângulo horizontal nesse ponto. Logo em seguida, promoveu-se a substituição da baliza pela mira, que foi então posicionada no mesmo ponto onde antes se encontrava o diastímetro. Liberando o movimento rotacional da luneta, a mesma foi basculada com o objetivo de identificar a vertical do ponto onde se encontrava o teodolito, para o fornecimento posterior do ângulo zenital z (dimensionado no sentido horário, desde a vertical do ponto até a linha de visada, variando de 0 a 180°).

Ajustando os focos da objetiva e dos retículos estadimétricos, estes foram posicionados sobre um ponto qualquer ao longo da mira verticalizada. Travando a rotação da luneta, fez-se a leitura do ângulo zenital z, assim como dos fios estadimétricos superior, inferior e médio. Fornecendo valores precisos para as casas métricas, decimétricas e centimétricas, a incerteza foi deslocada para a casa milimétrica. Dessa forma, foram obtidos os dados necessários para calcular a distância entre o ponto de ré e a estação vigente.

Tendo coletado todos as informações pertinentes à posição de ré, o operador da baliza deslocou-se até a posição de vante em relação à estação onde o equipamento encontrava-se estacionado. Liberando os movimentos rotacionais do teodolito, e já com os fios estadimétricos visíveis na lente objetiva, girou-se a alidade do equipamento, de modo a fazer com que os retículo médio da luneta coincidisse com o pé da baliza posicionada em vante. Com o ângulo horizontal zerado na posição de ré, procedeu-se com a leitura do ângulo interno à estação. Em seguida, o goniômetro foi desmontado e deslocado para o vértice subsequente da poligonal, assumindo uma nova estação.

Todos os dados coletados nessa etapa do trabalho foram anotados na caderneta de campo, que consta na seção Apêndice deste mesmo documento.

5 PROCEDIMENTOS DE ESCRITÓRIO

Munido dos dados obtidos em campo por meio do método taqueométrico, foi requisitada ao grupo a determinação das informações a seguir:

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