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Gerar reflexão para o desenvolvimento do TCC

Por:   •  23/12/2017  •  4.106 Palavras (17 Páginas)  •  297 Visualizações

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“Essa é uma das maiores oportunidades para construção civil mundial no combate as mudanças climáticas. No Brasil, por exemplo, as edificações consomem anualmente 44% do total de energia elétrica do País. O caminho para alcançar a eficiência energética é o investimento em projetos bioclimáticos com uso, quando possível, de energias renováveis”, recomenda. Com o uso racional de recursos é possível reduzir entre 30% e 40% o consumo de energia e de água.

De acordo com o comitê temático da água do CBCS, a construção civil é responsável por exorbitante parte do consumo de água potável no mundo. Em áreas urbanizadas chega a ser de cerca de 50% da água potável fornecida à região, podendo chegar a 84% como ocorre na cidade de Vitória (ES), de acordo com a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan). O uso adequado de fontes alternativas de água em substituição à água potável pode ajudar a reduzir esse valor em 30% a 40% colaborando para a mitigação dos impactos causados pela construção civil no meio ambiente.

O cronograma de implementação seria nas etapas, não sendo possível estabelecer datas, pois variaria com cada projeto

Estudo de caso (pesquisa de como realizar, custo)

Elaboração do projeto (definições de escopo, estratégia e implementações)

Implementação do projeto

Monitoração do projeto

Conclusão da obra

Avaliação do sucesso

Eloy F. Casagrande Júnior

Apesar do setor da construção civil ser um importante setor para a economia do país, há um grande impacto ambiental causado por esta atividade que não recebe a atenção que devia.

Estima-se que a construção civil consome 50% dos recursos naturais extraídos do planeta e também seja responsável pelo uso de cerca de 2/3 da madeira natural, sendo que grande parte disto ou é ilegal ou retirada de florestas não manejadas adequadamente. A escassez de algumas matérias-primas tradicionais da construção civil já exerce influência no preço dos produtos, dificultando o uso.

Além de extrair recursos naturais, a produção de materiais de construção também gera poluição: poeira, CO2. O processo produtivo do cimento necessariamente gera CO2 gás importante no efeito estufa. De acordo com o professor Vanderley John, da Universidade de São Paulo (USP), para cada tonelada de clinquer produzido mais de 600 kg de CO2 são gerados. As medidas de produção ambiental de outras indústrias e o crescimento da produção mundial do cimento faz com que a participação do cimento no CO2 total gerado tenha mais que dobrado no período 30 anos (1950 e 1980). Outros materiais usados em grande escala tem problemas similares.

Finalmente, se tem uma grande quantidade de resíduos (entulho) gerada nas cidades. Isto é facilmente percebido pelas inúmeras caçambas metálicas que poluem visualmente a paisagem urbana e que servem como um indicador do desperdício de materiais que ocorre no setor. O volume de entulho de construção e demolição gerado é até duas vezes maior que o volume de lixo sólido urbano. Em São Paulo o volume de entulho gerado é de 2.500 caminhões por dia. Os valores internacionais oscilam entre 0,7 a 1 t./habitante ano.

A situação se agrava quando se sabe que na maioria das cidades brasileiras estes resíduos são depositados clandestinamente. Estes aterros clandestinos tem obstruído córregos e drenagens, colaborando em enchentes, favorecido a proliferação de mosquitos e outros vetores, etc, levando boa parte das prefeituras gastar grande quantidade de recursos públicos na sua retirada.

Desde o começo de julho deste ano, o Sebrae-PR vem realizando reuniões de trabalho para discutir com o setor da construção civil, representado pelos empresários, Sinduscon-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), IEP (Instituto de Engenharia do Paraná) e instituições de ensino (Cefet-PR, UFPR e PUC), a fim de elaborar um programa de competitividade e sustentabilidade para o setor, focado em edificações.

Não é uma tarefa fácil, mas toda iniciativa é bem vinda. Diante de vários grupos temáticos que discutem o setor, identificou-se o problema da alta tributação, a falta de financiamento público, um mercado estagnado, a informalidade, a baixa capacitação técnica, o difícil acesso a novas e mais eficientes tecnologias e a questão ambiental, entre outros.

O grupo temático da área de meio ambiente tem a preocupação em estabelecer programas de conscientização e capacitação que atinja desde o dono da construtora, até o engenheiro e o pedreiro, a fim de diminuir os impactos do setor. Na questão do entulho, por exemplo, é sempre bom lembrar sobre a resolução n.º 307 do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), de 5 de julho de 2002, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Apesar de já estar em vigor, ainda é lenta a movimentação do setor e do poder público para cumprir com a lei.

Os resíduos de construção e demolição consistem em concreto, estuque, telhas, metais, madeira, gesso, aglomerados, pedras, carpetes etc, que em grande parte podem ser reciclados. A separação e a reciclagem destes resíduos podem tornar o custo de uma obra mais baixo e diminuir também o custo de sua disposição. Somente a sua separação na obra e posteriormente nas caçambas, já significam um menor número de viagens de caminhões pela cidade, além de economizar no bolso do construtor ou do cliente.

Outro aspecto importante é começar-se a projetar edificações dentro dos princípios da construção sustentável. O uso de materiais não convencionais, como o tijolo solo-cimento por exemplo, significa economia de recursos naturais na produção da obra, assim como aplicar técnicas da arquitetura bioclimática e conforto ambiental significa economia de energia e água durante o uso da edificação. Uma obra com melhor qualidade certamente terá valor agregado. A escolha é nossa, pois as tecnologias e o conhecimento estão aí, basta aplicá-los.

TERCEIRA CITAÇÃO

Não é novidade que a Construção Civil é uma das principais engrenagens da economia mundial que oferece muitas oportunidades no mercado de trabalho, em diferentes níveis

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