Exp. Ondas Estacionárias
Por: SonSolimar • 2/4/2018 • 1.384 Palavras (6 Páginas) • 337 Visualizações
...
[pic 7]
[pic 8]
[pic 9]
(I)[pic 10]
A equação (I), por apresentar o produto de uma função de por outra de , não corresponde a uma onda estacionária, que é de forma geral . Assim, a equação (I) descreve uma onda que não se propaga.[pic 11][pic 12][pic 13]
Um importante fato sobre as ondas estacionárias é que em uma dada posição da onda, as oscilações em torno daquela posição se dão com amplitude constante.
2.2. Modos Normais de vibração
Para a situação anteriormente descrita, nas extremidades fixa, a corda não pode oscilar e tem, portanto, amplitude é nula nesse ponto. Estes pontos são chamados de nós e a distância entre dois nós consecutivos é . Assim, a condição de onda estacionária numa corda de extremidades fixas será:[pic 14]
, n = 1,2,3... (II)[pic 15]
Como o comprimento do fio () é relacionado com o comprimento de onda pela equação e a equação que relaciona a frequência com o comprimento de onda, temos:[pic 16][pic 17][pic 18]
[pic 19]
[pic 20]
Onde .[pic 21]
Outra relação importante para a descrição matemática das ondas é a relação entre a densidade linear da corda vibrante , a tração que atua nela e a velocidade da onda a se propagar, A relação é descrita na equação IV.[pic 22][pic 23][pic 24]
(IV)[pic 25]
Substituindo a equação (IV) em (III), obtemos a expressão:
(V)[pic 26]
3.PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
3.1 – Materiais utilizados no experimento de Ondas Estacionárias
- Base vibratória;
- Corda homogênea;
- Corda de densidade variável;
- Fita métrica;
- Dinamômetro.
3.2 – Metodologia: Ondas Estacionárias
O experimento de ondas estacionárias foi dividido em duas partes, a primeira consistiu na relação entre força de tração e comprimento de onda e a segunda na refração produzida com uma corda de densidade variável, ou seja, composta por dois fios de espessura diferentes.
A primeira etapa foi realizada através da fixação de um barbante com dois fios no equipamento já montado, sendo aplicado posteriormente no dinamômetro uma força de tração igual a 0,30 N para que então o equipamento fosse ligado e posto à vibrar em frequência máxima, deixando constante durante três modos de vibração e variando somente no quarto devido à necessidade de obtenção de quatro ventres. A partir da variação da força no dinamômetro foram observados quatro modos de vibrações sendo anotados a intensidade da força e o comprimento de onda correspondente a cada modo de vibração.
A segunda etapa consistiu na fixação de um barbante com diferentes densidades lineares na proporção de um para quatro no equipamento, o equipamento foi então ligado e posto a vibrar em frequência média. Em seguida o dinamômetro foi ajustado até a obtenção da onda estacionária conforme a da figura 2 e então foi medido o comprimento da corda fina e da corda grossa.[pic 27]
[pic 28]
Fig.2 – Fenômeno de refração em uma corda
4.RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir do experimento descrito anteriormente, foram obtidos os seguintes dados presentes na tabela 1.
Tabela 1: Dados obtidos
Nº de nós
Nº de ventres
F(N)
(m)[pic 29]
(m²)[pic 30]
1º
2
1
0,60
0,4720
0,2238
2º
3
2
0,22
0,3147
0,0990
3º
4
3
0,11
0,2360
0,0557
4º
5
4
0,10
0,1888
0,0356
Com os dados presentes na tabela 1 foi possível obter a razão entre como mostra a tabela 2.[pic 31]
Tabela 2: Razão entre força e comprimento de onda ao quadrado.
Medição
(N/m²)[pic 32]
1º
2,6810
2º
2,2218
3º
1,9750
4º
2,8090
Gráfico F versus feito no Origin (força de tração em função do comprimento de onda).[pic 33]
Gráfico 1: Força x Comprimento de onda
[pic 34]
Gráfico F versus feito no Origin (força de tração em função do comprimento de onda ao quadrado).[pic 35]
Gráfico
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