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O Sensoriamento remoto e Recursos Florestais

Por:   •  12/12/2018  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  297 Visualizações

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Dentre as principais aplicações do SIG desenvolvidas pelas empresas: 1) planejamento em nível de microbacias hidrográficas, balanço hídrico do empreendimento e modelagem de erosão laminar; 2) mapeamento de risco de incêndios florestais e auxílio ao planejamento preventivo; 3) mapeamento da produtividade dentro do talhão e sua relação com atributos físicos; 4) planejamento da diversidade entre os talhões, análise da influência da paisagem na fauna e na flora das áreas naturais; 5) mapeamento da distribuição espacial de variáveis climáticas, nas áreas plantadas; 6) logística de transporte de madeira.

O uso do sensoriamento remoto no estudo dos recursos florestais fornece três níveis: a extensão da cobertura vegetal, o tipo de floresta e as propriedades biofísicas e bioquímicas da floresta. O monitoramento é baseado na interação da radiação eletromagnética com os alvos e a análise do sinal de retorno, a plataforma orbital possui dois sensores, o óptico e o radar de abertura sintética (SAR) ativo.

No mapeamento e monitoramento das áreas florestais são feitos a partir de imagens-frações onde as imagens coletadas sofrem uma redução de dimensionalidade dos dados e realce das informações, onde dois projetos mais utilizados para esses fins são PRODES e DETER. O sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER), a operação do sistema ocorre em duas etapas, onde é utilizado o SIG para processar as imagens MODIS, classificando e comparando com as últimas imagens coletadas, na segunda etapa os dados são armazenados em um banco de dados geo-relacional. O Projeto de Monitoramento de Desflorestamento (PRODES), utiliza imagens de satélites da classe LANDSAT.

A estimativa dos parâmetros biofísicos florestais, os estudos têm encontrado relações não-lineares positivas entre o retro espalhamento e a biomassa aérea, com a saturação da resposta ocorrendo em diferentes níveis, dependendo do comprimento de ondas utilizado, sua acurácia depende da estrutura das florestas, e condições do solo, todos esses dados podem ser obtidos pelo SAR, tem seu funcionamento a parti de impulsos eletromagnéticos emitidos na velocidade da luz e retornam em ecos na mesma velocidade, a formação das imagens tem a relação entre a distância da antena e intensidade do eco. Diferente da classificação óptica, esse tipo de classificação de cobertura florestal explora as diferenças na macroestrutura entre estandes de diferentes espécies, idade ou densidade.

- CONCLUSÃO

O uso sensoriamento remoto, SIG se tornaram indispensáveis para o setor florestal devido alta aplicabilidade na coleta de informações, e na otimização das atividades em vários setores. O sucesso do sensoriamento remoto, entretanto, quando resultados dessas pesquisas são transferidas para organizações que têm o poder de usar essas informações na política de decisão sobre o uso e manejo sustentado dos recursos florestais. Apesar de ter tomado o setor florestal com essa nova tecnologia, ainda deve ser desenvolvida na aplicação, treinamento e pesquisa.

- REFERÊNCIAS

INPE, PRODES. Disponível em: http://www.obt.inpe.br/OBT/assuntos/programas/amazonia/prodes>. Acessado em: 19 de outubro de 2017.

IPEF - Sistemas de informações geográficas: aplicações florestais. Disponível em: http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr28/cap01.pdf>. Acessado em: 19 de outubro de 2017.

INPE, Sistema de Detecção de desmatamentos em tempo real. Disponível em: http://www.obt.inpe.br/deter/ajuda1.html>. Acessado em: 19 de outubro de 2017.

Revista Ceres, Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas

aplicados ao estudo dos recursos agronômicos e florestais. Disponível em: http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3443>. Acessado em: 19 de outubro de 2017.

Scielo, Ciência e Cultura - Sensoriamento Remoto e Recursos Naturais da Amazônia. Disponível em: . Acessado em 19 de outubro de 2017.

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