GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO: Implantação da metodologia TPM em uma empresa de tecidos micro encapsulados Malharia Nantec

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2.4 Detalhamento dos Pilares da TPM 19

2.4.1 Manutenção Planejada 19

2.4.2 Manutenção centrada na confiabilidade 20

2.4.3 Segurança, Saúde e Meio Ambiente 24

2.4.4 Manutenção Autônoma 25

2.5 Estudo de caso: Manutenção Autônoma na malharia Nantec 26

2.5.4 Plano de limpeza 27

2.5.5 Plano de inspeção 27

2.5.6 Plano de lubrificação 29

2.5.7 Ordem operacional 30

2.5.8 Cálculo do OEE 30

3 Conclusão 30

4 Referências 30

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INTRODUÇÃO

Segundo Souza (2006), a sociedade vive um período de transformações, na qual a busca pela competitividade nas empresas se reflete na capacidade de atender com velocidade e flexibilidade as necessidades do mercado consumidor e dentro deste contexto, a usabilidade dos equipamentos envolvidos nesta vantagem competitiva, passou a ter importância estratégica. Logo, a gestão da manutenção é um mecanismo que traz confiança nos sistemas de transformação, de maneira a atender os clientes, combinando fatores, como a diminuição dos tempos do ciclo de produção e de custos, somados ao aumento da qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

Com o advento da globalização e o acirrado mercado competitivo, delineou-se a estratégia das organizações com foco na busca pela produtividade, através do uso de metodologias de programas de qualidade, a exemplo da implementação da Manutenção Produtiva Total (TPM).

De acordo com Carrijo (2008, apud Nakajima, 1989), o objetivo do TPM é melhorar a eficiência dos ativos, através da redução da quebra de maquinas, de uma melhor utilização dos equipamentos e da redução de perdas nas fases do processo produtivo.

Sendo assim, tendo por base o cenário da estratégia do uso do TPM, este trabalho tem por objetivo descrever e detalhar os pilares da Manutenção Produtiva Total, bem como sugerir uma análise de implementação desta ferramenta de qualidade na fábrica de Nanocapsulas de mentol, sendo para tanto utilizado uma metodologia de caráter descritivo pautada em pesquisa bibliográfica.

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APRESENTAÇÃO

O presente trabalho baseia-se na linha de produção da Smart Meshes Mentol, uma malha de poliéster composta por microencapsulados de mentol, fabricados pela malharia Nantec.

A malharia Nantec é uma empresa cujo produto core é a malha de poliéster microencapsulada, um produto intermediário, cujo objetivo é promover uma sensação de frescor no corpo de acordo com o gradiente de temperatura do mesmo.

A malha de poliéster prevê um tempo de produção de 415,7 minutos por lote e o projeto da fábrica disponibiliza a capacidade total de produção de 100 toneladas de malha mensais, porém como respaldo de produção, a fábrica trabalha inicialmente com 80% da sua capacidade.

A linha de produção deste produto é composta por seis máquinas, sendo estas o tear, máquina de tingimento, abridora, rama, revisadeira e enroladeira, dispostas de tal maneira, que a sequência de produção seja obedecida, atendendo ao modelo de flow shop, no qual o produto percorre um fluxo pré-determinado.

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1 MANUTENÇÃO

Souza (2006) utiliza duas definições de manutenção, a primeira elaborada pela Associação Francesa de Normalização, como sendo um conjunto de ações que permitem restabelecer um bem para seu estado específico, ou medidas para garantir um serviço. Já a segunda é de acordo com Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo a supervisão, com o objetivo de manter ou colocar um item em um estado que este possa realizar a função requerida, podendo ainda haver uma modificação do item.

Ainda para Souza (2006), existem três tipos de serviços de manutenção e são utilizados como instrumentos para aumentar a produção, reduzir tempo perdido e diminuir custos, sendo eles: Manutenção Corretiva, Manutenção Preventiva e Manutenção Preditiva.

- Manutenção Corretiva

Para Souza (2006), Manutenção Corretiva é a atividade técnica que corrige uma falha identificada em alguma parte do equipamento. Existem diversas formas de um sistema falhar e cada forma causa um efeito diferente na operação global. Ainda para o autor, estas falhas podem ser definidas em função dos efeitos que exercem, como:

- Ausência total e completa da função que lhe compete;

- Ausência parcial da função que lhe compete, podendo haver ou não reparabilidade da falha;

- Disponibilidade de peças reservas no almoxarifado;

- Qualificação técnica da equipe de manutenção;

- Ferramentas disponíveis nas caixas dos profissionais e oficinas;

- Dispositivos auxiliares disponíveis ou possíveis de serem preparados;

- Tempo médio entre falhas semelhantes no mesmo componente;

- Tempo médio para reparo de falhas semelhantes;

Segundo Souza (2006), a Manutenção Corretiva gerar informações para análises de performance, repetibilidade da falha e outros parâmetros sobre os equipamentos. Portanto para realizar-se a Manutenção Corretiva, é necessário a formação de uma equipe que saiba coletar e analisar essas informações. Para o autor, além disso, são necessárias oficinas adequadas para que os serviços de manutenção possam ser concluídos rapidamente. Estes serviços tendem a se tornar repetitivos ao longo do tempo, fazendo com que os responsáveis pelo processo adquiram maior velocidade no serviço e ao mesmo tempo que introduzam materiais e técnicas