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A Utilização da nanotecnologia na construção de estruturas inteligentes

Por:   •  20/12/2018  •  2.332 Palavras (10 Páginas)  •  353 Visualizações

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- DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO

A nanotecnologia é a junção de tecnologia e ciência que já existe há muitos anos, mas que no decorrer do tempo atingiu grandes avanços, um dos objetivos é a facilidade de detectar problemas, até futuros na construção civil, e a agilidade que dará ao mestre de obra para desenvolver seu trabalho de forma mais ágil, os materiais usados na construção também serão veiculadas a esse método sendo eles: o concreto e os tijolos onde iremos explanar no decorrer do trabalho.

A proposta dessa resenha crítica sobre o tema “aplicação da nanotecnologia em estruturas civis inteligentes”, é mostrar a importância, seus benefícios e suas vantagens na construção civil, e por falta de informações é um assunto pouco desfrutado no ramo da engenharia, e o intuito aqui é explanar esse grande método.

Com isso, o foco dessa resenha crítica, foi implementar a nanotecnologia na construção, para que assim venha alcançar fatores positivos na Engenharia.

- POSICIONAMENTO CRÍTICO

O autor do artigo diz que a nanoteclogia tem o potencial de se fazer uma construção mais rápida, segura e ainda mais barata, contudo, o que se vê na realidade é que esta tecnologia ainda não está disponível no nosso mercado de trabalho para todos. Nota-se que ainda estamos engatinhando quanto às revoluções da nanotecnologia, uma vez que essas novas tecnologias não são acessíveis e a população nem sequer sabem o seu significado e ainda mais elas não são assim tão baratas quanto se diz. Fala-se tanto que a nanoteclogia é isso e aquilo e que irá revolucionar o futuro, pode até ser que isso aconteça, mas se a sociedade que irá receber essa inovação não souber se adaptar a tal situação de nada adiantará uma inovação se o beneficiário não souber manuseá-la.

Com uma linguagem simplificada e com poucos termos técnicos e com explicações bem demonstradas, os autores falam sobre o uso da nanotecnologia no desenvolvimento das inovadoras infra-estruturas inteligentes e também o uso de nanoparticulas no uso dos agregados como o cimento, que visa assim prever rachaduras e outras intemperes, e, além de ter um preço mais acessível. Porém, é de se discordar em algumas partes, pois por teoricamente haver mais segurança e uma melhor prevenção de acidentes e o seu preço ser proporcionalmente mais caro para uma obra, o que pode afetar ou não o mercado em geral, por poder haver um pouco de rejeição por partes dos profissionais das áreas, pois podem continuar a usar os antigos agregados devido a seu preço possivelmente mais baratos isso quando vier a ser usada em grande escala porque e apesar de que a nanotecnologia tenha sido apresentada ao mundo em 1959, pelo o físico americano, Richards P, Feynman ela ainda tem um grande percurso para seu aperfeiçoamento para o uso mais habitual.

Com o desenvolvimento dessa tecnologia surgiram vários tipos de agregados como o concreto ”perimetral Topmix” que possibilita o melhor escoamento da água sobre a superfície do mesmo. Acredita-se, que possa ajudar também na prevenção de acidentes como aquaplanagem na pista.

O uso dessas tecnologias podem sim ajudar na sintetização de novos cimentos com curagem rápida e melhor enrijecimento como nos tijolos, porém devido a pouca habitualidade no uso do mesmo pode acarretar em desastres em longo prazo, pois ainda não sabemos como os novos agregados vão reagir nas intemperes que deve ser um ponto a se pensar.

O artigo texto proposto traz a idéia do uso da nano tecnologia na construção civil porem e um pouco cedo para usar em grande necessitando ainda de mais estudos, pois pode ser usada para a nossa melhoria de vida e segurança nunca se esquecendo dos riscos que a mesma traz.

A adição de nanotubos ao cimento Portland (cimento composto de clínquer e de adições que distinguem os diversos tipos existentes, conferindo diferentes propriedades mecânicas e químicas a cada um) é como se microscópicos cabos de aço fossem acrescentados ao material, gerando uma proteção no concreto que pode chegar a 200 MPA (mega Pascal).

O produto final, que no Brasil ainda se limita aos laboratórios, já é apontado como o ideal para obras de infra-estrutura e construções submarinas, devido à baixa porosidade.

O cimento-nanotubo de carbono, como cientificamente é chamado, ainda não chegou ao mercado devido ao alto custo de sua produção. Quando as pesquisas começaram, comparativamente um saco de 50 quilos não saía por menos de mil vezes mais do que uma embalagem do produto convencional. Os estudos atualmente são para melhorar esta relação custo-benefício. Neste sentido, um dos trabalhos com melhor resultado ocorre na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). O Laboratório de Nanomateriais do Departamento de Física da UFMG desenvolveu um método em que os nanotubos são gerados a partir da produção do próprio cimento Portland. Através desse método percebeu-se que o clínquer, componente básico do cimento Portland, é um agente fértil para a geração de nanotubos.

Como o clínquer é resultante de processo de calcinação em altas temperaturas, torna-se um bom suporte para o ancoramento de nanopartículas de metais de transição. Assim, consegui-se enriquecer o clínquer diretamente.

Com a experiência da UFMG, o custo para gerar o cimento-nanotubo de carbono caiu para quatro vezes mais do que a produção de um cimento Portland convencional. Com isso, já foi obtido o registro de patente nacional do material e agora ele passa por uma série de avaliações para especificar propriedades e conjunto de aplicações.

Apesar de toda essa inovação, de que estará no mercado um cimento de alta qualidade, de que essa nanotecnologia e tecnociência estão revolucionando o mercado com seus novos produtos tais como nano-silica, lodo de nano, nanotubos de paredes múltiplas oxidadas, matriz de fibra de polímero etc, vê-se que todos esses instrumentos e produtos não são baratos, a exemplo do cimento onde que segundo o texto um saco de 50 quilos custa em média mil vezes a mais do que um convencional, e aqui conforme estudos da UFMG, o mesmo produto produzido custará em media de quatro vezes. É uma discrepância muito grande de preços sobre um mesmo produto que possui as mesmas características. Como uma pessoa que possui um poder aquisitivo menor irá adquirir um produto desses e aplicar em sua construção se é caro.

É até interessante a composição do sistema de concreto, se não fosse a limitação de sua aplicabilidade. O autor do artigo relata que o concreto permite manusear com segurança

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