Resenha sobre o filme "A onda"
Por: Sara • 29/10/2017 • 2.533 Palavras (11 Páginas) • 685 Visualizações
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Durante a noite, parte da classe se reúne para espalhar o novo símbolo do grupo “ A Onda” grupo nas ruas com adesivos e pichações. Em certo momento, Tim se oferece para pichar o topo de uma estrutura de metal muito alta e a escala, arriscando sua vida em nome do grupo.
Quinta – feira , quarto dia de aula
Os alunos sugerem que o grupo tenha uma saudação para se cumprimentarem e fazem um movimento com o braço que remete ao movimento de uma onda, que é aprovada pelo professor e o resto da turma. No intervalo do mesmo dia, Karo procura o professor para conversar, dizendo que a experiência está saindo do controle, e ele pede para ela se transferir de sala, já que não está satisfeita. Após a aula, Wegner é chamado pela coordenadora da escola, que o surpreende quando diz ele tem seu apoio.
No final da tarde, Wegner chega em casa e se assusta com Tim à sua espera, que numa atitude estranha se oferece para ser guarda-costas do professor, pois acredita que ele precisa de proteção. Com pena do aluno, deixa que ele entre em sua casa e jante com ele e com sua esposa, que se incomoda com a presença do garoto.
A noite, enquanto acontece uma festa dos membros d’A Onda, Karo escreve um manifesto e distribui pela escola, para que os alunos vejam no outro dia pela manhã.Em uma cena paralela, ocorre uma briga entre A Onda e um grupo de anarquistas, que se revoltaram porque o símbolo d'A Onda foi pichado em cima do deles. Para acabar com a briga, Tim saca uma arma que carregava em sua mochila, o que assusta a todos, espantando os anarquistas e preocupando os colegas. Para tranquilizá-los, ele diz que a arma é de festim. Enquanto isso, Karo e Mona, duas alunas que saíram do grupo, discutem estratégias para acabar com A Onda.
Sexta – feira – Ultimo dia do curso.
Wenger vê no jornal uma matéria com a manchete: “O que significa esse símbolo?”, seguida por uma foto estampando o símbolo d’A Onda pichado por Tim na prefeitura. No caminho para a escola, o carro do professor é atacado por anarquistas, e ele fica ainda mais assustado. Nessa manhã, ele começa a perceber que seus alunos estão levando a experiência a sério demais e, na escola, discute com a turma e ordena que escrevam em uma folha o que a experiência daquela semana significou para eles. No mesmo dia, ocorre um campeonato de pólo aquático e os alunos só permitem que entrem no estádio quem estiver uniformizado com uma camisa branca. Karo e Mona, impedidas de participar por se recusarem a usar a camisa, entram por um outro portão e distribuem panfletos de manifesto contra “A Onda” pelas arquibancadas, gritando “Parem com A Onda!”, o que causa uma briga entre os torcedores. Enquanto isso, os alunos que estão jogando pólo começam a brigar entre si, provocando um grande tumulto que resulta na suspensão do jogo. Mais tarde, o professor tem uma briga séria com sua esposa quando ela tenta alertá-lo dos perigos de sua experiência.
Enquanto isso, Karo briga com Marco por seu envolvimento com A Onda, e ele acaba batendo na namorada. Imediatamente, percebendo a que ponto havia chegado, ele se assusta por não se reconhecer mais e corre até a casa do professor. Wegner está lendo as redações dos alunos sobre A Onda quando Marco chega. Ele conta que agrediu a namorada, argumentando que estava transformado depois do experimento e por isso aquilo deveria acabar. Imediatamente, Wegner convoca o grupo para uma reunião marcada para sábado, em um auditório da escola, para decidir o futuro d’A Onda.
No dia seguinte, com todos os alunos reunidos, Wenger entra no auditório. Tim pergunta ao professor se poderia ficar na frente para ter uma visão melhor, ao que ele consente e então demanda que todas as portas sejam trancadas para que não haja interrupções. Então, começa a ler fragmentos das redações escritas pelos alunos e faz uma dramatização sem que o grupo saiba, dizendo que o projeto não pode acabar e que A Onda é a solução para o país, que se espalhará por toda Alemanha. A turma aplaude, exceto por Marco, que contesta dizendo que os alunos estão sendo manipulados por ele. Wegner ordena que os alunos levem o “traidor” para a frente do auditório e pergunta: “O que vamos fazer com o traidor?”.
Um aluno responde que não sabe, pois estava apenas obedecendo o professor, e este diz: “E você o trouxe aqui somente por que eu mandei? É isso que fazem na ditadura. Entenderam o que aconteceu aqui?” Nesse momento, os alunos percebem que aquilo era uma encenação e se dão conta do quanto estavam envolvidos no movimento, perdendo a capacidade de pensar por si mesmos.
O professor então retoma a questão do primeiro dia – se eles achavam que uma ditadura seria possível atualmente na Alemanha – e demonstra como aquilo que estavam vivendo era exatamente uma ditadura: os membros do grupo se achavam melhores que os outros, excluindo quem não concordava com eles.
Então, ele pede desculpas por ter ido longe demais com o experimento. Os alunos se mostram muito perturbados com a situação, especialmente Tim. Em um ato de desespero, ele saca sua arma e a aponta aos colegas, ordenando que todos permanecessem na sala, acusando o professor de tê-los enganado. Um dos alunos diz que as balas são de festim. Para provar que eram de verdade, Tim atira e acerta o ombro do colega. “A Onda era a minha vida!”, diz.
O professor, para quem agora Tim mirava a arma, tenta acalmá-lo e pede que solte o revólver e Tim obedece Porém, quando o professor se vira de costas para socorrer o aluno ferido, pensando ter acalmado a situação, Tim coloca a arma em sua própria boca e, atirando, comete o suicídio.
Na cena seguinte, o professor é levado por policiais para uma viatura enquanto encara as pessoas que estão na rua da escola: a esposa, os alunos, alguns pais e a imprensa.
Na cena final, o professor aparece, já na viatura, levando suas mãos à cabeça. A imagem congela com o foco em seu rosto, que carrega uma expressão de desespero, como se naquele momento ele tomasse consciência da proporção que sua experiência alcançou.
ANÁLISE
Até que ponto o ser humano realmente se conhece?
Até que ponto calculamos o impacto que nossas ações, mesmo as pequenas, têm na vida de outras pessoas?
O autoconhecimento, a chave para a iluminação de nossas tendências obscuras, é a única forma de garantir que a personalidade consciente não se esfacele em proveito da personalidade inconsciente .[1]
Vimos
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